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Olá leitores.💜
Então, o q será q a nossa Ames vai fazer agora?
Quem será q está no quarto....

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AMERICA:

Ela estava lá me fitando com a expressão cheia de raiva, com uma tesoura na mão. Acendi a luz do quarto e pude observá-la melhor e ver alguns de meus vestidos rasgados no chão em frente ao closet. Não fiquei brava por causa dos vestidos, mas queria que ela fosse embora antes que eu perdesse o controle.
— O que eu quero?
Kriss pergunta de forma mais cínica possível, como se já não fosse óbvio.
—Sim Kriss, o que você quer?
Perguntei segurando minha raiva.
—EU QUERIA QUE VOCÊ NUNCA TIVESSE NASCIDO!! QUE VOCÊ NUNCA TIVESSE ENTRADO NA SELEÇÃO, E FEITO MAXON OLHAR PARA VOCÊ MUITO MENOS TER SE APAIXONADO POR UMA CINCO!!! POR SUA CAUSA ELE NÃO ME AMA!!
Ela berrava puxando os cabelos castanhos e apertando a tesoura da mão direita.
— Eu já amei Maxon mais do que tudo nessa vida! Mas fomos por caminhos diferentes, e por um erro meu, vocês estão juntos Kriss, deixe de infantilidade!
Gritei lotada de raiva e rancor na voz, não lhe devia satisfação, mas ao mesmo tempo doia meu peito ao lembrar da minha antiga paixão por Maxon, que ele me amava incondicionalmente.
—America, para. Cansei de suas cenas, você se faz de tanta coisa, e não é nada, não passa de uma mísera cinco. Que se juntou a realeza por interesses....
Ela se aproximou de mim enquanto eu ainda pensava em suas palavras e me deu um tapa, bem forte do lado esquerdo, com certeza ia deixar marcas, depois pegou a ponta da tesoura e arranhou meu braço, também do lado esquerdo, vi o pouco de sangue escorrendo mas não fiquei com medo, e sim com raiva.
Pulei em cima de Kriss e comecei puxar seus cabelos, arranhando seu pescoço e dando tapas em quanto ela tentava desesperadamente me atacar, invertendo as posição ela puxou meus cabelos de fogo e eu gritei com todas as minhas forças, ela me dava tapas e arranhões. Por um momento parou a tesoura perto de meu rosto.
— Vai se arrepender de ter conhecido Maxon.
Sussurrava enquanto ela se preparava para me atacar outra vez.
Até que minha porta se abriu como em um furacão, apareceram vários guardas, incluindo Felipe, logo atrás Nick, Daph e Cel que encaravam a cena perplexas, e atrás delas Adam.
Os guardas tiraram a tesoura da mão de Kriss e a tiraram de cima de mim, sem fazer nenhuma cena, eles a tiraram do quarto e provavelmente a levariam para a ala hospitalar.
Deram passagem para Adam primeiro que se jogou no chão ao meu lado e começou a procurar por ferimentos. Pegou no braço machucado e balançou a cabeça.
— America o que houve?!
Perguntava incrédulo, as meninas se aproximaram para ouvir também.
— Ela me atacou. E eu fiz o mesmo.
Admitia decepcionado comigo mesma. Tudo isso por conta do Maxon.
— Venha. Vamos para a ala hospitalar.
Adam disse me ajudando a levantar e me guiando para fora do quarto.

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Os médicos já haviam cuidado de meus ferimentos que eram mínimos. E pelo o que fiquei sabendo Kriss já havia sido liberada e eu estava apenas esperando. Com certeza já era de madrugada, mas por algum motivo eu não estava com sono.
Bateram na porta e Nick entrou
— Oi
Elas se sentou no leito ao meu lado.
— Ames por que Kriss fez aquilo?
Perguntou olhando para meu braço enfaixado.
— Ela estava me esperando em meu quarto. Quando entrei ela começou a me dizer várias coisas sobre Maxon ainda me amar e aí me atacou.
— Essa menina não tem jeito mesmo. Sempre causando problemas.
Assenti com a cabeça.
—Não se preocupe Ames, ela não vai ter e fazer nenhum mal de novo. Eu garanto.
Arregalarei os olhos, acho que a coisa era séria mesmo.
—Acho que alguém quer falar com você.
Encarei Nick confusa. Ela de sinal para eu olhar para a porta, e lá estava Adam.
— Eu já vou indo. Qualquer coisa é só chamar.
— Obrigada Nick. E diga para as meninas que eu estou bem, por favor.
— Claro.
Disse baixinho para depois se retirar dando espaço para Adam. Que entrou e depois fechou a porta, sentando na beirada da cama.
— Olha, se alguma coisa tivesse acontecido com você.....alguma coisa mais séria....
— Mas não aconteceu.- quis tranquiliza-lo, mas naquele momento parecia impossível, seus ombros estavam tensos.-
— Aconteceu sim! Olha o seu braço!
Sorri. Sua preocupação fazia eu me sentir amada.
—Você estava lá, isso é tudo que importa.
Apoie minha cabeça em seu ombro e ele sorriu desanimado.
— Eu te amo.
— Também te amo.
Senti vontade de chorar. O calor de Adam me acalmava e era isso que eu queria, nada mais.
— Ah! E não precisa conhecer meus pais hoje se não quiser.
—Mas é claro que eu vou! Não perderia por nada!
Ele sorriu de canto.
— Então vou deixá-la descansar. Depois eu passo em seu quarto.
— Tudo bem, meu príncipe.
— Tudo bem, minha princesa.
Aquelas palavras me chocaram. Será que Adam me considerava sua princesa? Eu me senti especial com aquelas palavras.
Encostei minha cabeça no leito e deixei o sono percorrer pelo meu corpo tranquilamente.

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MAXON:

Eu estava na sacada olhando os jardins, sozinho com meus pensamento, e uma rosa na mão que tirei de algum vaso. Não queria ir para o quarto pois sabia que Kriss iria me procurar. Me lembrei dos momentos na seleção em que eu e America visitávamos os jardins o tempo inteiro, ela gostava de ficar ao ar livre. E tenho certeza de que ela adora rosas, uma ideia me veio em mente. America. Aquele nome era tão especial para mim, como eu queria te- lá em meus braços, sinto saudades o tempo todo.
Senti uma lágrima escorrer pelo canto do olho e não segurei, não queria encobrir meus sentimentos de novo por America, achando que sou capaz de amar Kriss.
— Maxon, querido?
Reconheci aquela voz, minha mãe. Limpei a lágrima e soltei a flor que estava segurando.
— Sim.
Ela olhou a rosa que deixei apoiada na pedra da sacada e me olhou triste.
— Podemos conversar?
— Claro mãe.
— Querido, eu sei que você não ama Kriss. - foi direta- Como rainha posso dizer que você tem que deixar seus sentimentos de lado e pensar em Illéa e nos rebeldes, como mãe, eu deveria dizer para correr atrás de seu coração.
Fiquei chocado. Não sabia que minha mãe me conhecia tão bem assim.
— É complicado.....
— Vamos filho, cá entre nós, eu gosto muito mais da America do que da Kriss, assim como você.
Disse sorrindo e fazendo um sinal com a mão em frente aos lábios para eu guardar segredo. Sorri com sua ato.
— O pai não vai aceitar.
Ela caminhou até a sacada e pegou na flor, querendo captar o odor da rosa.
— Talvez possamos achar uma solução para isso. Se convencer August, e ele convencer seu pai, você poderá casar com America. E pelo menos uma vez na vida você será feliz.....
Disse levando a mão até a boca e deixar algumas lágrimas caírem.
— Mãe, eu sou feliz com vocês.
Ela me olhou de forma voraz.
—MAXON NÃO MINTA PARA MIM. EU SEI SOBRE SUAS COSTAS!!!!
Dessa vez foi minha vez de chorar.
—Mãe.....eu.....
— Alteza.
Chamou um guarda.
— O que foi?
—Houve uma briga entre a senhorita Kriss e a senhorita America. Não foi nada muito grave, mas estão na ala hospitalar.
America.
Me virei para minha mãe sempre muito compreensiva.
— Vá querido.
— Conversamos depois.
Andei até a ala hospitalar que estava bastante calma e uma das enfermeiras me guiou até o quarto de Kriss, pelo o que fiquei sabendo ela ameaçou America com uma tesoura, irei conversar com ela sobre isso, pensei em ir no quarto de America também, mas acho que a última coisa que ela quer é me ver.
Entrei no quarto de Kriss que estava deitada no leito e quando me viu deu um pulo para me abraçar.
— Bebê! Que saudades! Nem vai acreditar pelo o que eu passei com aquela cinco.
Argh, odeio quando ela me chama assim.
— Kriss pare! Você invadiu o quarto de America e tentou fura-lá com uma tesoura, e ainda por cima quer ser a vítima?
Ela se virou para a janela. E eu já estava sem paciência.
— Kriss olhe para mim.
Ela se virou e vi seu sorriso de desgosto e ódio os olhos.
— Maxon quando você vai entender que tudo que eu faço é para manter nosso amor de pé.
— Amor?! Que amor Kriss? Você sabe quais são meus sentimentos.
— É eu sei. Mas se você não quiser ver seu país no chão vai ter que se casar comigo e esquecer America.
Aquelas palavras foram a gota d'Água. Saí do quarto para me direcionar ao jardim em quanto eu tentava me acalmar desesperadamente.
Até que avistei uma cabeleira ruiva dormindo no quarto ali perto.
Não consegui me segurar e fui entrando em seu quarto sentando cuidadosamente na ponta da cama, minha vontade de toca- lá era imensa, porém sabia que se o fizesse iria acorda-la. America começou a se mexer, acho que ela estava acordando, por isso tratei de me retirar. Mas um dia irei voltar a ter seu amor.

Um final diferente (a seleção)Where stories live. Discover now