Dirigiu até a casa da Yoko Haruno, assim que estacionou desceram correndo para não pegar a chuva fina que ainda caia, Sakura abriu a porta entrando sendo acompanhada do moreno que olhava tudo apreensivo, tirou os sapatos indo atrás de Sakura que pegou sua mão o reconfortado.
— Sakura minha linda graças a Deus chegou, Shino me ligou avisando que irá atrasar a trazer as crianças pois está chovendo muito na estrada.
— Obrigada Tia pelo aviso - observou a tia olhando para Sasuke.
— Tia esse é Sasuke ele já esteve aqui.
— Sim me lembro, prazer - estendeu a mão que fora apertada
— Minha avó está ocupada?
— Não, venha - levou ambos até o escritório entrando avistaram a senhora lendo um livro sentada em um sofá vermelho de carmuça, Sakura adentrou se aproximando da senhora tocando - lhe o ombro.
— Oh minha neta estava tão distraída.
— Sei bem, Sasuke quer lhe falar - sentou há frente da avó no outro pequeno sofá, a matriarca encarou o moreno que os olhos estreitos e o mandou sentar com um gesto de mão
— Bom em que posso ser útil jovem?
— Senhora primeiramente vim me desculpas por não contar a verdade na última vez que vim.- esperou o gesto de cabeça para prosseguir - Eu quem me casei com Kaori a primeira vez e tive uma filha com ela.
—Interessante prossiga - ela o olhava e passava as vezes para as mãos entrelaçadas da sua neta com o Uchiha.
— Nunca amei aquela mulher mais a criança é meu maior tesouro e foi criada com as regras, comportamentos e índole da minha família, não trará nenhum mal para sua casa. - respirou fundo apertando mais a mão de Sakura - peço que me permita ser esposa de sua neta.
— Porque acha que irei permitir tal coisa? Se não amou a primeira esposa como garantirá que amará minha neta?
— Sakura mudou muita coisa em mim, uma dela é sobre o amor, sem ela não sou ninguém e nada na verdade, peço que me dê um voto de confiança, senhora Haruno - soltou a mão da mulher se ajoelhando a frente da anciã que olhava para o moreno e soltou um riso.
— Levante - se rapaz, se é tão estúpido de se ajoelhar na frente de uma senhora gaga és digno de levar essa senhorita ao altar, minha neta sofreu muito e quero que prometa a fazê - lá feliz.
— Claro que irei - levantou beijando as mãos da senhora que passou a mão na cabeça de Sasuke sorrindo.
— Seja feliz minha Sakura - a rosada levantou abraçando a avó
— Que o casamento seja feito no nosso templo e traga sua família para cá Sasuke.
— Obrigado senhora Yoko.- abaixou a cabeça a cumprimentando e recebeu um abraço da senhora Haruno que sorria.
— Larga de bobagem será meu neto- Sakura viu a deixa o pegando pela mão levando - o para a sala de estar.
— Viu já está entrando no clã.
— Na verdade eu quem irei tirar você daqui - riu a abraçando
— Falando nisso, preciso de um favor seu.
— Sakura telefone para você - Sakura ergueu a sobrancelha estranhando se levantou indo até o escritório. Pegou o telefone atendendo
— Sakura falando
— Senhora aqui é o detetive Sai preciso que a senhora venha a delegacia de Konoha ainda hoje se possível — olhou as horas do relógio em cima da mesa "18:35 da noite"
— Certo irei, mais poderia me adiantar o assunto.
— Só pessoalmente senhora.
— Ok - desligou voltando a sala encontrando Sasuke
— Terei que ir a konoha, era o detetive pedindo para que eu fosse até lá ainda hoje.
— Estranho vou te levar lá.
—Obrigada - virou- se para Yakusiho - faça Amaya e Hiro fazerem as lições volto amanhã cedo
— Ok - caminhou até o quarto pegando uma pequena bolsa colocando algumas peças a fechou rapidamente indo ao encontro de Sasuke
—O que houve filha?
— Avozinha irei em konoha na delegacia mas volto amanhã.
— Kami- sama lhe proteja. -agradeceu saindo para o carro rapidamente entrando, Sasuke entrou no banco do motorista dando partida.
— Sakura o que você iria me pedir?
— Era justamente sobre a pessoa que está preso Kabuto, preciso de um advogado para ajudar ele na soltura. - Sasuke mudou a marcha ficando sério
— Isso é sério, Sakura mesmo ele sendo seu ex-marido ele é uma pessoa perigosa.
— Na verdade ele não é perigoso, somente foi influenciado e além do mais é pai dos meus filhos, mesmo não aceitando o que ele fez tenho o dever de ajuda - lo, já que dei minha palavra.
— Você tem um bom coração até demais - Sakura sorriu olhando a estrada, ouviu o celular tocar atendendo
— Mãe onde você tá?
— Hiro mamãe volta amanhã, estou com tio Sasuke não se preocupe, filho você e Amaya tomem banho, façam a lição e se comportem direitinho.
— Tá mamãe— desligou guardando o celular. Olhou de relance para Sasuke que estava sério.
— Que cara emburrada!
— Nada só pensando em porque te chamar tão tarde - puxou a mão da noiva acariciando
— Também tô achando estranho mais veremos quando chegarmos.
O restante da viagem ambos estavam pensativo, a chuva estava fina e a estrada com pequenos nevoeiros, assim que chegou em konoha partiram para delegacia. Estacionou o carro na entrada, Sakura olhou o relógio no painel do carro - 21:00 da noite, vamos - Sasuke assentiu saindo, Sakura estava em pé do outro lado e entrelaçaram os dedos adentrando o recinto.
—Boa noite, o investigado Sai me pediu para vim aqui.- questionou a recepcionista
— Qual seu nome?
— Sakura Haruno
— Sim, me siga por favor - a policial se levantou adentrando o local com Sakura e Sasuke.
— Investigador a senhora Haruno está aqui.- falou na porta
— Mande -a entrar - Sai informou fazendo a policial se virar abrindo a porta para que o casal passasse.
— Sakura desculpe o inconveniente mais o assunto é delicado para tratar por telefone.
— Sim pode falar.- ouviram a porta abrir e o delegado adentrar o local
— Dr.Yamato o que está acontecendo? - Sakura o questionou sentindo a tensão no ar.
— Kabuto foi assassinato aqui dentro da delegacia, hoje durante o dia, já estamos averiguando o ocorrido - Sakura se sentou arregalando os olhos.
— Como assim? - esperou o delegado se sentar a olhando
— Irei te contar em detalhes.
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Superação
Storie d'amoreSakura Haruno é uma mulher de fibra e trabalhadora, se sacrificou na criação de seu filho Hiro de 10 anos e sua filha Amaya de 8 anos, Sakura lutava constantemente para afastar seu ex-marido de perto dos filhos pois o considerava uma má influência n...