Capítulo vinte e nove

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-Trabalhando amiga. Aliás, nós queremos conversar com você. - ela falou.

-Estou à disposição - sorri para ela enquanto íamos para a cozinha, por que ela estava fazendo comida. Will subiu para guardar as minhas malas.

-Como foi lá? - ela perguntou.

-Ah amiga, foi maravilhoso. Só faltou você e o Léo. Mamãe e papai sentem muito a sua falta.

- Oh meu Deus, também sinto tanto a falta deles - falou chorosa - eu quero ir lá o mais rápido possível.

- Suas férias estão próximas amiga, não se preocupe, você irá vê-los. - sorri pra ela.

-Assim espero amiga. - ela disse.

De repente sinto um beijo no topo da minha cabeça, olhei para trás e vi que era Will. Sorri para ele e segurei sua mão que estava em meu ombro.

- O amor é tão lindo. - falou Soph. Nós apenas sorrimos.

- Amor, eu vou para casa, e amanhã eu tenho que trabalhar, mas eu passo aqui depois do trabalho para vê você tá bom?! - Will falou. Eu fiz biquinho de triste.

-Vou dar privacidade para vocês - Soph falou saindo e Will sorriu agradecendo.

-Ah não - falei triste.

- Eu tenho que ir meu amor, eu vou morrer de saudade, mas eu preciso ir. - ele falou dando beijos no meu rosto.

- Eu sei amor - falei concordando por que ele precisava cuidar de suas coisas também -Mas amor, eu não quero mais atestado, eu já posso trabalhar, não quero ficar aqui o dia todinho sozinha, morrendo pelos cantos sentindo a sua falta.

-Mas amor, você ainda não está cem por cento para trabalhar, o médico disse que você precisa de um dias de descanso, você bateu sua cabeça, quase quebrou seu queixo, ainda está com os pontos, e mesmo assim ele disse que você não andava dormindo direito e que estava muito estressada. Você precisa desse tempo para relaxar. E podemos chamar a Olívia novamente, você ainda não consegue fazer as coisas sozinha.

-Tudo bem amor, mas é só por que você é meu chefe e sei que seria capaz de proibir a minha entrada na empresa - falei triste.

-Ainda bem que você sabe, e eu vou fazer isso só para garantir - ele sorriu me arrancando um sorriso.

- Você é do mal - falei para ele que sorriu.

- Tem certeza? - ele falou se aproximando, e me beijando devagarzinho - você acha isso mesmo? - desceu para meu pescoço me fazendo arrepiar, fechei os olhos tentando me concentrar no que ia dizer.

-É sim, você... é... maquiavélicamente... maléfico. - ele continou beijando meu pescoço me tirando do sério.

- É uma pena que você ache isso - ele parou de beijar meu pescoço e beijou minha boca, um beijo irresistível, maravilhoso, tão bom que doía saber que teríamos que parar. Ele me beijou com muita intensidade, suas mãos estava no meu pescoço entre meus cabelos, e infelizmente tivemos que cessar.

-Te vejo amanhã, o táxi está me esperando - ele disse ofegante, ainda muito perto de mim - se cuida, por mim tá?

- Está bem - eu disse sem saber muito bem o que eu estava confirmando.

Meu querido chefe (EM PAUSA PARA FINALIZAÇÃO)Where stories live. Discover now