Capítulo 20

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Olá como vão? 

Desculpem-me a demora. Tive alguns problemas.

Espero que gostem e perdoem-me os erros. 

Boa leitura.

            ♡♡♡♡♡

( Sem revisão

A caminho da casa de Nicolas ficamos em silêncio quase todo o trajeto. São audíveis somente nossas respirações. Estou nervosa, pois não faço a mínima ideia do que acontecerá.

A única certeza que tenho neste momento é de que teremos uma conversa séria. Irei contar tudo a ele para que possamos resolver de maneira adequada. Afinal, a carreira acadêmica dele está em jogo e a minha imagem diante da faculdade.

Não consigo confiar completamente nas palavras de Lucas, ele não parece estar bem da cabeça e não desejo ser taxada como a puta gorda que abre as pernas para o professor bonitão.

– Por que está tão quieta? – Meu professor desvia a atenção do trânsito por um segundo e me olha preocupado enquanto coloca sua mão em cima da minha que ainda encontra-se em sua coxa durinha. Ele deixa sua mão onde está e volta à atenção às ruas, absorto em seus próprios pensamentos. Uma plenitude jamais sentida por mim se instala em meu íntimo.

É como se nos conhecêssemos há muito tempo. A ilusão de sermos um casal ainda continua vívida, crepitando em minha mente.

– Não é nada demais, apenas pensando na proposta que Lucas propôs – Nicolas vira-se para mim no mesmo instante.

– Que porra de proposta é essa? – Seu corpo se retesa em seu acento. O timbre de sua voz pode ser facilmente comparado a um trovão de tão grave.

– Quando chegarmos a seu apartamento falamos sobre isso.

– Diga agora! – Suas mãos apertam o volante com força, demonstrando seu descontentamento.

– Já disse que não! – Exclamo – Iremos conversar depois.

– Chegamos – Avisto seu prédio e Nicolas entra na garagem aparentemente mais calmo. Talvez por saber que muito em breve teremos a maldita conversa. Ou pode ser apenas um ataque de bipolaridade.

Após estacionar o carro em sua vaga descemos. Posteriormente, meu professor pega minha mão a caminho do elevador que está vazio, apenas com exceção de uma senhorinha na faixa de 60 anos.

O elevador se movimenta e a senhora nos observa minuciosamente esboçando um sorriso de orelha a orelha.

Franzo o cenho.

– Vocês formam um lindo casal – Ela parece estar divagando ao nos fitar. É como se estivesse relembrando de algo bom, sonhando acordada. Seus olhos brilham. – Me chamo Vera e digo a vocês que vivam o máximo que puderem esse amor e paixão que exalam de ambos, de preferência até quando morrerem. Isso está cada vez mais raro no mundo de hoje, mas não deveria. É um sentimento tão bonito. Por isso não deixem esses sentimentos esvair-se. A dor da perda é cruel. Portanto, não paguem para ver. Não cometam o mesmo erro que eu. Vocês são jovens e cheios de vida, apenas vivam e cultivem a cada dia o que possuem.

Com isso, ela sai do elevador deixando-me boquiaberta. Olho para Nicolas e o mesmo está tão surpreso quanto eu.

– O que foi isso?

– Estou me fazendo à mesma pergunta. – Murmuro.

Resolvo não dizer nada, pois sei que não iria gostar da resposta. É óbvio que ele não sente nada por mim além de atração.

Conjugando o verbo Amar - [RETA FINAL]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora