Capítulo XL Apocalipse, Part. Final; Lua de Sangue: 1 dia

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Há 20.000 anos atrás, noite do incidente em Bayeux

   “Algo agarrara o pé da Lissa, ela estava caída ao chão e tentava se levantar mas era em vão então tentou se arrastar no chão na direção do bruxinho mas algo lhe puxava de volta aos arbustos e ela tentava a todo custo se livrar do agarro.
- Ed! Me ajuda! Eu estou presa. – falava Lissa libertando o garoto do transe da cena e impulsionado pelo instinto agarrar a mão da amiga e tentar puxá-la de volta.
- Calma Lissa! Não vou lhe soltar.
- Vai Ed me puxa, alguma coisa agarrou minha perna, e não solta! Esta doendo muito. – ao terminar o argumento lancinante da garota Edward olha por trás da menina ainda sustenta em suas mãos e tenta vê quem estava lhe puxando de volta para a floresta mas estava oculto ao arbusto e naquele movimento de Lissa para frente e para trás o que segurava ela se revela das folhagens.
   A perna de Lissa estava sustenta dentro de uma grande boca com uma fileira de dentes brancos e afiados e todos ensanguentados com o ferimento que causava na perna de Lissa a cada puxada, a boca pertencia a uma grande cabeça negra com olhos cor de âmbar assustadores, parecia um lobo negro gigante, o garoto fica hipnotizado de pavor ao ver o que para ele era um monstro e o grande lobo o fitava com um sorriso e satisfação no olhar e então puxa Lissa para ele que desperta o bruxo que não solta a amiga puxando-a para si que arfava de dor.
- Ed! Socorro. Esta doendo demais. E minha perna esta formigando. – fala Lissa que estava passando de pálida já para um tom azul na pele.
- Não se preocupe Lissa, não irei soltar. – fala o garoto determinado, mas o lobo era mais forte do que ele, a garota estava escorregando de suas mãos. Que se apavora ao sentir se desvair do amigo.
- Não Ed. Não me solta. Estou com muito medo. Não quero morrer. – fala a menina que se debatia entre lagrimas e a criatura continuava puxando vendo que o garoto iria acabar cedendo.
- Você não ira morrer Lissa. Eu não vou deixar. – fala o menino que não dava para revidar com magica pois teria que liberar uma das mãos, e outra que lembrara que sua mãe contou que eles eram imunes a magica. E a garota cada vez mais se desvaindo da sua mão. O desespero tomava conta dos rostos sombrios dos garotos, a única expressão de felicidade era do lobo que sentia que estava conseguindo o que queria e foi em ultimo momento em que o menino sentia que não aguentava mais e a primeira lagrima que surge nos olhos dele que estão de encontro com os de sua amiga em desespero fala.
- Lissa, me desculpa. – e com essas ultimas palavras a garota escorrega de sua mão e desaparece no arbusto em um grito abafado, o bruxo cai ao chão e olha em meio a floresta densa e tenta procurar algum sinal de salvação mas a única coisa que ele ouviu foi os gritos da amiga e depois um silencio mortal, sabia que ela já estava morta.
   Edward começou a chorar, podia ter feito mais, mas não sabia como. “pensa ele consigo mesmo.” E em meio ao choro escuta um rosnar abafado e ele olha da onde vinha o som e era o lobisomem que tinha voltado e lhe encarava, e com um movimento lento o bruxo se levanta e se prepara então o lobo salta em sua direção e com velocidade ele invoca a magica criando uma barreira de chamas para a proteção que faz o lobisomem se afastar daí sai correndo em direção a vila, que seria sua salvação.
   Ao sair dos fundos de uma casa para o centro da aldeia, o seu vinculo de proteção estava um apocalipse, as casas em chamas, o povoado correndo por todos os lados com as criaturas seguindo-as e matando-as, ele passou a vista por todos os lados a procura de sua mãe mas não encontrara.
- Mãe! Mãe! – gritava o menino a procura desesperado pela sua mãe. Quando o lobo saltou dentre as chamas e correu atrás dele, o garoto saiu em disparada para não ser pego, mas as longas pernas do lobo eram muito mais ágeis que as de um menino de oito anos. Ele correu o quanto podia e acabou tropeçando em um pedaço de madeira queimada que estava no chão e caiu.
   O lobo diminui os passos e caminha lentamente em direção ao bruxo, passando a língua por entre os dentes para mostrar satisfação pelo o que ia fazer e se prepara para o salto em cima do garoto quando um pedaço de pau lhe é acertado na cabeça de surpresa que tanto o lobisomem quanto o garoto olham em direção que veio a investida e se tratava do Senhor Barney, pai da Lissa, o lobo olha furioso e indeciso para nós dois sem saber quem atacar primeiro, então Senhor Barney arremessa outro pedaço de pau.
- Vem me pegar criatura do submundo! Deixe o garoto em paz! – o lobo se enfurece e vai em direção a Barney que retruca para o bruxo.
- Menino você viu a Melissa? – pergunta o pai e bate uma tristeza no coração, o que responder.
- Vi não Senhor. – mente.
- Deve ter fugido pela floresta, agora saia daqui vá pontar sua mãe. E se encontrar minha filha, diga que a amo muito.  – fala por fim o pai da Lissa na esperança que ela tinha ido embora assustada, também queria que isso fosse verdade, então, o lobisomem chega perto do Barney que estar com um machado na mão e tenta acertá-lo porem o velho investia para afastar o monstro, o garoto não se demora e se levanta saindo  correndo e antes que o menino suma na esquina da casa adiante escuta um grito agonizante e se vira e vê que um lobo pegou o Barney por trás de surpresa enquanto o que me seguia lhe dar uma patada na barriga rasgando o tecido da camisa junto com a pele e sangue começa a jorrar no local do ataque, o menino se desespera e continua correndo e dobra a esquina da casa e vê sua mãe mais a frente e corre em direção a ela.
- Mamãe, mamãe! – o garoto nem dera dez passos e uns lobos saltam para pegar sua mãe mas ela causa uma explosão de chamas que o impacto é tão grande que lança tudo que estava por perto inclusive o garoto que se choca na amurada da casa batendo a parte de trás de sua cabeça e ele desnorteado procura sua mãe que sumira, e a única coisa que se vê é fogo e sangue por todos os lados e o único som que se ouvia eram o de gritos desesperadores das pessoas e rosnados ferozes as atacando... ...O Apocalipse tinha se alastrado.
*(CONTINUAÇÃO DO QUE SE OCORRERA ADIANTE DAQUI ESTA NO COMEÇO DO LIVRO, O PROLOGO)*

Chamas da Vingança - Coleção Herdeiro de BayeuxOnde as histórias ganham vida. Descobre agora