— Pensei que iria dar um fim nos celulares. —falo quando percebo que ele está na porta me observando.
Ele ri por ser pego no flagra. Anda até mim devagar e senta na ponta da cama.
— Não... Iríamos precisar deles depois então só me livrei dos chips.
— Ah... —falo colocando o celular ao meu lado. — Então como vão as coisas?
— Bem... Eu estou bem e você? —pergunta bem humorado.
— Oh, eu estou ótima, que bom que perguntou! —respondo seguindo a brincadeira. —Mas falo sério! —completo me inclinando e dando uma tapa leve em seu braço.
— Eu sei! —ele ri levantando e dando a volta na cama, até deitar, acomodando-se ao meu lado. — Mas só não queria estragar a nossa viagem com esse assunto.
— Viagem que está acontecendo por conta desse "assunto". —ele me olha de lado. — É preciso lembrar.
— Você tem razão, Sra. Harris.
— Quando não tenho Sr. Harris?
Sorrindo ele começa à dizer como iam as coisas na cidade que deixamos para trás.
— Bem, meu pai disse que estava tudo bem, nada de diferente aconteceu. A polícia seguiu as informações que ele passou, mas ao chegarem no apartamento da... —parecia ainda ser difícil para ele falar o nome dela. — Miranda, ela não estava lá, na verdade já não havia nada no apartamento, pelo jeito já não mora mais lá. Mas a polícia está de olhos abertos, temos alguns contatos lá dentro, então qualquer coisa que acontecer... Seremos informados.
— E meus pais? —pergunto cruzando minhas pernas uma sobre a outra e sentando virada para ele.
— Estão bem... Vivendo normalmente. Perguntaram por nós mas meu pai apenas disse que estávamos viajando já que esse havia sido o meu presente de aniversário para você.
— Belo presente.
— Eu sei.
— Mas como você conseguiu falar com ele se seu celular está em chip?
— Comprei um celular pré-pago, usei e joguei fora.
— Ah... Entendi. —mas eu ainda tinha algumas dúvidas. —Passei o dia inteiro pensando e... —começo à sentir sua mão na minha perna mas eu sabia que ele queria me distrair para parar de perguntar.
E havia conseguido.
— No que andou pensando Alexssandra? —pergunta subindo a mão por minha coxa.
— Você pode parar? —pergunto pegando sua mão a tirando. — Eu quero conversar.
— E eu quero você.
— De novo não... —falo revirando os olhos e ele não entende nada. — Se não pode continuar com isso, não comece.
— Porque eu não poderia continuar? —pergunta me puxando pela cintura e eu acabo caindo sem jeito algum com a cara em seu pescoço.
Solto um riso enquanto ele se mantém calado se perguntado se eu havia me machucado, mas eu estava bem, pelo modo que eu havia rolado para o seu lado minha barriga mal tocou o colchão.
— Porque não tem jeito algum para isso. —levanto meu rosto rindo.
Ele me acompanha e quando menos espero me arrasta para cima dele, fazendo um esforço enorme e mesmo percebendo a situação volto à rir.
— Eu estou super pesada, não vai ser como da primeira vez, quando tão facilmente você me colocava onde queria. —falo mordendo os lábios.
— Tenho ciência disso, o que torna tudo mais excitante. —fala sorrindo enquanto passa as mãos por minhas pernas dobradas.
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A Conveniência do Casamento
RomancePLÁGIO É CRIME COM A FORÇA DA LEI N° . 9.610/98 Alexssandra como todo mundo, sempre teve suas expectativas e suas metas, nada poderia pará-la, era esforçada e havia dedicado cinco anos de sua vida para fazer o curso que amava, para assim, conseguir...
Vinte e Um
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