Olá como vão?
Desculpem-me a demora. Tive alguns problemas.
Espero que gostem e perdoem-me os erros.
Boa leitura.
♡♡♡♡♡
( Sem revisão )
A caminho da casa de Nicolas ficamos em silêncio quase todo o trajeto. São audíveis somente nossas respirações. Estou nervosa, pois não faço a mínima ideia do que acontecerá.
A única certeza que tenho neste momento é de que teremos uma conversa séria. Irei contar tudo a ele para que possamos resolver de maneira adequada. Afinal, a carreira acadêmica dele está em jogo e a minha imagem diante da faculdade.
Não consigo confiar completamente nas palavras de Lucas, ele não parece estar bem da cabeça e não desejo ser taxada como a puta gorda que abre as pernas para o professor bonitão.
– Por que está tão quieta? – Meu professor desvia a atenção do trânsito por um segundo e me olha preocupado enquanto coloca sua mão em cima da minha que ainda encontra-se em sua coxa durinha. Ele deixa sua mão onde está e volta à atenção às ruas, absorto em seus próprios pensamentos. Uma plenitude jamais sentida por mim se instala em meu íntimo.
É como se nos conhecêssemos há muito tempo. A ilusão de sermos um casal ainda continua vívida, crepitando em minha mente.
– Não é nada demais, apenas pensando na proposta que Lucas propôs – Nicolas vira-se para mim no mesmo instante.
– Que porra de proposta é essa? – Seu corpo se retesa em seu acento. O timbre de sua voz pode ser facilmente comparado a um trovão de tão grave.
– Quando chegarmos a seu apartamento falamos sobre isso.
– Diga agora! – Suas mãos apertam o volante com força, demonstrando seu descontentamento.
– Já disse que não! – Exclamo – Iremos conversar depois.
– Chegamos – Avisto seu prédio e Nicolas entra na garagem aparentemente mais calmo. Talvez por saber que muito em breve teremos a maldita conversa. Ou pode ser apenas um ataque de bipolaridade.
Após estacionar o carro em sua vaga descemos. Posteriormente, meu professor pega minha mão a caminho do elevador que está vazio, apenas com exceção de uma senhorinha na faixa de 60 anos.
O elevador se movimenta e a senhora nos observa minuciosamente esboçando um sorriso de orelha a orelha.
Franzo o cenho.
– Vocês formam um lindo casal – Ela parece estar divagando ao nos fitar. É como se estivesse relembrando de algo bom, sonhando acordada. Seus olhos brilham. – Me chamo Vera e digo a vocês que vivam o máximo que puderem esse amor e paixão que exalam de ambos, de preferência até quando morrerem. Isso está cada vez mais raro no mundo de hoje, mas não deveria. É um sentimento tão bonito. Por isso não deixem esses sentimentos esvair-se. A dor da perda é cruel. Portanto, não paguem para ver. Não cometam o mesmo erro que eu. Vocês são jovens e cheios de vida, apenas vivam e cultivem a cada dia o que possuem.
Com isso, ela sai do elevador deixando-me boquiaberta. Olho para Nicolas e o mesmo está tão surpreso quanto eu.
– O que foi isso?
– Estou me fazendo à mesma pergunta. – Murmuro.
Resolvo não dizer nada, pois sei que não iria gostar da resposta. É óbvio que ele não sente nada por mim além de atração.
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Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]
ChickLitAna Clara Portella freitas é um garota meiga, conservadora e tímida. Agora se encontra em uma nova fase de sua vida, a universidade, trazendo a tona todas as suas inseguranças e medos. Ana sofreu a vida inteira com o bullying e agora precisa passar...