Chamas da Vingança - Coleção Herdeiro de Bayeux

Capítulo XLIII: Lua de Sangue: Hoje, Part. Final; Morte súbita

      #penultimo capitulo :'(#

      A batalha era acirrada, todos lutavam bravamente, anjos e aldeões por um só objetivo contra a temida Extinção, a Nethely e eu estava no meio do embate, acertávamos alguns lobos e mais outros apareciam, ainda tentava compreender o porque de que eu não sentia a energia das feras, como se algum campo psíquico camuflasse o poder deles, mas o que importa, já estão aqui e formos para cima deles com tudo, eles derrubavam as tochas espalhadas pela aldeia na tentativa de espalhar fogo por todos os lados mas a Selena junto com outro anjo da casta elementar da agua, rapidamente apagava as chamas provocadas, um lobisomem derruba a Nethely e tenta morder ela mas ela rapidamente faz seu nunchaku voltar a ser arco e coloca na boca dele impossibilitando de fecha-la. O lobo tenta a toda custa tirar o arco mas estava preso, a anjo rapidamente pega algumas flechas na sacola de suas costas e na boca da criatura mesmo ela põe as setas no arco e dispara na garganta do animal que começa a arfar de dor pelas perfurações que as flechas provocavam de dentro pra fora, então a Nethely puxa o arco com tudo, rasgando a boca do animal que cai inerte no chão empapado de sangue, ela me olha e dar uma piscadela e quando vou retribuir o sorriso um lobo se atravessa em minha frente e se ergue nas patas traseiras ocasionando um ataque direto com as dianteiras erguidas. Seguro com toda força suas patas porem o bicho era pesado, portanto provoco um ataque sísmico que me impulsiona para trás, mas logo vem em outra investida com a boca aberta, rapidamente pego a adaga e lanço em direção dele mas o lobo salta e a arma passa direto então volta a correr em terra firme mas chamo a adaga de volta e o que a fera não espera na hora que iria me devorar é que minha arma transpassa de trás para frente pelo seu corpo e sai em sua boca ensanguentada direto para minha mão e o lobo cai aos meus pés, já sem vida.
   Quando limpo minha faca ouço um aldeão correndo e pedindo socorro com um lobisomem lhe perseguindo, miro a faca na direção da criatura mas esta muito distante e não daria tempo suficiente, então ergo minha mão em direção ao aldeão e espero o momento certo e quando o lobo salta para pega-lo recito rapidamente.
- Incorporius Commandus! – controlo o homem com a força do pensamento e o puxo para minha direção como fiz com a garotinha, ele sai do campo de visão do lobo que agarra o nada sem saber como fora aquilo e procura pelos lados atrás da sua presa, do outro lado o homem esta em minha frente assustado e pergunto se estar bem e ele balança a cabeça positivamente mas em seus olhos transmitiam medo e assombro, distraído com o bem estar do aldeão não percebo que o lobo nos vira e já corria em nossa direção quando percebo ele já estava praticamente em cima de nós, então tento outra vez.
- Impactus! – com isso uma onda de impacto nos atinge, me lançando para trás e lançando o homem para frente fazendo o lobo mais uma vez acertar o nada, mas rapidamente ele dispara na direção do homem e pego minha adaga e quando vou lançar na direção do lobo algo acontece, um ser alado desce dos céus e com a espada em mãos decapita o lobo separando corpo e cabeça e jorras de sangue se espalha por todos os lados e a cabeça do lobo cai no colo do homem que grita de pavor e a joga para cima se levantando na mesma hora e sai correndo, olho para o autor do feitio e vejo o anjo negro da cabeça raspada, era o general Chronnel, ele faz o sinal com o polegar para mim e voa para os céus, vejo-o indo e observo que a Lua de Sangue estava desaparecendo e o alvorecer estava querendo clarear o céu que estava azul avermelhado com o brilho da lua sangrenta para azul da manhã.
         A quantidade de mortos havia aumentado, tanto anjos quanto lobos, e na distração da batalha a Nethely aparece assombrada em minha frente e grita.
- FEITICEIRO! CUIDADO! ATRAS DE VOCÊ! – Ela grita assustada e tudo acontece em câmera lenta, quando vou me virar para vê do que se tratava o alarde dela, uma sombra me empurra com tudo me lançando pelo chão e bato minha cabeça em uma rocha.
   Tudo fica embaçado, um liquido quente escorre da minha cabeça para a nuca, sons distantes me confundem e não sei ao certo o que esta havendo, pessoas em câmera lenta correm para todos os lados com expressões temerosas, minha vista esta escurecendo aos poucos e um som ao longe me chama atenção, um uivo emplaca todo o local e a ultima cena que vejo é da Lua sangrenta indo embora e o clarão do dia tomando conta dos céus, e, diante disso só escuridão.