Epílogo

1.9K 115 35
                                    

Um ano depois.

O grande gramado verdinho a frente e as mesas e cadeiras tão confortáveis a sua volta, não demonstrava que o lugar era um clínica para pessoas com distúrbios mentais. A verdade nada na clínica parecia isso, a não ser a loucura e alegria dos próprios pacientes.

Carlos continuava por lá, se sentia muito melhor, ajudava em algumas tarefas e realizava todas as atividades que eram lhe passadas. Os médicos acreditavam que em breve iria ter alta.

Estava sentado em uma dessas mesas esperando uma visita. O avisaram que tinha alguém querendo vê-lo, achou estranho já que seus pais haviam ido no dia anterior.

- Quem é? — Perguntou a um enfermeiro.

- Ele já está vindo.

Olhou para o começo do gramado e ficou chocado, Christopher caminhava em sua direção. Desde que entrou para a reabilitação seu irmão nunca veio lhe visitar, sabia das notícias de Christopher pelo que sua mãe lhe contava.

Não sabia se ficava feliz ou temia por ver seu irmão ali. O que ele poderia querer?

Christopher demorou a tomar essa decisão estava difícil perdoar seu irmão, esquecer de tudo o que havia feito. Mas sabia que uma hora isso iria passar, não guardaria rancor para sempre. E o momento chegou, entrou decidido na clinica a falar com Carlos e relevar tudo o que havia acontecido. 

Quando ficou cara a cara com o irmão foi difícil segurar a emoção, estava tão diferente. Carlos também chorou e chorou mais ainda quando Christopher o abraçou revelando o real motivo de estar ali, agora os dois poderiam seguir seu caminho. Tinham o perdão. 

- Me desculpe irmão. — Pediu a Christopher entre lagrimas. 

O abraço durou mais alguns instante forte e cheio de emoção. Se afastaram aos poucos, Carlos sorriu satisfeitos durante todos os dias em que esteve na clinica sonhava com o momento do irmão aparecer.  

- Está tudo bem, tudo vai ficar bem Carlos. 

Sentaram-se em uma das mesas de frente para o gramado. Christopher estava nervoso suas mãos estavam suadas, e agora se questionava o porque havia demorado tanto para ver o irmão. O perdão não foi uma coisa fácil, e ele não se orgulhava muito disso. A ajuda de Dulce para repensar sobre tudo e enfim perdoar foi fundamental.

- Você parece muito bem. — Comentou um tempo depois. 

- Estão cuidando bem de mim. — sorriu. — Pensei que nunca mais viria, e eu te entendo Christopher. Fui um monstro com você, falei coisas horríveis, fiz coisas piores ainda. Não me orgulho de lembrar sobre nada do que aconteceu, mas eu juro que estou melhorando, quero melhorar. 

- Eu sei disso Carlos, e é por isso que estou aqui, vim te dar meu apoio pois sei que vai sair dessas, e quando isso acontecer também quero estar te esperando lá fora. 

Mais lagrimas escorreram do rosto de Carlos, era um emoção tamanha, seu coração pulava forte e feliz. Christopher era o único que nunca tinha ido visita-lo, e agora com seu perdão seguiria em frente, buscaria ser uma pessoa melhor e tentaria com todas as forças que tinha a nunca mais cometer erros assim. A nunca mais ser levado pela ganancia. 

- Obrigado, obrigado de verdade. —  Apertou as mãos de Christopher em agradecimento. 

- Trouxe uma pessoa para você ver. —  Olhou para frente e fez sinal para alguém. 

Dulce seguiu pelo gramado até eles com um sorriso enorme no rosto enquanto segurava um bebê no colo que não parava de mexer as perninhas gordas e sorrir para a mãe. Carlos ainda não tonha conhecido o bebê de Christopher e Dulce que já tinha quase seis meses. Era uma garotinha adorável, os cabelos clarinhos e os olhos escuros. O contraste perfeito do pai e da mãe.  

Sentou-se ao lado do futuro marido, e sorriu para Carlos. Havia ido vê-lo algumas vezes com Anahí que também o perdoou e dava forças para superar tudo o que aconteceu. A ideia de levar o bebê foi de Christopher, queria começar do zero com o irmão e nada melhor do que começar apresentando seu maior presente. 

- Ela é linda. —  Comentou emocionado pegando as mãozinhas da menina. 

- Olha só amor, esse é o titio Carlos, o titio bebê. —  Falou Dulce para a criança que logo seu os bracinhos para o pai. 

Christopher a pegou no colo e colocou sentada em cima da mesa pertinho de Carlos que olhava encantado para a garotinha. 

- Esse é o titio Carlos, ele é o... Irmão do papai. 

E mais uma vez os olhos dos dois encheram de lagrimas levados pela emoção do reencontro e do perdão, Dulce que estava ao lado também não conseguiu evitar as lagrimas. Todos choravam de alegria e esperança. Esperança para os irmãos, e para a recuperação de Carlos. E principalmente pelo amor que renascia de novo no coração dos irmãos Uckermann. 


FIM. 




~~~~~~~~~

AI MEU DEEEEEEEEEEUS!!!!! Gente eu to chorando muuuuito kkkkk Acabou :( e agora? Obrigada novamente per todos os comentários, apoio, paciência, dedicação e confiança. Obrigada por confiarem na minha historia e chegarem até aqui comigo, todas vcs são importante de alguma maneira para mim. Muiiito obrigada mesmoo. Continuem me acompanhando, leiam as minhas historias, vamos continuar conversando. Espero que tenham gostado fiz com muito amor e carinho. 

OBRIGADA, bjs <3 

Doce Paixão.Where stories live. Discover now