The Unlikely (Tom Hiddleston Fanfiction)

86 - Don't be scared... Your destiny may keep you warm

— Eu sabia! — Alakija quase gritou. — Sabia que Sally tinha que estar envolvida nisso!

— Nem o blog e nem a ideia foram dela — lembrou Phuong.

— Ainda assim... — Niamh bufou. — Ela participou do ataque.

— Ela e aquelas seguidoras dela — Thao fez uma careta.

— Custou — Molly tomou a palavra —, mas conseguimos descobrir a real identidade da mentora da ideia, a autora do blog de "hate".

— Era para termos imaginado... — Alakija se ajeitou na cadeira. — A mulher criou o blog de ódio ao Hiddleston, claro que deveria estar por trás dessa sórdida. Mas agora a justiça será feita! — deu um murro na mesa.

— Então... — Phuong fez um muxoxo. — É nesse ponto que a história fica complicada.

— Ai... — Niamh levou a mão à testa. — O que foi agora? Ela por acaso tem o mesmo advogado que o Fassbender?

— Mesmo que tenha — apressou-se Thao —, com todas provas que vocês juntaram, nem ele poderia salvá-la.

— Ela não mora aqui — Molly disse rapidamente e o silêncio se fez à mesa. — Ela nem mora no Reino Unido.

— E de onde é esse demônio? — praguejou Niamh.

— Da Alemanha... — Phuong crispou os lábios.

— Claro! — Alakija trincou os dentes. — A vadia é muito esperta. Usou a idiota da Sally e suas sombras para fazer o trabalho sujo por ela.

— E o que faremos agora? — Thao inquiriu, nervosa.

— A única coisa que podemos fazer... — Phuong ergueu os ombros. — Vamos entregar tudo o que juntamos nas mãos de nossos amigos e ver o que conseguem fazer.

— Será que o advogado deles conseguirá resolver esse — Molly fez aspas com os dedos — "incidente diplomático"?

— Se ele vai conseguir pegar ou não a alemã — Niamh se inclinou para falar mais baixo —, eu não sei... Mas o destino de Sally e aquelas outras duas está selado!

≈≈

A enfermeira pôs o aparelho de medir pressão no braço de Mandy e começou a bombear. Quando a mulher disse que ainda estava "um pouco" alta, Diana e Emma trocaram olhares silenciosos. A mais velha deu um passo à frente e pegou a mão de sua nora entre as suas.

— Minha querida, está na hora de você descansar um pouco. Tom finalmente está fora de perigo, amanhã cedo ele poderá deixar o hospital. Tente relaxar. Pense nessas crianças — apelou. — Você quase desmaiou na lanchonete.

Logo após empurrar um sanduíche intragável, ao se levantar, Mandy sentiu uma vertigem muito forte. Se Emma não a tivesse amparado, teria caído sobre as cadeiras do local. Esgotada e gestante, Amandy estava próxima do limite de suas forças. Contudo, ainda teimava em acreditar que daria conta de passar mais uma noite sem dormir, cochilando nas cadeiras. Dois dias haviam se passado e ela ainda relutava ardentemente em deixar Tom sob os cuidados de outra pessoa.

Ela articulava os lábios para rebater o que Diana dissera, quando o médico retornou.

— Seus exames deram todos normais, exceto a sua pressão — ele arqueou as sobrancelhas. — Olhe... — encarou-a. — Já fui informado de que seu esposo está internado e terá alta amanhã. Ele apresentou uma considerável melhora e permanecerá no hospital esta noite apenas por precaução. A senhora necessita de repouso. Precisa ir para casa dormir um pouco. Sua vertigem e a alteração em sua pressão são reflexos dessa falta de descanso. Creio que não preciso nem lembrá-la que sua gravidez é considerada de risco.