Capítulo 5 - Set It On Fire

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– São trinta homens e você vai ter que ser rápida, se não... – Justin estava querendo me amedrontar aquilo era um psicológico, jogo, queriam me fazer desistir, mas eu não iria cair assim, não tão fácil.

– Até parece que não me conhece. Isso é pareô pra mim. – sorri com os dentes cerrados, mas a verdade é que estava me tremendo toda.

– Até que é simples o que você vai fazer Caissy. – Chaz se intrometeu, Justin olhou tão feio pra ele que até eu fiquei sem graça. Mas aquela foi as únicas palavras de apoio que recebi.

– E o que eu vou fazer? – Justin e Ryan se olharam então com um olhar Justin permitiu que Ryan falasse.

– Os homens do Marconny estão reunidos em um galpão esperando a carga chegar, para depois distribuir para o resto do país. E pra gente poder entrar lá precisamos que esses caras estejam fora dos nossos caminhos.

– Vocês querem que eu meta bala em todo mundo? – disse confusa.

– Claro que não. – Justin disse ainda fechado.

– Até porque se você tivesse que usar uma arma seria perigoso demais! Iríamos estar arriscando sua vida mesmo com um uso de uma silenciadora, você poderia ser pega. – Ryan dizia e eu prestava a atenção em cada detalhe do que ele dizia. – Vamos usar um gás. Esse gás pode matar cem pessoas de uma vez só, ele é altamente letal quando inalado, o galpão vai estar todo fechado, então, acho que em cinco sete minutos quando o gás for liberado, a maioria dos homens lá dentro estarão desmaiados e logo após morrerão. A ventilação lá dentro não é das melhores e as portas de saída estarão trancadas.

– Então ao invés de uma arma eu vou usar um gás, que nem naquelas câmeras de gás onde era feito torturas?

– É isso mesmo. – Ryan sorriu. – Ácido cianídrico altamente sufocante apenas em pequenas doses já pode ter os objetivos alcançados. – fiquei assustada com aquilo tudo, de onde aqueles meninos tiraram toda aquela ideia? Só poderiam ser um bando de loucos mesmo.

– Depois que todo mundo lá dentro estiver apagado, o que vai acontecer? – estava querendo entender.

– É ai que vamos agir. Você vai abrir às portas e ao invés dos capangas do Marcconny nós vamos receber as cargas.

– Então eu vou me livrar de todos esses homens e depois colocar vocês pra dentro?

– É isso mesmo meu amor. – Justin sorriu desafiador.

– Eu topo... Já estou dentro. – eles trocaram olhares, nada mudaria minha opinião, nem eu desistiria de fazer aquilo. Era isso que eu queria, era isso que eu iria fazer.

Enquanto eles terminavam de fazer as coisas fiquei sentada em um dos computadores checando meus e-mails, já fazia uma semana que aquele detetive não me dava noticias, o cara tinha sumido no mapa e nem me deu explicações isso parece ter o dedo do Justin, depois vou ter que checar esse assunto.

– Então é assim. – Brian se sentou ao meu lado. – Um dia ele te bate, no outro vocês estão se amando? – fiquei o encarando perplexa com suas palavras.

– Vida de casados... Se um dia você se casar vai saber do que eu estou falando. – voltei a olhar o computador.

– Pra respeitar uma mulher não precisa estar casado, basta ser homem de verdade.

– Brian eu não quero discutir com você e muito menos falar do Justin e da minha vida com ele.

– Mas quando você precisa é na minha casa que você bate. – ele disse ríspido.

– Eu ia até sua casa porque lá eu encontrava um amigo, um irmão, mas já que isso te incomoda. – dei de ombros. – Tudo bem, nunca mais apareço por lá.

Soul Rebel-segunda temporadaWhere stories live. Discover now