Capítulo vinte e um

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           Capítulo sem revisão

Já dentro de casa...

-Meu amor como está sua perna?- perguntou a minha mãe.

-Já está bem melhor mãe, daqui a alguns dias eu já vou poder tirar a tala.

  Estávamos na cozinha, minha mãe fazendo o jantar, enquanto papai tinha ido mostrar ao Will o quarto no qual ele iria ficar e ajudá-lo a guardar as minhas malas no meu antigo quarto.

-E aí como é ele?- perguntou minha mãe.

-Ele quem?- perguntei desconfiada.

-Ora quem, o Williams.

-MÃE- a repreendi olhando para os lados pra ver se ele não estava por perto.

-Minha filha você tem que me contar as coisas.

-Mais não há nada a ser dito mãe.

-Claro que há Izzie.

-Mãe pelo amor de Deus, depois falamos disso, vai que ele chega aqu... - fui interrompida.

-Ele quem?- perguntou meu pai descendo a escada com Will logo atrás dele, e eu fiquei paralisada.

-Nada, não é filha?!- falou mamãe naturalmente.

-Ham ram mãe.

Will chegou próximo a mim.

-Como você está se sentido?- perguntou ele.

-Bem - falei desconfiada.

-Parece meio pálida - falou analisando meu rosto, aparentemente ele não havia ouvido nada.

-Eu sou naturalmente pálida - forcei um sorriso.

-Hum, se você tá dizendo.

-Sim, hum, você pode me ajudar a ir pra sala? - perguntei.

-Claro, vamos - ele me ajudou a levantar e a apoiar-se nele, e fomos para lá. Meus pais ficaram na cozinha.

-Sabe, seu quarto é bem interessante - disse ele.

-Não dava para não prestar atenção não é? - falei com ironia.

-Não mesmo - ele sorriu - mais é um interessante bom.

-hum, e onde você viu a bondade ali?

-Nas várias figuras de notas musicais, piano, nos ursos, pôsteres de cantores e na cor rosa também, é bem... juvenil -sorriu.

-Eu era uma adolescente Will, releva - sorri.

Meu pai apareceu na sala.

-Vai começar o jogo - disse com um sorriso de orelha a orelha.

-Justamente - disse Will, com o mesmo entusiasmo.

-Ooh não, tirem-me daqui por favor - falei colocando a mão na cabeça.

-Não, você vai assistir comigo - disse Will sentando meu lado.

-Senhor me dê forças para suportar a isso- falei fazendo drama e os dois sorriram.

  Após o jogo, fomos jantar, ficamos conversando um pouco, Will me ajudou a subir, minha mãe me ajudou a tomar banho e a colocar roupa de dormir, depois foi fazer o mesmo logo após ter me dado boa noite. Papai também veio desejar-me boa noite e foi para seus aposentos.

   Já deitada veio um momento nostálgico, lembrei-me quando sentava na sacada do meu quarto quase todas as noites e olhava as estrelas, ficava por horas observando, admirando a beleza glamourosa e brilhante das mesmas. Eu estava sem sono, e com uma vontade imensa de ir até, e sentar silenciosamente no meu banco, e sentir... por um momento apenas, sentir tudo isso que estou vivendo, o Mix de emoções que paira sobre minha cabeça, e permitir à mim mesma sentir todas essas sensações, resolvi então tentar ir sozinha segurando na parede, orando para não ser pega. Levantei-me devagar, com muito cuidado, percebi que já estava bem melhor, estava conseguindo ir maravilhosamente, mas tinha um pequeno degrauzinho  do qual eu havia esquecido que me fez levar um peguento tombo, fazendo uma zoada.

Toc Toc Toc - ouço alguém batendo.

-Izzie?- era Will - tá bem?

-Er... estou sim - ainda estava no chão.

-Que zoada foi essa? Posso entrar?

-Não foi nada, Er... melhor não - falei.

-Tô entrando - falou e abriu a porta - minha nossa - apressou o passo até mim - o que você tá fazendo?- me perguntou como se eu estivesse fazendo algo absurdo. Me ajudou a levantar.

-Eu só ia até a sacada, e ia me levantar sozinha, eu consigo, já estou bem melhor - falei revirando os olhos.

-Tá tão melhor que está caída aí no chão.

-Foi o degrau que eu não vi.

-Sei - revirou os olhos - por que você não me chamou? Eu podia ter te ajudado.

-Eu só queria ir até a sacada, já disse, eu ia conseguir ir só.

-Tô vendo mesmo. Vamos, eu te ajudo - pegou-me nos braços e me levo até lá.

-Você não precisa mais fazer isso, já posso andar.

-Quem disse que eu estou te pegando no colo só por causa da sua momentânea debilidade?

-A...ah não? - droga! Minha voz tremeu.

-Não mesmo - ele ainda estava me segurando no colo, mesmo já tendo chegado próximo ao banco.

Continua...

:) espero que gostem! Aguardem a continuação. Bjss!

Meu querido chefe (EM PAUSA PARA FINALIZAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora