Um final diferente (a seleção)

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Olá leitores
Malz pela demora, dessa vez eu demorei mto msm e N esqueçam de votar e comentar
Bj

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AMERICA:

Escuto um tiro. Logo todos do salão se calam e procuram a fonte do barulho.
Depois, mais um tiro seguido de outro ecoam pela salão, todos começam a se desesperar, correr de um lado para o outro, enquanto os guardas tentavam tirar todos do salão.
Aspen vem correndo até mim junto com August e pega em minha mão.
— Vamos, Meri!
Diz me puxando do salão e vou indicando cada corredor e escadas que levam até o quarto de Adam, enquanto os gritos e os tiros continuavam.
Chegando no quarto andar, indico o quarto com o queixo, e Aspen e August se entreolham antes de entrar.
Eu sou a última a pisar no quarto, e quando olho para o lado, vejo, Maxon, Geórgia, Anne e Adam, que por acaso tinha uma arma, em mãos mirando nos três, aquilo me fez congelar.
— Adam, -chamo-o- isso já foi longe de mais, deixe-os irem embora.
Digo quase deixando a voz vacilar, mas tentava deixar a cabeça erguida.
O medo estava tomando conta de mim.
Ele que não tinha reação nenhuma, fez com que Aspen desse uma paço à frente, mas só fez Adam erguer a arma mais para cima.
Olhei para Anne, seus olhos diziam tudo, queria se mover mas não podia.
Maxon não parava de me encarar, eu podia ver a preocupação em seus olhos.
— America, venha até aqui, para que ninguém se machuque.
Exige mas me recuso com a cabeça.
— Príncipe Adam,- chama Aspen novamente- se não libertar os três, será acusado de tentativa de assassinato de um membro da família real de Illéa.
Ele encara Aspen por um momento e começa a rir cinicamente.
— Soltarei quem você quiser, mas America vem comigo.
— Não!
Protesta Maxon dando uma cotovelada em Adam, que disparou um tiro para baixo, fazendo com que os três corressem até nós, enquanto Adam pegava sua arma do chão, junto com as balas que havia derrubado.
Primeiro foi Anne que me abraçou, logo em seguida Geórgia e Maxon que fez um sinal para que saíssemos o mais rápido possível.
As duas correram para o corredor, mas Aspen precisou me dar um leve empurrão.
— Aspen! E minha família?
— Não se preocupe - responde enquanto corríamos para o salão- August está cuidando dos detalhes. Temos que correr.
Faço que sim com a cabeça, ainda preocupada, se algo acontecesse com eles....
Por um momento fiquei na frente de todos e acabei indo para o chão ao esbarrar em alguma coisa, ou melhor em alguém.
Olhei para cima e vi Kriss apontando outra arma para mim, olhei para trás e vi Aspen apontando sua arma para Adam e vice versa.
Droga!
— Aonde pensam que vão?
Pergunta em tom de ironia, e o sorrisinho malicioso de canto, Maxon vem por trás de mim e me ajuda a levantar permanecendo ao meu lado.
E quando vejo, Kriss estava mirando em Maxon, aquilo me surpreendeu, ela não seria capaz de algo assim, ou seria?
— Ah Maxon! - Lamenta- Poderíamos ter sido um casal incrível!
Esbraveja olhando em seus olhos.
— Kriss....
Resmunga apertando as unhas contra a palma da mão.
— Veja só, terei que fazer o que menos desejava. Poderíamos ter dividido a coroa, juntos! Você não percebe mesmo?
Pergunta agora destravando a arma ao ouvirmos o "cliq".
E logo em seguida, ouvimos o tiro, alto e ensurdecedor, eu não precisava olhar para os lados para saber que todos estavam olhando em nossa direção.
Quando vi, estava no chão junto com Maxon, eu me joguei no chão junto com ele. Por ele.
Olhei para cima e vi a expressão de Kriss, em choque, olhando para mim, olhando para Maxon e vice versa.
Me voltei para Maxon, sua íris brilhava, talvez de agradecimento, mas não sei ao certo.
Ele deslizou suas mãos até meu ombro e num movimento rápido, vi Maxon pegando a arma de Kriss, e jogando-a para longe, a mesma saiu correndo em direção ao salão.
Ninguém pensou duas vezes, seguimos Kriss até seja lá aonde ela pensava que iria.
Mas antes, olhei para trás e vi Aspen pressionando Adam contra o chão, eu sabia que não iria vê-lo de novo, eu não queria vê-lo nunca mais. Tudo que ele fez, foi pura maldade.
Aspen me deu um sinal com a cabeça e eu retribuo, correndo em direção aos outros.
Sou a última a chegar, vou até Maxon me posicionando ao seu lado, e sinto sua mão roçando na minha, sorri para mim mesma com aquilo.
Kriss, estava cercada, não tinha para onde ir, August estava com outros rebeldes que formavam um círculo em sua volta.
— Acabou.
Esbraveja August para todos, alguns deram tiros para cima, e outros batiam o pé.
Sinto um leve empurrão por trás e me viro para a pessoa, era Geórgia, com seus olhos cheios de lágrimas, correu até August que a recebeu com um abraço e um beijo caloroso, sussurrando palavras doces.
Eles, mais do que ninguém mereciam isso.
Kriss cerrava os punhos de raiva, se virou para nós e nos analisou, um por um, mas cravou seu olhar em mim, soltando uma gargalhada, logo em seguida.
Será que estava louca?
Tudo que sei é que não conseguia pensar em nada, tudo estava rodando, sentia meu corpo cambaleando para trás e para frente e meu abdômen queimava.
— E eu achando que eu seria a única a ficar sem o meu final feliz!
Grita para que todos do salão ouvissem, mas todos fizeram uma expressão confusa.
Kriss apontou com o queixo para mim e senti os olhares me penetrarem.
E nesse exato momento, senti o chão frio nas costas, alguém ergueu minha cabeça e pude ver Maxon, com seu olhar de preocupação.
Levei minha mão até a área do abdômen e pude ver sangue, muito sangue. Assim como o vestido, que já estava arruinado. Aquilo me assustou, eu não entendia mais nada. Só consegui sentir alguém fazendo pressão.
— Ei -Escuto Maxon chamar- você precisa aguentar, querida, vai ficar tudo bem, mas aguente mais um pouco.
Implora com os olhos marejados, com certeza estava nervoso, mas adorei quando me chamou de querida, mil pensamentos passaram pela minha cabeça.
— Eu te amo, Maxon. Perdão, tudo isso, é culpa minha.
— Ah America Singer! Eu te amo tanto, você não faz ideia. Nada disso é culpa sua, querida, eu deveria ter te escutado naquela manhã, se não fosse por mim, você não estaria aqui. Eu é que lhe peço perdão.
Diz para encostar sua testa na minha com a maior delicadeza, mas mesmo assim, me fazendo gemer de dor.
Eu me sentia tão cansada! A dor crescia a cada segundo que passava, meus pensamentos já não faziam sentido nem mesmo para mim. E eu só conseguia pensar em Maxon.
Mas de repente, tudo estava escuro.