Viagem de uma última hora

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Ofegante, a garota se senta rápido, olhando pelo quarto com quase desespero. O fogo se dissipa, a escuridão do quarto invade seus olhos e a figura surpresa de Logan a passa certa tranquilidade.

- O que houve? - Pergunta. Antes ia para o banheiro, porém da meia volta ao ouvir o grito da garota.

- Eu... eu não sei, eu só... - Ela tenta puxar o ar - Eu só tenho muito para contar - Diz. Sua voz está tremendo e parece prestes a chorar; mas talvez não fosse porque era fraca. Ela realmente parecia triste.

**

Arya


É perto das cinco quando acordo com muita sede. Está tudo em silêncio; nem um mísero ruído. Nem mesmo o som do mar ao longe eu ouço. Me pergunto se realmente apenas eu não escuto nada, porque não houve um momento em que não ouvi o barulho das ondas.

Não há ninguém no meu quarto. Me sinto um tanto sozinha. Mas acordei com uma sensação boa. Como se tivesse acabado de voltar de perto de alguém muito bom para mim.

Suspiro ao afastar as cobertas, levantando automaticamente, tentando conter a sede que sentia ao sair do quarto. Bato a mão na quina da porta ao me desviar cegamente de modo inútil; Não era a primeira vez, mas doeu como se fosse.

- Porra - Grunho baixinho, tentando discernir o que havia em minha frente, vendo a parde do corredor suavemente iluminado por lamparinas de luzes delicadas e sonolentas. Pisco, me voltando para o fim do corredor. Suzan dava rodopios com uma roupinha de balé. Não sabia que a mesma fazia dança; parecia habilidosa. De qualquer forma, não prestei atenção naquele segundo.

"O que essa criança ta fazendo acordada nessa hora?" - Penso, revirando lentamente os olhos e continuando a andar, descendo as escadas ao ascender a luz da mesma.

Alcanço a cozinha tentando não pensar no ocorrido de mais cedo. Talvez não estivesse funcionando, já que eu realmente não conseguia controlar meus batimentos cardíacos ao andar pela casa onde todos dormem e eu estou sozinha no andar de baixo, com exceção de uma criança.

Bebo apressadamente dois copos seguidos; me sinto como se tivesse corrido três quarteirões, embora meu coração não estivesse tão descompassado como estaria caso eu realmente tivesse corrido.

Esfrego a testa, depositando o copo na pia de mármore com um som oco é curto soando pela cozinha e talvez baixo para a sala. Não costumo cuidar de crianças, mas provavelmente terei de colocar Suzan para dormir. Ou então, levá-la para meu quarto e brincar com a mesma lá dentro. Não tinha certeza se queria realmente ficar sozinha o resto daquela noite.

Subo, apagando as luzes a medida que vou voltando. Quando finalmente alcanço o segundo andar, a criança já não está mais no corredor.

Franzi os lábios, levando os olhos automaticamente para o quarto que ambas ficam. A porta está entre aberta, o que me faz, em silêncio, abri-la lentamente e olhar para dentro para ver se a menina ainda se mantinha acordada.

- Suz... - Sussurro, mas sou cortada pelo que vejo.

As crianças dormem tranquilamente. Os cobertores espalhadas pelo chão, denunciam que se mexem muito durante a madrugada e, a respiração leve e tão desacelerado do sono que Suzan tem, diz que ela não estava acordada a alguns minutos atrás.

Então presto atenção na ultima coisa.

Ela está de pijama. Não com um vestido.

Tem Alguém Ai? - Volume 3Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt