25 part. 03

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Capítulo NÃO revisado!

  Vê-la tocando daquela maneira era mágico. Suas mãos fluíam eloquentemente e em perfeita sincronia. E é impossível dizer a calma que ela trazia.

Pocha... ela é tão linda... não me canso de olhá-la.

Desde a primeira vez em que a vi, eu senti algo diferente, pensei que nunca mais a veria, mas aí, ela estava lá, desajeitada como sempre, na empresa, após ter deixado seus papéis caírem. E foi aí que eu vi, que eu senti, que precisava ajudá-la e protegê-la enquanto eu vivesse.

A canção foi chegando ao fim, e quando a última nota foi tocada, seu som prendeu-se no espaço entoando no cômodo, até o silêncio dominá-lo.

Izzie narrando:

Williams me beijou! Tenho que admitir, eu estou indubitavelmente e completamente apaixonada por ele. E foi só nisso que eu consegui pensar enquanto tocava, não tem como eu me apegar à ele mais do que eu já estou apegada. Ficar longe dele me causará dor física, não só psíquica.

Ele estava ao meu lado me vendo tocar, isso não me deixou constrangida, na verdade fiquei bem a vontade, é aquele velho sentimento de aconchego.

A canção chegou ao fim. Depois de uma pausa me virei pra ele, que até então permanecia calado.

- Isso foi... incrível - disse ele quebrando o silêncio. - Por que você não me disse que tocava tão bem assim?

-Porque eu não toco tão bem assim. -Falei imitando a maneira como ele falou e Sorri.

-Você está enganada. Foi magnífico. - Me olhou de forma intensa.

Sorri para ele já com as bochechas vermelhas.

Ele me puxou para sentarmos de frente um ao outro. Pegou minhas mãos, segurou-as com uma só, e com a outra colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.

-Você é magnífica!

-Você que é, na verdade você é mais que isso. - Falei olhando em seus olhos.

-Izzie... sobre o beijo... -ele continuava me olhando- eu gostaria que me perdoasse... eu agi por impulso.

Um momento de pausa para associar as coisas na minha cabeça. Mas claro, ele me beijou porque ele é homem e se viu no impulso, não por que ele gosta de mim ou algo do tipo. Como eu pude ser tão burra e ter pensado que ele sentia alguma coisa por mim?

- Ah... Tudo... tudo bem, não tem importância. -Desviei o olhar e levantei com dificuldade por causa da minha perna e das minhas mãos que ele segurava, felizmente -ou infelismente- ele soltou. Resolvi não deixar transparecer que o que ele disse mexeu comigo, para não dá uma de boba - Não se preocupe, não foi nada de mais.

Disse sem olhá-lo nos olhos.

-Não foi nada demais - Ele repetiu o que eu disse, de maneira dura - Então vamos esquecer que ele aconteceu. - Disse frio - Vamos voltar. Foi um prazer ter conhecido o seu lugar.

Doeu meu coração vê-lo falar comigo dessa maneira, nunca o vi tão frio. Ele veio pra me ajudar e quando me tocou, uma eletricidade passou pelo meu corpo, não sei se foi impressão minha mais senti ele enrijecendo um pouco. Mas devo ter imaginado, assim como todas as outras coisas, as vezes odeio ter a mente fértil.

O caminho para casa foi lento, constrangido e magoado da minha parte. Ele permaneceu impassível e impenetrável todo o caminho, e com uma carranca mal humorada.

Assim que chegamos a comida estava pronta, nos alimentamos silenciosamente, falando apenas quando era preciso e recebendo olhares tortos dos meus pais. Após terminar eu lavei os pratos e ele os enxugou, depois cada um foi para um rumo, eu fui para o meu quarto enquanto Will foi pegar lenha com o papai.

TOC TOC TOC.. ouço bater.

-Ta aberta.

-Filha - vejo que é a mamãe.

-Oi mãe, entra.

- Filha vim le avisar que amanhã seu pai e você irão resolver o seguro do seu carro, logo logo você estará com um novinho.

-Ah, graças a Deus mamãe. Muito obrigada por informar.

-Filha, desculpa me intrometer, mais o que houve entre você e o Will?

-Hum, nada mamãe - respondi desconfiada - nada demais.

-Sério? - obviamente não acreditou.

-Está tudo bem mãe, não se preocupe. - Não queria que minha mãe ficasse com pena de mim por causa da minha fraqueza.

-Não vou insistir filha. Espero que tudo se resolva.

- Tá, obrigada mãe.

- Vou lá para baixo filha, se precisar de ajuda só chamar.

- Com toda certeza minha velhinha. - sorri para ela.

- Olha você me respeite, eu estou na melhor idade.

-Oh não, claro, claro! - eu disse. - Você está na flor da idade. - Ela sorriu.

-Fica bem.- E Saiu.

De repente a lembrança do beijo veio em minha mente. Nossa, seria tão mais fácil se ele não beijasse tão maravilhosamente bem. E se ele não tivesse o efeito que tem sobre mim, só de lembrar do seu corpo junto ao meu, da sua mão na minha cintura... gente do céu. Espero conseguir viver com essa lembrança.

Ele deveria ter se controlado, já que não queria que o beijo tivesse acontecido ou que isso implicasse comigo de alguma forma. Como eu fui fraca... na verdade como eu sou fraca quando se trata dele! Mais por que ele tem quer ser tão lindo? Tão sedutor, tão cheiroso, tão tudo de bom...
Mas eu deveria ter me tocado, nunca que um homem tão lindo, rico e fino como ele iria me querer, ele é cobiçado por onde quer que ande. A mulheres faltam comer ele com os olhos, e o pior, só mulheres bonitas como ele, ele deve ter uma para cada dia da semana, de maneira etiquetada ainda mais, morenas na segunda, loiras nas terças,   cacheada na quarta, lisas na quinta... e por aí vai.
Maldita beleza estonteante que ele tem!

UUUUUHRG!!!! que raiva!!

Não podia ter me deixado levar. Ele deve me achar otária, ou morta de amores por ele. Será que ele queria só me testar para ver se como as outras eu era caidinha por ele? Não, não, Will não é assim. Ele jamais faria isso. Ou faria? Não, não, não, tira isso da cabeça Izzie! Ele não é assim... Eu acho.

Mais de uma coisa eu tenho certeza absoluta... Ele beija bem para Cassilda, e como beija.

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Meu querido chefe (EM PAUSA PARA FINALIZAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora