Capítulo 4 - A hora da verdade

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Oi Chuchus!

Hoje estou dando o recadinho aqui em cima porque nesse capítulo começaremos nosso assunto polêmico, ou pelo menos um deles. 

Pode não ser nada  para algumas pessoas, mas outras irão achar absurdo.

Quero reforçar que não pretendo levantar polêmica.

Tudo é ficção e estou apenas escrevendo algo que EU nunca li, mas gostaria de ler.

Sendo assim... Boa leitura.


"Ou escreves algo que valha a pena ler, ou fazes algo acerca do qual valha a pena escrever."

(Benjamin Franklin)

Luna

Meu corpo está fervendo, minha carne está trêmula de raiva, ódio.

Argh!

Que cara idiota. Que prepotente, esnobe, convencido.

Filho da puta.

Quem ele pensa que é para achar que ainda desejo falar com ele. Bufo com raiva. Percebo que as pessoas estão me olhando no ônibus. É eu sei que fui mal educada com o motorista quando me perguntou se poderia ficar devendo dez centavos, mas ele não deixou que eu ficasse devendo cinco centavos para não precisar trocar o dinheiro que estava inteiro. Conclusão ele foi alvo da minha ira.

Aquele arrogante, metido a besta. Lindo e muito gostoso, mas escroto. Aposto que é assim porque deve ser muito solicitado no trabalho e minha vizinha deve ser uma das clientes mais assíduas do local. Tomara que ele seja péssimo no que faz. O que eu duvido muito. Mas assim ela nunca mais vai "convidá-lo" novamente.

Chego ao escritório as sete e cinquenta, quase me atraso para o trabalho. Corro para o banheiro com a missão de disfarçar toda e qualquer sombra da Luna farrista. Retoco o corretivo e lápis de olho, finalizo com batom e pronto, modo Luna profissional ativado. Quando volto para minha mesa o telefone toca, imagino que seja algum cliente. Atendo e converso com o cliente por alguns minutos, depois desligo e verifico os e-mails. Um dos meus chefes Sr. Arnaldo entra, cumprimenta-me e caminha para sua sala.

– Sr. Arnaldo, sua audiência das dez horas, foi adiada para duas da tarde.

– Ok. Algo mais?

– Não Senhor.

Ele entra em sua sala, e volto para as minhas tarefas.

Ao meio dia vou almoçar. Ligo para Jô enquanto aguardo, preciso desabafar e ela é minha pessoa para isso.

– Oi Chuchu, o que houve? – pergunta sonolenta e sei que está estranhando.

– Jolene!

– Maldito seja!

– Estou te ligando desde as sete e meia da manhã. O que no inferno você estava fazendo que não me atendeu ou retornou?

– Ei! Hoje me dei folga, então eu estava dormindo. Quando cheguei em casa ontem, meus pais quiseram saber tudo sobre a inauguração. Fui dormir quando estava amanhecendo.

– Eu preciso que você odeie alguém comigo... – falo com toda a raiva que sinto.

Conto tudo enquanto almoço, olho o relógio e percebo como a hora voou. Pago a conta e volto para o escritório.

O dia passa normalmente, fiz todo meu trabalho, consultei meu amigo Google algumas vezes, e mal vi quando chegou minha hora de ir para casa. Termino de arrumar minha mesa após a saída dos meus chefes. Despeço-me de Rose e sigo meu caminho para pegar o ônibus. Espero que seja rápido hoje, pois combinei de jantar com a Jô e preciso cozinhar. Faço uma oração para não encontrar alguém no elevador.

Ele Vai Ser MeuWhere stories live. Discover now