Capítulo XXXII : Quem é esse mamãe? Part. 2; Recepção estrondosa

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Há 20.000 anos atrás ainda na manhã do dia do incidente em Bayeux

"O jovem bruxo se contorcia ao voltar ao normal, sua mãe o segurava nos braços e entoava uma canção do seus lábios bem baixinho, fazendo com que os nervos relaxassem e enfim ficasse bem. O menino abriu os olhos devagar e ao ter sua percepção visual boa novamente, observou olhos verdes esmeralda lhe fitando, com tom de preocupação, ele vagarosamente se levanta e fica sentado no colo de sua mãe e vê que os dois estão dentro do riacho e fica tristonho, ao perceber a reação do garoto a mãe pergunta.

- O que houve meu filho, estais bem?

- Estou mamãe. – responde o filho ainda tristonho e a mãe não se convence.

- Então o que houve, por que o rosto triste? – pergunta ela e ele a encara.

- É porque eu perdi a disputa, aí vou ter que limpar nossa cabana e limpar o cercado das galinhas. – com o argumento a tensão no rosto da mãe se suaviza e ela começa a rir e como atitude lhe beija no alto da cabeça e lhe faz um cafuné.

- Filho acho que você ganhou e a mamãe que perdeu. – ele olha para ela e fica pensativo.

- Mas mamãe eu cair no rio.

- E a mamãe também. - fala ela com graça.

- Então quem ganhou e quem perdeu? – pergunta Edward todo confuso.

- Vamos fazer assim, ficara em empate e amanha fazemos a revanche, certo? – o menino esbanja um sorriso.

- Certo, mamãe! – fala pulando no colo da mãe e abraçando-a pelo pescoço que rir em resposta e prossegue.

- Mamãe, mesmo assim posso pedir uma coisa?

- Pode sim meu filho. – o menino olha pra ela com ternura e os olhos verdes dele brilhava como uma joia rara.

- A senhora pode fazer mesmo assim o arroz com legumes cozidos e peixe frito? – pergunta com um sorriso e a mãe finge pensar na resposta e fala.

- Claro que sim Ed! E eu também posso pedir uma coisa? – pergunta ela e o menino fica com uma expressão inquieta e ela continua.

- Você pode varrer a cabana e limpar o cercado das galinhas? – o menino fica tristonho com o pedido mas depois lembra de que a mãe iria fazer seu prato predileto.

- Claro mamãe, pode deixar. – fala e se joga em cima da mãe de novo a fazendo rir como sempre. Após uma sessão de alegria, Eleonora se levanta e fica pensativa.

- Ed, tem um problema, lá em casa não temos peixe e agora? – o menino para pra pensar e se apressa indo para o meio do riacho.

- Mamãe estamos no rio, o que não falta são peixes aqui, a gente pode fazer assim. – fala o menino observando a água atenciosamente enquanto Eleonora espiava da margem, então o garoto avista o que queria, estica a mão na direção do alvo e recita.

- Incorporius Commandus! – com isso algo sacolejou de dentro da água e com o movimento da mão do garoto, um peixe levita no ar se sacudindo sem entender o que estava ocorrendo. Eleonora aplaudia o feitio do seu filho que só lhe dava orgulho.

- Pronto mamãe, não precisamos mais nos preocupar! – fala Ed com o peixe ainda no ar e o põe na mão da mãe que o recebe agradecida.

- Muito bem filho, você só me dar orgulho, meu garoto prodígio. – fala ela e ele vem correndo em sua direção, lhe abraça na cintura e lhe encara de baixo para cima com um olhar inocente.

Chamas da Vingança - Coleção Herdeiro de BayeuxOnde as histórias ganham vida. Descobre agora