Capitulo 18.

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Sua língua pede entrada e Anna concede, seus lábios começam a se movimentar e sentindo o coração acelerar cada vez mais. A mão de Niall vai para a nuca dela, aprofundando o beijo, fazendo a pele dela se arrepia com o toque. Sua outra mão segura sua cintura e ele junta mais seus corpos. Anna pousa as mãos em seu peito, não sabendo o que fazer com elas e movimenta seus lábios conforme os dele.

Durante seus 21 anos de vida, aquele estava sendo seu primeiro beijo. Ninguém jamais chegou tão próximo assim. Anna nunca se interessou por outra pessoa, até agora. Até ele.

Um sentimento tão intenso. Gostava da forma como Niall estava tão próximo de si, como agarrava sua cintura e tocava sua boca com seus lábios quentes e macio, tão brandamente. Era enlouquecedor e sereno ao mesmo tempo.

Deveria ser assim? Esse era o sentimento de gostar de uma pessoa? Mas por que logo ela? Uma pessoa que sempre esteve esquecida e em segundo plano. Com certeza Niall merecia mais do que isso.

— Niall eu não... – se separo dele. – Me desculpa, eu não posso.

Desnorteada ela se vira e começa a caminhar rapidamente e desajeitada, nunca desejou tanto sua bengala como naquele momento. Anna gritava o nome de Max para que ele viesse ao seu socorro, porém algo a segurou, fazendo a estacar.

— O que foi? – era a voz do Niall.

Não estava pronta para aquela conversa, não queria aqueles sentimentos, no fundo ela sabia que a machucariam. 

— Isso não pode acontecer! – puxa seu braço. – Não podemos nem cogitar a ideia de ficar juntos.

Será que ele não compreendia aquela situação? As dificuldades, responsabilidades? O medo por trás daquilo tudo? 

— E por que não? — Niall estava atônito. Sem folego e confuso. Onde errou? Foi rápido demais? Tinha sido ruim?

— Niall se toca! – Anna eleva sua voz. – Você é um cara tão incrível, interessante e bem sucedido, eu sou apenas uma balconista de um café, cega, que não pode te dar aquilo que você precisa. – sem mais nada para dizer, a não ser o obvio, se vira novamente para ir embora.

— Anna por favor, espera! – Niall pede, porém a mesma continua a andar desajeitada. – Anna!

Decidindo deixa-la, para que ambos processassem os acontecimentos e por que Niall também estava com medo daqueles sentimentos e no fundo sabia que Anna tinha razão. Max encontra Anna e deixa que a mesma pegue sua coleira para que vão para casa. Caminhando um pouco mais calmamente, o cachorro a guia e assim que chegam em casa, ela o solta para brincar pela casa. Aproveitando que a irmã não estava em casa, Anna se fechou no quarto, deitando em sua cama e se agarrando ao seu pelúcia. O qual Niall tinha a ajudado ganhar.

Estava triste, com os olhos cheios de lágrimas e o coração doendo. Naquela tarde tinha descoberto sentimentos que nunca imaginou e não sabia como lidar com eles. Gostaria de saber se Niall estava sentindo a mesma coisa. Foi por isso que ele a tinha beijado?

Mas o que alguém como ele via nela? Ela era tão simples e desleixada, não tinha vivido uma vida de aventuras para ter historias legais para contar. Não conseguia se olhar no espelho, mas sabia que sua aparecia não passava de alguém comum, o que era verdade. Não tinha nada para oferecer além de problemas. Anna era totalmente dependente de outra pessoa e não queria essa responsabilidade para ninguém.

Afundando seus sentimento no fundo do peito, escondidos e trancados, ela se agarrou mais ao seu pelúcia. Já tinha lido vários livros de romance e um época ate mesmo sonhou com essa fantasia, porém depois de um tempo você acorda para vida e percebe a realidade da sua situação.

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