Sebastian levanta um das mãos para o papai, pedindo licença e começa a caminhar até mim, que havia ficada parada no meio da escada porque estava obviamente sorrindo para ele, como não sorriria? Ele estava maravilhoso como sempre enquanto meus cabelos pareciam ninhos de passarinho. Eu estava um caco enquanto ele estava deslumbrante em uma calça jeans preta e uma blusa branca, algo que seria tão simples se não fosse ele que estivesse a vestindo. O cabelo caindo no rosto porque estava grande demais e a barba que estava deixando crescer, me levavam ao delírio.

Estendeu a mão para mim do fim da escada mas eu apenas sorri balançando a cabeça.

— Eu consigo descer. —conclui continuando meu trajeto.

— É claro que consegue... —falou ignorando o que eu havia falado e subindo os degraus até mim. — Mas sabe que eu adoro ajudar e não confio em você em escadas.

— Mesmo? —rio segurando sua mão. — Então posso concluir que toda vez que eu precisar usar a escada,você estará aqui? —pergunto enquanto voltamos a descer as escadas.

— Eu sempre vou estar aqui. —piscou um olho para mim antes de sorrir, me guiando pela escada.

— Todos esses dias eu desci sozinha. —avisei.

— Você é muito radical Alexssandra. —ele fala sério, mas do contrario eu não fico séria e acabo rindo.

— Eu sou super radical! —brinco.

— Está tirando com a minha cara? —levanta as sobrancelhas e quando chegamos no final da escada ele se afasta um pouco para olhar meu rosto.

— Nunca. —sorrio prendendo o riso e ele me olha de lado ainda sério. — O que veio fazer aqui? —pergunto olhando para o papai que nos observava. — Nenhum murro saiu dessa conversa? —pergunto dessa vez para o papai que ri balançando a cabeça.

— Acho que estamos entendidos agora. —Sebastian sussurra para mim e eu o olho ainda duvidando.

— Mesmo? —cerro os olhos para ele. — Porque pelo que me lembro ele nunca gostou de você e se a partir de agora ele começar a gostar eu perco a ultima pessoa que esteve esse tempo todo ao meu lado.

— Lado? —pergunta sem entender.

— O lado que odeia você. —esclareço sorrindo e ele me olha sem entender. — Não que eu odeie você, mas à um tempo isso era preciso. Por exemplo: se eu precisasse de alguém para me apoiar caso as coisas dessem errado o papai diria "é concordo com você, ele não é bom o suficiente". —falo de um modo simples que o assusta.

— Me sinto ofendido.Devo me perguntar porque tanto ódio? —ele ri mas sem achar graça. — Me assusta que você tenha trabalhado nesse pensamento.

— É... Não foi fácil! Você conseguiu cativar todos ao meu redor, acho que até a Amanda. Não vai destruir o meu time, vai?

— Sinto muito. —ele sorri como se pedisse desculpas, e eu enceno um biquinho. — Não acho que precise mais desse time, concorda?

Fico o olhando séria e em seguida olho para o teto como se pensasse.

— Hum... Acho que concordo. —sorrio tocando seu braço.

— Que bom. Conversei bem com o seu pai acho que sobre praticamente tudo que aconteceu, claro que você já havia contado, mas acho que ele esperava ouvir de mim. —fala passando as mãos por meus ombros. — Claramente concordamos que o que fiz não foi certo e ele me deu uma baita de uma bronca, mas... Ele tem o direito, pois coloquei a sua vida em risco sem pensar, mas prometi que nunca mais faria isso, caso contrário acho que ele falou que apontaria uma arma para mim... —ele ri.

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