Capitulo 10.

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Ele cora contra sua vontade, deixando Anna sentir o calor.

Também com vergonha pelo que acabou de dizer, se sente ficando ainda mais vermelha que Niall. Totalmente ruborizada e sorridente ao imaginar a feição do homem sua frente.

— Quantos anos tem? – pergunta.

— Vinte e três. -- se recompõe, se sentindo mais tranquilo ao ver o rosto vermelho de Anna.

Niall sem sombra de duvidas é um homem maravilhoso. Alto, um belo porte físico, cabelos loiros e liso. Sorriso largo e alegre, olhos de um azul profundo e inebriante. Ela tinha plena consciência de sua magnitude.

Anna afaga mais uma vez suas bochechas rosadas, sentindo a textura da pele dele, imersa em tantos sentidos em seu tato. Conseguia sentir o calor que ele emanava, a respiração quente e tão próxima. Ele se perguntou se ela conseguia ouvir seu coração batendo loucamente. 

— Atrapalho? – a voz da minha irmã gêmea preenche a pequena cozinha como um grasnado raivoso.

Assustados, eles se afastam bruscamente. Anna procurando um lugar para se esconder ou sumir. O que sua irmã pensaria sobre essa cena?

— N-não! – ela se apressa em explicar, não querendo que haja um mal entendido. Sua irmã cheia de paranoias é a ultima coisa que precisa.

— Anna estava imaginando como sou. – Niall explica e um silêncio constrangedor se instala na cozinha. – Sanduíche? – ele pergunta, tentando quebrar o clima estranho que ficou. – Estou quase acabando.

— Eu te ajudo! – Anne se oferece, ainda olhando desconfiada para os dois. Definitivamente ela não deixaria sua irmã roubar o garoto que gostava.

Prendendo os cabelos no topo da cabeça, Anne se aproxima bem de Niall. Ainda envergonhada. Anna sai o mais depressa da cozinha, se afundando no sofá da sala. Foi um momento embaraçoso, talvez não devesse ter tocado o loiro.

— Obrigada. – Niall agradece a Anne que sorria grandemente para ele. Havia um certo brilho em suas feições, ela era realmente tao bonita quanto Anna, se não mais.

— Pode pedir ajuda sempre que precisar. – sussurrou, acrescentando a fatia de pão e fechando o último sanduíche. – Com qualquer coisa.

— Okay... – meio sem jeito, ele agarra os pratos com os sanduíches e segue para sala com Anne em seu encalço . – Aqui está o seu, Anna. – carinhosamente, ele deposita o prato em suas mão e se senta no sofá a sua frente.

— Obrigada. – sem hesitar ela abocanha o lanche.

— Você é daqui mesmo, Niall? – Anne se senta ao seu lado e rouba toda sua atenção.

— Não, eu nasci na Irlanda. Me mudei recentemente com meus amigos. – responde depois de engolir a comida. – E vocês?

Anna abre a boca para me responder, mas Anne é mais rápida.

— Nascemos aqui e nunca pensamos em nos mudar.

— Eu entendo, é uma ótima cidade. – Anne sorri e ele da mais uma mordida no seu sanduíche. – Vocês moram sozinhas aqui? – Anna assente. – Por que não moram com seus pais?

— Eles... – Anne começa, mas Anna a corta.

— É um assunto delicado! – ciciou. O loiro encara a pequena a sua frente a feição muchando.

— Desculpa. -- não era sua intenção se intrometer em um assunto tão pessoal.

— Tudo bem! – Anne sorri carinhosamente para ele, também com o semblante triste.

Idênticas, mas tão diferentes. São gêmeas, mas com a personalidade completamente oposta. Anne é explosiva, confiante e irreverente. Já Anna é tímida, calma e todas características meigas possíveis .

Como um bobo, ele sorri com esse pensamento.

— Eu vou levar o prato lá pra cozinha. – Anna se levanta, o prato em mãos e nenhum vestígios do sanduíche a não ser as migalhas. Ela tem um ótimo apetite, reparou.

Ela ainda estava com seu uniforme de trabalho -- o que não parecia a incomodar. --, e seus habituais óculos escuros, escondendo aqueles lindos olhos cinza-azulado. Diferente da irmã, Anne estava com roupas normais, calça moletom e uma regata decotada. Ela ficava em casa o dia todo enquanto a irmã trabalhava? Se perguntou analisando as duas.

— Ela não gosta que fala dos nossos pais. – Anne comenta, quando sua irmã sai da sala.

— Ela deve ter seus motivos. – ela assente e Anna está de volta.

— Eu vou tomar um banho, se vocês quiserem ver um filme, ou algo assim... – Anna sorri fraco, empertigando os ombros e segue para seu quarto.

— Quer ver um filme? – Anne se aproxima, ansiosa. Era esse momento a sós que ela esperava a tempos. Talvez seria sua chance de se aproximar mais dele, o conhecer melhor.

— A-ah... eu acabei de lembrar que tenho que encontrar meu amigo. – se levanto bruscamente.

— Que amigo? – chateada e irritada, ela se levanta junto.

— Meu amigo vai se casar em breve, eu sou o padrinho do casamento e preciso ajuda-lo com o terno. – bem rápido ele captura seu sobretudo em cima da poltrona e se dirige ate a porta. – Foi bom te ver. Adeus, Anne! – ele abre a porta para partir e Anne se apressa em correr em sua direção.

— Espera, Niall. Eu... – não deixa que ela termine e fecha a porta, indo embora o mais rápido possível.

A Importância dos MomentosWhere stories live. Discover now