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O que vou fazer? eu não posso simplesmente ir embora com uma completa estranha.

Eu ainda estava naquela sala, não continha as lágrimas no meu rosto, eu queria tanto abraçar minha mãe agora.

-Filha, por favor saía daí, vamos convesar-a mesma voz falou.

-Tudo bem apenas se afasta da porta- falei com a mão ma maçaneta.

Eu girei a chave, puxando o trinco logo em seguida.

Observei o ambiente, Aurora e sua assistente ainda estavam ali.
Havia um casal que eu julgava ser eles, assim que me viram suas expressões mudaram, pereciam surpresos.

A mulher loira, com altura média se aproximou.

- Você é tão linda- ela fez o movimento de pegar em meu rosto mas me afastei rapidamente- você se lembra de mim?

- Não, eu sinto muito- felei

-Clara ela precisa de tempo, todos nós precisamos- o homem alto se pronunciou- olá eu sou Michael e eu sou seu pai.

-Eu deduzir- falei encarando o homem a minha frente.

-Você se lembrar da Taylor sua irmã gêmea?-disse Clara.

-Eu tenho uma irmã?- felei- pensei que eu não tinha parentes.

-Foi isso que aquele monstro disse- sua expressão agora era de raiva.

-Ela não é um monstro- falei rapidamente.

-Claro que é, ela te levou de mim-disse ainda me olhando- ela fez lavagem cerebral em você quando só tinha três anos.

-Sabemos quem é ela?- perguntou Michael se referindo a minha mãe.

-Parece familiar para vocês? Ela é conhecida como Sinuhe Cabello- disse a assistente mostrando lhes uma foto.

-Da pra parar de falar "é conhecida"?-falei frustrada com a situação.

- Meu Deus Mike- falou Clara depois de olhar a foto.

-Nos a conhecermos-disse Mike.

Os olhei com um semblante assustado.

-

Fazer aquele caminho estranho com pessoas que diziam trazer a verdade, não era o melhor momento pra mim.

Aquele carro, aquelas duas pessoas, era tudo tão confuso.

A jaqueta dela ainda estava comigo, era agora a única formar de me sentir perto.

Sair um pouco dos meus pensamentos e comecei a ouvir a conversa em minha frente.

Clara parecia com raiva falando ao telefone.

-É impossível, ela tem que está no sistema- enquanto Mike dirigia, Clara falava com alguem no outro lado da linha-o único crime dela foi roubar minha filha, é difícil de acreditar.

Fechei meu olhos com força, minha cabeça estava doendo muito.

-Você está bem?- perguntou Mike.

-Ela fala como se fosse policial- falei ignorando a sua pergunta.

-Ela é uma policial-respondeu Mike- perdão detective.

-Certifique-se que todos os agentes tenham uma foto dela, quero aquela mulher presa- continuou Clara- e coloque uma recompensa, dez mil dólares.

-E quanto a mim, não importa o que eu quero?- falei chamando tenção dos dois.

- Te ligo depois- falou Clara desligando o celular e olhando para mim logo em seguida-Karla..

-Camila- falei rapidamente- esse é meu nome.

-Nome que aquela mulher te deu- disse Clara- não sei se consigo te chamar assim.

-A minha vida mudou de um dia pra noite, eu não sei quem eu sou, me sinto perdida- falei olhando nos seus olhos- a única coisa que eu tenho e meu nome.

-Tudo bem, Camila então- falou Mike parando o carro.

Ele havia parado o carro na esquina.
Logo percebi qua havia um movimento de aparazzis e reportes em frente de uma casa.

-Como eles descobriram?- disse Mike para Clara- será que foi alguém da delegacia?

-Bem provável que não- disse Clara.

-Quem são essa pessoas? o que eles querem?- perguntei.

-Conhecer você!- disse Mike.

-O que, eu não entendi- falei

Mike ligou o carro novamente, se aproximando mais daquelas pessoas.

-Seu pai é escritor Karl..Camila- falou Clara abrindo a porta do carro depois do mesmo ter parado.

Eu sair do carro e logo sentir Mike e Clara pegando em meus braços me puxando para algum lugar, eu não conseguia ver nada, apenas a luz branca que saía das câmeras.

Não demorou muito ate que entrasemos dentro de uma casa.
Uma casa grande e branca com detalhes de pretos.

Ouvir alguém me chamado tirando-me dos meus pensamentos. Olhei para o dono da voz e vi um casal.

-Oh, Karla está tão linda- disse a senhora se aproximando- olha como está você.

-É Camila mãe!- disse Clara olhando algo no celular- ja está decidido.

-Mas eu- foi enterrompida pelo senhor.

-Deixe Isabel- ele se aproximou calmamente e me abraçou- você cresceu muito, minha menina.

Aquele cheiro de baunilha, aqueles braços me apertando, eu o conhecia.

-Vovó- falei baixinho, devolvendo seu abraço.

-Seja bem vida, pequena- falou me soltando.

Eu ainda o encarava, como eu o conhecia? eu me lembro mas não muito.

-Enzo querido, está assustando a garota- falou Isabel o puxando para perto.

Balancei minha cabeça tentando afasta qualquer tipo pensamento.

Me voltei para o outro canto da sala, e observei uma garota branca e baixa, deduzir ser Taylor, ela sorria pra mim.

Caminhei calmamente sentido os olhares de todos queimar sobre mim.

-Taylor- apontei para garota e percebi que havia um rapaz bem alto do seu lado- e..?

-Ah, então vocês não falaram sobre mim- disse com sorriso brincalhão- meu nome e Christopher mas pode me chamar de Chris Essa aqui-abraçou a mais baixa- e a Taylor como você já sabe, e tá faltando a Lauren.

-Onde ela está mesmo?- perguntou Clara.

-Estou aqui- voltei meus olhos para dona daquela voz rouca, quando encontrei perdi o fôlego, era uma garota alta com um corpo de pedir a Deus, seus olhos eram as mais lindas esmeraldas, seus cabelos negros que caíam perfeitamente sobre sua pele branca, aquela garota não é desse mundo- olá Camila.

Como se respira mesmo?


🌙

Finding Camila▫Camren Onde as histórias ganham vida. Descobre agora