Capítulo 3 - Superação

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Após um ano do desaparecimento de Inojin, Sarada ainda não estava totalmente recuperada da perda. Após os primeiros meses que viram a filha sofrendo, Sasuke e Sakura conversaram com a menina para que ela começasse a superar o fato. Era terrível que ninguém soubesse o que tinham acontecido com o menino, mas Sakura lhe disse que o show tinha que continuar. A família da menina também estava todo apoio do mundo a Sai, que ainda estava muito abatido. O pai de Inojin fazia semanalmente terapia para lidar com a perda do filho. Sai só se vestia de preto em sinal de luto e por um tempo Sarada fez o mesmo, mas Sasuke pediu para a menina não ser tão radical.

Aos poucos, Sarada foi seguindo em frente. Os seis primeiros meses foram terríveis. No entanto, agora ela já conseguia administrar melhor sua dor. Sarada era muito mais madura que os amiguinhos de sua idade. Por isso, ela dispensou a terapia. Sakura achou que ela devia repensar a ideia, que a terapia poderia lhe oferecer conforto, mas a menina negou. Disse que era necessário aprender a conviver com a dor, que a dor que sentia era a forma de não se esquecer de Inojin. Então, Sarada focou nos estudos pare recuperar as suas notas. Após recuperar e entrar de férias, Sakura e Sasuke pentelharam a menina para sair com amigos. E foi quase à força que ela topou passar um final de semana na casa de Chouchou.

— Amiga, esse coraçãozinho ainda tá partido né?

— Chouchou, é estranho não ter o Inojin por perto. Eu não consigo me acostumar com isso.

— Mas é tudo que nos resta já que a polícia já fez de tudo para encontrá-lo e até agora ninguém conseguiu uma pista que nos levasse a ele. – Disse a menina tentando consolar a amiga.

— Será que ele tá vivo, Chouchou?

— Nós não temos como saber, Sarada. Tá na hora de você superar isso. É difícil, mas você tem que fazer isso.

— Eu sei. Meus pais falam a mesma coisa, falam que Inojin não ia gostar de me ver mal desse jeito.

— Vamos aproveitar o final de semana? Ouvir música, ver filmes, rir, falar mal dos meninos. Aliás, eu tenho que te contar uma coisa.

— O que Chouchou?

— Peguei o Shikadai!

— O QUE? – Sarada quase gritou.

— Ele tava dando mole, peguei mesmo! Não me arrependo! Aqueles olhos verdes tão lindos!

— Nunca imaginei que você iria ficar logo com o Shikadai, Chouchou!

— Ah, lá na escola não tem muitas opções e os garotos mais bonitos são o Boruto e o Shikadai. Então, como Boruto arrasta um caminhão pra cima de você, só sobrou o Shikadai.

— Boruto é só meu amigo.

— Todo mundo na cidade sabe que ele te ama, Sarada. No dia que você conseguir conviver com a perda do Inojin ele estará lá para te conquistar.

— Nós crescemos, Chouchou. O amor que o Boruto sentia por mim era coisa de criança, além disso, eu ainda to sofrendo com a história do Inojin.

— Eu sei e tenho certeza que o Boruto sabe também. Tanto que ele nunca tentou uma aproximação né?

— É. Ele respeita a minha dor.

[...]

Sarada estava lendo um livro, quando sua mãe informou que Boruto estava lá e gostaria de vê-la. A menina estranhou já que não tinha marcado nada com o garoto, mas o recebeu. Boruto foi delicado com as palavras e a chamou para tomar um sorvete. Sarada declinou o convite, mas Sakura disse para a menina ir, que seria bom sair, ver gente e jogar papo fora com um amigo. Então, para agradar a mãe, Sarada foi.

A Nova InfluênciaWhere stories live. Discover now