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AMERICA:

Bom, vou tentar resumir tudo ao máximo possível até agora. Eu não estou mais na Alemanha, neste momento estou na Itália, junto com Nick e seus pais.
Se sinto saudades de Adam? Talvez um pouquinho.... e nossa despedida foi bem rápida, rápida porque eu mal olhei na cara dele, mas eu lá tenho culpa?
E Maxon? Nossa despedida final foi com um "eu não sou sua querida" abri até um sorrisinho só de lembrar.
— America? Do que está rindo?
Pergunta Nick para mim fazendo com que seus pais se voltassem para mim também.
— Ah! Não é nada demais....
— Sei.....
Ela abriu um sorriso malicioso me fazendo revirar os olhos.
— Ah! Chegamos!!
Nick exclamou assim que o carro parou em frente à grande escadaria. E logo já descobri o porque, Alessandro, seu noivo, estava lá parado no topo da escadaria, o que lhe dava um ar de realeza.
Nick foi a primeira a descer do carro e correr que nem um raio para os braços de seu amado, ainda bem que ela estava feliz, em seu lugar não sei se ficaria muito contente com um casamento forçado.
Desci logo depois de Nick e foi cumprimentar Alessandro que havia acabado de sussurrar algo em sua ouvido a fazendo rir.
— Oi Alê!
Falei animada.
— America! Que bom te ver de novo, é bom que esteja aqui.
Arqueei uma sobrancelha.
— Sério?!Por que?
— Porque aí eu não tenho que tolerar essa princesinha mimada que eu amo tanto sozinho.
E cai na gargalhada colocando a mão na barriga que já estava até doendo de tanto rir e a expressão de Nick era a melhor, estava boquiaberta enquanto Alê me acompanhava nas risadas.
— Ah é?! Pois fique sabendo que essa mulher mimada vai ficar esperando as duas crianças terminarem de rir lá dentro.
Falou fingindo falsa indignação para depois virar de costas e sair batendo o pé, mas antes que ela fizesse isso, Alê pegou em sua mão e a conduziu até seus lábios para beija-lá intensamente.
Fo minha vez de ficar boquiaberta, antes que eu dissesse alguma coisa, o pai de Nick se aproximou de nós e olhou feio para os dois que ainda estavam se beijando.
— Ei garoto! Vai com calma, vocês não estão casados ainda viu?
— Wallace!!
Exclamou rainha Adelaine arregalando os olhos nos fazendo rir mais ainda.
— O quê?
O rei deu de ombros.
— Venha!
E Adelaine saiu puxando seu marido pelo braço nos deixando ali sozinhos de novo. O silêncio predominou.
— Acho melhor ir agora meu quarto.
Disse quebrando o silêncio.
— Claro Ames, qualquer coisa é só pedir para me chamarem.
— Obrigada Nick!
E corri para abraçá-la, que por coincidência ela fez o mesmo.
Me despedi e fui para o quarto, por um momento senti falta de Anne, Mary e Lucy, que agora provavelmente estavam em Illéa com seus afazeres. O bom é que vou rever Tiffany e Nelly, que foram minhas últimas criadas daqui da Itália.
Adentrei o grande quarto e me deparei com as duas paradas em frente à porta, como na minha primeira vez na seleção.
— Olá meninas! Que bom rever vocês!!
As duas fizeram uma reverência e conversamos um pouco, mas nada de mais, e elas voltaram para suas tarefas matinais e é claro, eu tinha as minhas, organizar o grande casamento de Nick.

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MAXON:

E aqui estou eu, de volta ao palácio de Illéa, incrivelmente entediado. Deus! Como é ruim a sensação de ficar longe daquele que se ama. Eu só quero que ela fique comigo de novo. Só queria que ela entendesse o quanto eu ainda a amo.
— Maxon!
Alguém me chama e eu me viro para olhá-lo, era Aspen.
— Olá Aspen.
Respondi. Fazia muito tempo que eu não conversava com Aspen, e dentre todos do palácio, com certeza ele era o único do qual eu realmente confiava, fora minha mãe.
— August está com Kriss, esperando você no salão.
— Kris?
Perguntei franzindo o cenho, mas o que ela tem haver com nossa conversa?
— Também achei estranho, mas seu pai insistiu para que ela participasse.
— É, então acho melhor não discutir. Obrigado.
Me virei e fui até o salão. Os guardas que estavam fora do recinto abriram a porta para mim criando uma entrada triunfal, embora eu ache desnecessário, mas meu pai deixou bem claro que queria provar o nosso poder sobre os Illéa. Bem típico dele.
— August.
Chamei e o mesmo se virou se levantando rapidamente para mim, e é claro Kriss me olhando com um sorrisinho de canto. Mas ignorei.
— Olá Maxon.
Me sentei esboçando um leve sorrisinho ao lado de Kriss e deixei que ele começasse a falar.
— Bom, eu vim para tratar dos documentos das castas.
Droga! Esqueci totalmente, era hoje?
— Claro, só não achei que viria tão cedo, acabamos de voltar da Alemanha.
Seus olhos se iluminaram e se voltaram para Kriss, o que achei super estranho.
— Ah! E como foi?
Ele perguntou se dirigindo à Kris com certa ironia, mas com certeza ela não ia responder. Então foi minha deixa.
— Não foi tão ruim. Não é Kriss?
Dessa vez perguntei a ela.
— Não.....
Respondeu com ameaças nos olhos que iam para August e eram devolvidas para Kriss.
Suas palavras ficaram paradas no ar e se percebia o silêncio carregado.
— Mas..... August, onde está Geórgia? Ela não veio mais ao palácio?
Perguntei tentando ser delicado, e não sei se estou louco, mas tive a grande impressão de ter visto uma lágrima saindo dos olhos de August.
Ele se levantou rapidamente me fazendo fazer o mesmo, apenas Kriss ficou sentada com as mãos sobre os lábios.
— August? Aconteceu alguma coisa?
Ele abaixou a cabeça fazendo os cabelos castanhos cobrirem os olhos, e depois negou com a cabeça.
— Preciso ir.
E deu as costas para nós, me deixando ainda mais confuso. Mas ele não ia sair assim de novo, mas não mesmo!
— August! Espera! - mas foram palavras em vão, porque ele continuou andando, segurei sua braço com força o obrigando a ficar- August! Para com esse mistério, o que está acontecendo?!
E de novo ele abaixou a cabeça e dessa vez não consegui impedir dele sair.
Cerrei os punhos de raiva. E o toque de Kriss sobre minha mão não ajudou.
Puxei minha mão com um ato bruto, passando a mão no cabelo, e me voltei para ela.
— Kriss, vou perguntar pela última vez, o que está acontecendo?
Ela deu de ombros.
— Eu não sei.
Isso só me irritou ainda mais.
— QUER SABER, PODE ESQUECER ESSE CASAMENTO, PORQUE EU TÔ FORA E JÁ ESTOU FORA A MUITO TEMPO!!!
SaÍ batendo o pé e batendo a porta de volta para o meu quarto. O meu único meio de consolo do qual eu tinha longe de America.

Um final diferente (a seleção)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora