Capítulo 6 - Guerra Declarada

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– Não é nada disso do que você está pensando. – ele disse dando uma leve afastada de mim.

– Ah não? Vai-me dizer que estou ouvindo coisa agora?

– Eu não disse aquilo com o intuito de honra a Alexia. Disse aquilo por mim por todos nós, aquele filho da puta acabou com a vida de uma garota inocente ele a transformou em um monstro. Eu conheci a Alexia antes dela ser aquilo todos nós conhecemos e eu sei que ele acabou com a vida dela. A Alexia que me referi foi a que conheci a que convivi não aquilo que ela se tornou.

– Eu só conheci uma Alexia a vadia que tirou minha filha de mim, a que é monstro o ser humano mais podre desse mundo e eu não acredito que algum dia ela tenha sido diferente personalidade é uma coisa que não muda e que não trocamos como roupa já nascemos com ela e eu sei o que aquela vaca é capaz... Se você ainda tem alguma consideração pela aquela filha da puta o problema é seu. Só pelo menos antes de homenageá-la faça longe de mim.

– Caissy eu não homenageei a Alexia. – ele disse com aquela cara de bunda me olhando.

– Eu tenho nojo, ódio, raiva de você. – disse chorando. – Como você pode dizer aquilo. Será que você não pensou nem um minuto que aquilo iria me fazer mal? Você ainda é obcecado por aquela vagabunda mesmo depois de tudo o que ela te fez!

– Claro que não. Está ficando louca? – ele disse um pouco exaltado. – Só tenho sentimentos de desprezo e vontade de matar a Alexia. Posso ter me expressado mal naquela hora, mas eu juro que não tenho nem um pingo de consideração por ela.

– Está querendo enganar a quem? – sequei as lágrimas dos meus olhos com os braços.

– Caissy, por favor... Não vamos brigar. – ele se aproximou secando algumas lágrimas que restaram em meu rosto com o polegar. – Pensei que nossa noite seria perfeita era pra ser perfeita, mas eu sempre faço merda e termina assim. Por favor, pelo menos desta vez não vamos brigar por coisas bobas. – mordi os lábios com ardência nos olhos.

– Pra você pode ter sido coisa boba, mas você não imagina a dor que senti ao ouvir você dizendo aquilo.

– Mas eu estou pedindo desculpa. Não fiz por mal, não foi por mal meu amor. – ele segurou meu rosto com as duas mãos e eu sou uma idiota porque ele sabia muito bem como me domar com aquela carinha de cachorro manso e aquele meu amor soado um pouco rouco que só ele sabe dizer quando faz coisas erradas. – Eu te amo muito e não fiz por mal, juro. – ele beijou meus lábios com cuidado com medo que eu fugisse, mas me deixei me levar pelo momento e nem sei mais o que estava fazendo ou sentindo. As vozes dos meninos interromperam nosso beijo e eu me afastei. Não tinha passado o que eu estava sentindo, mas já nem sei o porquê estava assim. Sai da sala e os meninos me olharam um pouco sem graça, acho que eles escutaram nossa briga do começo ao fim, deixei Justin lá. Entreguei a mala com os equipamentos para o Ryan que a jogou num canto.

– Chris. – me aproximei um pouco sem graça. – Eu nem te pedi desculpas por ter saído daquele jeito do seu noivado.

– Margina Caissy. Não foi nada de mais.

– Me desculpa, mesmo não estava me sentindo bem.

– Tudo bem Caissy sei como é. Não precisa se preocupar, mas não se esqueça de que você ainda é nossa madrinha de casamento. – ele disse sorrindo me fazendo pela primeira vez que voltamos dar um sorriso sincero.

– Amanhã passo na loja para dar um abraço na Melissa.

– Posso falar com você? – Brian se encostou perto de mim. O olhei por um estante e assenti saindo lá pra fora pra ninguém ouvir nosso conversa.

Soul Rebel-segunda temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora