As Posições da Missionária

Capítulo 4: Tamanho não é documento

Os lioans, asininos ou sátiros e satiresas, não têm chifres e sim orelhas muito compridas. Os machos são um pouco mais altos que os faunos, tanto quanto um homem atlante ou quase. Têm a cauda comprida e pernas de cascos sólidos de um jumento. Mas sua característica proverbial é a jeba. Tem uma aparência mais humana que asinina, mas quando flácida, tem mais de um palmo de comprimento e balança de uma maneira que muitos humanos acham perturbadora ou cômica (estou no segundo caso). E em ereção...

Tive minha experiência com um sátiro ao me envolver com uma humana, também ativista na Sarna, que se vangloriava de que faunos são para as principiantes e as conhecedoras preferem os sátiros. Desafiou-me a acompanhá-la num encontro com outra amiga e fui conferir. Não me convenceram. Algumas mulheres (e certos homens) são taradas por músculos e picas enormes, assim como alguns homens (e certas mulheres) por seios e bundas idem, mas não tenho essas obsessões. Sou eclética o suficiente para ter prazer com gente de pinto grande, pinto pequeno, pinto mole ou pinto nenhum. Nessa ocasião, me diverti mais com as moças do que com o sátiro. Como eu as consultei e elas preferiram não ter mencionados por escrito os nomes ou outras características pelas quais pudessem ser reconhecidas, não vou entrar nesses pormenores.

O sátiro, chamado Thiasos, era boa praça e sabia nos animar com suas brincadeiras durante o aquecimento. Sabia beijar direito e nos pegar de um jeito estimulante. O odor não me era desagradável e não tem um efeito tão atordoante quanto o de um fauno. Isso para mim não é uma desvantagem, pois gosto de estar lúcida. Mas o pau em si me fazia coçar a cabeça.

Pode ter sua graça admirar e acariciar um caralho de dois palmos de comprimento e três dedos de grossura, mas é bem desajeitado para se brincar com fluidez. É grande demais para chupar de maneira confortável para ambos, a menos, talvez, que a sua boca seja muito grande ou banguela. Na foda, poucas posições são cômodas. Funciona menos mal com você deitada de costas numa almofada, de pernas bem abertas e arqueada para trás. Assim você permite o máximo de penetração e fica com as mãos livres para agarrar, acariciar e massagear a metade ou mais da estrovenga que fica para fora. Quando ele goza, parece que sua buceta vai explodir. Espirra porra por todo lado, como se você fosse uma ânfora de vinho espumante chacoalhada antes de se abrir. Uma sensação curiosa, mas é mais para rir do que para gozar.

Melhorou quando minha amiga e eu nos deitamos abraçadas, uma em cima da outra e ele enfiou a picona entre nós, esfregando-se em nossas xoxotas e barriga até chegar aos peitos, como se formássemos uma buceta gigante. Enquanto isso, a terceira nos beijava por onde conseguia alcançar. Depois nos revezamos. Assim, sim, dá para gozar. Se você não tiver nojinho de ficar toda melecada, é divertido. Se tiver, esqueça os sátiros.

Podíamos também nos abraçar e beijar a duas enquanto ele metia o pau entre nossas pernas e se esfregava em nossas coxas e xoxotas e a terceira lhe lambia a ponta quando a alcançava. Com ele de pé, massagear o pau sentada na boca de uma garota, enquanto as outras acariciam a nós ou a ele, também deu para me acender, embora eu tivesse muito prazer também se ele não estivesse ali. Mas vá lá, é excitante sentir a aproximação de um orgasmo de macho daquele tamanho. Melhor fazer isso onde o teto for alto, senão vai dar trabalho para limpar.

Enfim, não foi uma completa decepção, mas das minhas experiências do gênero foi das menos interessantes. Foi quase como uma suruba de mulheres com um brinquedo exótico no meio. Tá, fui um pouco injusta, ele nos divertia e se interessava pelo nosso prazer tanto quanto nós pelo dele. Também contava piadas razoáveis sem ser sobre o tamanho do seu pau.

Mas no conjunto da experiência, continuo a achar os faunos bem mais atraentes e divertidos. Quanto às satiresas, têm características semelhantes às faunas, seios quase humanos e não rejeitam uma língua ou um dedinho bem aplicados, mesmo se os falos humanos são pequenos demais para seu gosto.