Entrevista @erikasbat

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Por RainbowLost 

Hoje recebemos a autora @erikasbat, que tem vinte e cinco obras disponíveis em seu perfil. Vale a pena conferir! Garanto que alguma delas vai lhe agradar!

1) Fale um pouco sobre você (nome, idade, coisas que gosta...)

Meu nome é Érika Batista, tenho 25 anos quase 26, sou cristã, amo livros, línguas, música, desenhos, a natureza e conversas profundas. Também gosto de gatos, de lasanha, da Rússia, de História, e do ser humano, apesar dos pesares. 


2) Quando começou a escrever?

Creio que por volta de uns 11 anos. Eu tinha 12 quando terminei meu primeiro livro, A Amazona. Depois escrevi muita fanfic, alguns contos e poemas, lá pelos 14 ou 15 escrevi uma peça de teatro e uma noveleta de ficção adolescente, e um ano e pouco depois comecei a escrever Uma História Bárbara com minha amiga, que é minha obra terminada preferida, até agora. 

  


3) Como surgiu seu amor pela literatura? Alguém te incentivou?

Acredito que surgiu primeiro um amor pelas histórias. Minha mãe é uma ótima contadora de histórias, e ela vivia narrando suas aventuras de infância com os irmãos dela. Eu lembro que era louca para aprender a ler, porque minha vó disse que quando eu conseguisse ela ia me dar uma coleção de livros amarelos com histórias da Bíblia que ela tinha, eram uns livros lindos, ilustrados, e eu queria muito. Meus pais me incentivaram a ler, embora o meu pai nunca tenha sido um grande leitor. Quando eu morava em São Paulo não tive tanto acesso a livros, mas quando me mudei para Itajaí, um dos primeiros lugares que meus pais trouxeram eu e meus irmãos foi a biblioteca pública, e eles sempre nos levavam lá semanalmente para pegar livros, até que a gente pôde passar a ir por conta própria. 


4) Ler ou escrever? Por quê?

De qual das asas um pássaro precisa mais para voar, a esquerda ou a direita? Eu vi esse exemplo para outra escolha difícil, mas acho que se aplica aqui também. Não consigo conceber escrita sem leitura, e – apesar de já ter tentado – para mim também é bem difícil conceber minha vida sem a escrita. Tem dia que eu sou mais leitora, em outros sou mais escritora, nos dias bons sou os dois. 


5) De onde vêm as ideias para suas histórias?

Várias fontes, muitas coisas servem de centelha para a criação, mas meu principal material de inspiração são os seres humanos. Tanto as pessoas que me cercam, quanto o que os homens fizeram ao longo da História. 


6) Como surgiu a ideia de escrever Dias Vermelhos?

Dias Vermelhos foi o amadurecimento de uma vaga vontade de fazer um romance que se passasse parcialmente no Brasil e parcialmente na Rússia e que envolvesse personagens de ambas as nacionalidades. Eu não tenho muita afinidade com romances situados no mundo real atual, então procurei alguma época na História que tivesse um contato plausível entre os dois países. Analisei e descartei algumas opções, e um belo dia, no trabalho, tive o estalo.

Inicialmente a ideia era fazer um romance romântico entre uma brasileira e um russo (um personagem chamado Anton, que nunca veio à luz quando eu comecei a escrever), que participavam da Intentona Comunista de 1935, e depois iam para a União Soviética, e o Anton era chamado para a Segunda Guerra Mundial. O livro ia ser dividido em duas ou três partes e abranger as décadas de 1930-40.

Projeto "Vamos Conversar" (1ª Temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora