— Amor... Ele é gay — o homem disse no ouvido dela.

— O quê?

— Minha senhora, olha pra mim! Eu exalo homossexualidade, eu não sei por que vocês héteros sempre acham que eu faço parte da sua raça ruim. E outra, ele não é o meu filho, é o meu irmão, olha só como somos parecidos. Ele é o bastardinho.  E é claro que eu sou mais bonito.

O homem que estava com a mulher me lançou um pequeno sorriso e concordou com a cabeça. Eu meio de dei um sorriso para ele, mas logo em seguida eu me lembrei de que tinha um noivo e estava com um esperma dele do meu lado. O Noah! E que aquele homem com certeza era casado com o retorno da múmia.

— Bom, não estou aqui atoa. Tenho que comprar coisas para o meu irmão.

— Quero chocolate.

— Agora você sabe falar? Quando chegar em casa eu vou te dar remédio.

— Mas não estou doente.

— Eu sei, mas é amargo. Acho que você vai sofrer.

Eu disse sorrindo e pegando na mão dele.

***

Quando chegamos em casa, eu abri a porta  e vi que Rafael estava andando de um lado para o outro. Quando ele me viu veio correndo até a minha linda e glamourosa pessoa.

— Onde está o Noah? — ele perguntou enquanto segurava os meus braços.

Logo a pequena criatura entrou no apartamento lambuzado de sorvete de chocolate e tentando puxar uma sacola.

— Só para constar, a sacola estava pesada e Noah de propôs a carregar. E ele disse que é um agradecimento já que eu comprei vários ursinhos para ele. Com o meu dinheiro.

Só que não.

— vem cá... — ele pegou o garoto no colo e lhe deu um abraço apertado.

Eu peguei as outras sacolas e coloquei-as para dentro. Olhei para o Rafael e fiquei esperando um pedido de desculpas, que não veio, mas por que um pedido de desculpas? Por que ele pensou que eu joguei o filho dele no rio.

— Estou esperando.

— O quê? — ele perguntou com as sobrancelhas juntas.

— Um pedido de desculpas.

— Por quê?

— Por que você achou que eu tinha me livrado do seu filho!

— Isso não é verdade!  

— É verdade sim, só a maneira que você agiu quando eu cheguei aqui deixou tudo muito claro, mas fica tranquilo, não sou o tipo de pessoa que tenta matar um criança, as únicas pessoas que eu tenho matar são aquelas que sabem se defender, deixa as coisas muito mais divertidas.  

— Diego...

— Não quero falar com você. Eu tirei do meu dinheiro para comprar roupas para o seu filho, para comprar comida. Mas tudo bem, é esse tipo de tratamento que eu mereço, será que sou digno de criá-lo? Será que sou digno de cuidar dele ao seu lado... Eu não sei mais de nada... Não... Não diz nada, não piore as coisas.

Eu disse chorando e limpando as lágrimas, quando cheguei na cozinha limpei minhas lagrimas, abri um enorme sorriso e fui procurar alguma coisa para eu comer, Paola dá boa aulas de atuação, eu mereço um Oscar.

Rafael veio logo atrás com o seu filho sujo de chocolate.

— Diego... Vamos conversar... Olha, eu só fiquei assustado, você costuma ameaçá-lo muito.

— Tudo bem... Eu só não quero falar agora... — eu disse limpando as lagrimas, acho melhor cada um ficar na sua no momento, eu... Com licença, vou comer alguma coisa no restaurante da esquina.  

Sai de casa batendo a porta. 

Mc Donald's era o que eu precisava no momento.

E muitas batatas.

Carregar sacolas me deixou fraco.

XXX

Olá aberras.

Tudo bom?

Que bom....

Eu quebrei meu celular... Eu rasguei o meu pé... Eu ainda não tenho um emprego (na verdade isso eu não tenho por escolha própria, num guento trabalhar não, tenho o psicológico  fraco para esse tipo de coisa).

Bom, é isso.

Beijinhos nos corações.

PS: HOJE É UM SÓ.

Diego no País das Maravilhas!Where stories live. Discover now