DollHouse - L.S

Capitulo Dezenove

Na manha seguinte, Harry acordou logo se sentando na cama e esfregando seus olhos como um gatinho. O sol incomodava seus olhos claros por algum tempo, até que ele se acostumasse com a luz do dia que parecia tão ensolarado.

Assim que ele despertou por completo, foi direto com sua mão ao criado mudo buscando pelo seu celular que deveria estar ali em cima em algum lugar. Quando finalmente o alcançou, ele foi esperançoso buscar por uma resposta de Louis, mas não havia absolutamente nada ali, nada além de algumas mensagens de pessoas que não o interessavam.

Por alguns segundos Harry até se sentiu mal, mas talvez fosse cedo demais para ele esperar alguma resposta instantânea. Ou talvez o de olhos azuis nem tenha se importado em responder.

Mas aquele definitivamente não era para ser um dia melancólico, por mais que ele tenha ficado abalado, não valia a pena ficar remoendo isso por mais que alguns minutos. Depois de algum tempo de preguiça na cama, enrolado no edredom, o garoto se levantou e foi até o banheiro encarando sua cara amassada e sonolenta no espelho, novamente esfregando os olhos e tomando coragem para adentrar em um banho gelado para poder despertar completamente.

O banho estava quase gelado, para que seu sono fosse embora junto com todas as impurezas de seu corpo ralo abaixo. Quando ele saiu de debaixo do chuveiro e o vicio no celular o fez encarar a tela novamente, ele percebeu que era sábado, e se lembrou de que para a sua alegria, hoje ele não teria que ir trabalhar.

Por fim, rapidamente ele se encaminhou até seu guarda-roupa, deixando um suspiro de alivio passar por suas narinas. Finalmente ele teria um dia inteiro para descansar. Passando os olhos rapidamente por suas roupas, e tendo a certeza de que hoje ele teria um dia completamente relaxado, sua escolha de roupas foi fiel ao que aconteceria naquele dia.

Ele pegou o primeiro suéter que fosse até a metade de suas coxas que encontrou, que era num tom de rosa avermelhado, vestiu uma cueca box rosa, e para se aquecer um pouco mais pegou em sua gaveta uma meia sete oitavos na cor branca. Talvez ele estivesse um pouco feminino nessa roupa, mas naquele momento isso não importava nem um pouco.

Naquele momento ele parou em frente a sua cama, e pensou em voltar a dormir, mas no mesmo momento o dragão que morava em seu estomago resolveu dar as caras, e a fome o venceu fazendo com que o garoto descesse as escadas em busca de comida.

Por mais que ele não quisesse nem um pouquinho pensar nisso, a cada cinco pensamentos que rondavam sua cabeça, quatro eram sobre Louis, e o que sobrava nem valia a pena relembrar. Mas nem por isso ele iria mostrar desespero, ou iria o chamar novamente. A ultima mensagem era dele, logo quem deveria chamar agora era o de olhos azuis do outro.

O cacheado não queria parecer desesperado, e ele nem estava. Mas talvez ele estivesse carente, mas nada de grande significância.

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REVISADO.