Capítulo 13: Uma humana sem noção

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Há três estirpes de quinans, cabalinos ou centauros: Onocentauros, com dianteira de dimensões humanas e traseira do tamanho de pôneis, Hipocentauros, de tronco agigantado e do tamanho de cavalos de sela na parte equina e Bucentauros, titânicos no torso e como grandes cavalos de tração atrás. Não me pergunte por que são quadrúpedes com torsos humanos se os asininos são bípedes orelhudos de rosto peludo, mas essa característica os pôs numa categoria privilegiada. Foram guerreiros e não escravos e muitos ainda servem a cavalaria imperial ou a nossa Guarda Popular.

Quando já estava na Sarna há algum tempo, pediram-me para averiguar colocações para soans em vilas do Bosque dos Amores, a leste da Capital. É uma região pitoresca e agradável, muito procurada por gente remediada da capital quando quer um descanso da vida urbana, às vezes sozinhos, mas mais frequentemente a dois ou em pequenos grupos. O nome "dos Amores" não é por acaso: é um lugar favorito para luas-de-mel e para  quaisquer encontros prolongados longe dos olhos de parentes, amigos e vizinhos fofoqueiros.

Achei uma ótima ideia. Paramuitos soans desempregados e obrigados a viver em cortiços sujos esuperlotados, seria uma oportunidade de ter uma vida mais saudável e confortável com suas famílias, além de desafogar a superpopulação da Sarna,reduzir as tensões, tirar-lhe o caráter de gueto e promover maior convivência entre humanos e soans. Distância e desconhecimento sempre tendem a alimentar hostilidade e preconceitos. Poderiam ser guias para viajantes, ajudantes em hospedarias ou trabalhar em colheitas e construções.

A caminho de uma dessas vilas, cheguei à beira de um barranco e vi um casal de jovens hipocentauros da Guarda Popular desfrutarem um dia de licença na várzea do rio. Fodiam à maneira rude dos cavalos. O macho, alazão moreno de ombros largos, bradava de alegria ao desmontar e a fêmea, loura platinada e baia, soltou um grito de guerra.

Eu ia dar meia-volta, mas ela, afogueada, me notou e me convidou, ou melhor, me desafiou.

– Vem cá, humana, vem sentir a força de um macho de preito e respeito!

Ela esperava me ver fugir de medo e vergonha, mas me atrevi a descer a ribanceira aos saltos e sorrir provocadora, desfazendo o coque do cabelo.

–Eu posso mesmo? Vocês são tão bonitos!

Ele riu e ela, após a surpresa inicial, achou graça e disse que sim, mas ele não fez menção de se abaixar. Abracei-o pela cintura, me pus nas pontas dos pés, lambi o suor a escorrer em bicas pelos possantes músculos cor de canela e chupei longamente um de seus mamilos, depois o outro. Ele ficou surpreso e deliciado com essa carícia que nunca recebera antes.

– Como você se chama, pequenina? – Acariciou-me a cabeça.

– Tlalpan. E você, grandão?

– Eu sou Trovão – provavelmente pela voz, pensei –, e minha namorada é Dia.

A disposição dela era intrigada e divertida, não hostil. Para mostrar que eu queria acrescentar e não competir, virei-me a ela e dei-lhe o mesmo tratamento na barriga suada e nas tetas grandes e douradas, de grandes mamilos rosados. Ela gostou, enterneceu-se e sentou-se com as quatro patas para se pôr à minha altura e nos beijarmos na boca. O companheiro fez o mesmo ao seu lado. Beijamo-nos e acariciamo-nos, uma anã intrometida entre dois gigantes.

As enormes mãos dela e as imensas dele me exploraram as curvas de alto a baixo. Dia quis desatar o meu cinto, nos quais se prendiam saiote e apetrechos. Ajudei-a, aproveitei para descalçar as sandálias, atirei tudo sobre uma moita junto com meu cajado e deixei-os tocar minha bunda e buceta.

– Que coisinha delicada! – Admirou-se ela. –Como faço para não machucar?

Assim! – Eu me pus de costas para Dia, guiei os dedos dela aonde me dariam mais prazer e ela me atendeu de boa vontade, beijando-me também os ombros e a nuca. Quando ela pegou o ritmo certo, abracei-a pelo pescoço, fechei os olhos e rebolei na mão dela. Senti os lábios de Trovão sugarem minhas tetinhas, minúsculas para ele e suas mãos na minha bunda. Fiquei zonza, comecei a gemer e estremeci até gozar de pé, entre eles.

– Que gracinha! – Disse ela. – Que pena não podermos foder de verdade!

– Você me deixa tentar? – Perguntei.

A vagina de uma hipocentaura é apertada, mas enorme e feita para jogo bruto. Se ela estiver disposta a brincar com um macho humano, talvez o deixe meter o pinto só de zoeira, mas não vai sentir grande coisa. Muito menos com uma língua ou um dedo. Se quiser lhe dar algo para se lembrar, feche os olhos e meta as fuças com vontade, sem ter medo de se melecar. O grelo fica dentro, no extremo de baixo. Use ali o queixo ou dois ou três dedos. E quando ela estiver bem atiçada, enfie o punho. Vá ao fundo e volte com fé e coragem. O braço de um macho da estirpe deve ser grande demais, mas o de uma humana é perfeito, do tamanho da verga dele. Dia deu um urro animal e se sacudiu com tanta força que teria destroncado meu braço se eu não fosse uma mulher forte.

– E eu? – Reclamou Trovão.

Eu faço magias, mas não milagres. Para não desapontá-lo, pedi ajuda a Dia. Ela se deitou, eu no lombo dela e nós entre as patas dele, para eu receber o mastruço e lhe dar prazer e aconchego com mãos, ventre e peito suados enquanto ela apreciava divertida, cotovelo no chão e rosto apoiado na mão, as bolonas dele socarem minha bunda. Para excitação mútua, esfreguei a glande, do tamanho do meu punho, na boca e na buceta, sem penetrar. De repente, esporrou, ou melhor, espocou sem aviso ao deslizar entre meus peitos. Uma xícara de esperma saltou na minha cara como vinho espumante de garrafa chacoalhada. Dia gargalhou pra cacete. Então a desafiei:

– Dia, você já provou a porra do Trovão? Ou tem nojo? – Perguntei, enquanto lambia os lábios.

Nada como um desafio na frente do namorado. Ela criou coragem e me beijou e lambeu.

Cansada, fui ao rio me lavar e refrescar e eles retomaram suas atividades. Dia beijou os mamilos de Trovão, deitaram-se para ela brincar com o pau dele e ele fuçou e massageou a xoxota dela antes de montá-la. Gostei. Não foi das minhas melhores fodas, mas valeu pela satisfação de mostrar a eles que uma trepada boa é mais do que meter um pau numa buceta.

As Posições da MissionáriaWhere stories live. Discover now