Esperança

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Corria por entre as ruas de San Francisco, tentava me esconder da chuva que caia fortemente naquela noite. Estava molhada ou melhor encharcada e não podia se quer pensar em dormir fora ou esperar a chuva passar, deveria chegar em casa antes das 20:00 horas da noite.

Chegou na avenida principal e esticou a mão fazendo sinal para o táxi parar, entrou no veículo informado o endereço, fazendo o senhor dar partida no veículo, não era tão longe de onde estavam, mas naquele momento era uma eternidade, batia a preocupação "Como eles estariam?", olhou pela janela e via muitas pessoas se abrigando embaixo de marquises e toldos esperando assim cessar a chuva para irem para suas casas, estava aflita e distraída que nem percebeu quando chegou na rua onde situava sua casa, o carro parou. Retirou a nota da bolsa pagando ao motorista 20 dólares e desceu do veículo correndo, secou a mão molhada na calça e tocou a campainha ouvindo os gritos do outro lado da porta fazendo seu coração se acalentar, ao ver a porta se abrindo e revelando sua mãe com uma cara estranha ao vê-la.

— Boa noite mãe.

— Isso é horas? Pelo amor de Deus sabe que eu não aguento ficar nem meia hora a mais com os dois?!

— Mãe eles são crianças, sabe que eu trabalho o dia todo e eles só vem após a escola, por favor me ajuda!

— Te ajudar mais? - Viu sua mãe dar meia volta caminhando para dentro, suspirou tirando o casaco e fechando a porta ao entrar, deixou a bolsa e o casaco na estante ao lado da porta. Caminhou passando pela sala indo até onde sabia que encontraria seus filhos, mal cruzará a porta do quarto e ambos pularam em cima.

— Mamãe.

— Oh meus amores saudades de vocês. - Beijou a testa do mais velho de 5 anos e logo após a sua pequena de 3 anos. - Brinquem mais um pouco assim que a chuva parar iremos embora.

— Tá mamãe. - O mais velho respondeu puxando a irmã.

— Filha venha aqui por favor. - Suspirou levantando indo ao encontro do pai que estava na porta.

— Boa noite pai, está bem?

— Boa noite, estou sim, vamos na cozinha, precisamos conversar. - Seguiu abraçada ao pai até o local, entrou sentindo um cheiro maravilhoso que ali estava.

— Pai - Falou puxando a cadeira se sentando, seu pai fez o mesmo a olhando - eles estão dando trabalho?

— Claro que não meu anjo, amo meus netos, diferente dos seus irmãos que nem ao menos aparecem.

— Você sabe que agora eles estão morando em outro estado sendo assim é mais difícil virem, sabe que Hidan trabalha em uma fábrica e Yahiko em uma transportadora. - Puxou o pote de biscoitos que tinha ali na mesa os comendo.

— Sakura - Sua mãe chegou olhando a filha que a encarava, pegou o pote o tampando fazendo o sr. Haruno revirar os olhos - Te falar uma coisa que eu acho absurdo é aquele demônio do seu ex-marido não pagar uma pensão decente e você se mata de trabalhar.

— Mãe, vou fazer o que se ele não pensa nos filhos? Kabuto já é adulto o suficiente e não vou mais me matar para tentar algo, já está na justiça. Se é para ele me ajudar ele irá fazer, senão eu não posso fazer nada. - Suspirou pegando o biscoito das mãos da mãe.

— Ele nem ao menos vem ver as crianças. - Sua mãe suspirava cansada.

— Mebuki deixe-a, Sakura sabe como criar os filhos e por isso mesmo se separou daquele vagabundo.

— Obrigado Kizashi pelo apoio de marido! - Sakura reparou quando sua mãe foi até o fogão mexendo com brutalidade nas panelas até ouvir um grito vindo da sala a fazendo levantar de imediato e correndo até onde estava seus filhos.

SuperaçãoWhere stories live. Discover now