Bells tem uma vida normal: divide o seu pequeno apartamento com a melhora amiga e tem a sua pequena carreira de atriz... Tudo muda quando conhece um ator famoso que desperta em si sentimentos nunca antes sentidos que se tornaram numa relação amorosa...
Acordei ainda ansiosa com o episódio do dia anterior, parecia que nada do que Taylor dissera tinha sido eficaz para esquecer o pesadelo. Taylor não estava ao meu lado, levantei-me e ouvi-o a falar ao telefone no terraço, vesti um robe branco e fui discretamente para a sua beira. Sei que não é nada bonito ouvir conversas, mas a curiosidade falou mais alto:
- Como assim isso está fechado? - Taylor estava literalmente a berrar ao telemóvel. Entretanto ouvi sussurros.
- Impossível! Eu já tinha uma mesa reservada para amanhã. Garantiram-me a reserva de uma mesa de dois, juro-lhe. - Não pode, amanhã seria véspera de ano novo.
- Argh! Está bem, boas festas. - Taylor desligou o telefone e eu fui rápido para a cozinha sem ele me ver.
Taylor voltou para dentro e veio ter comigo à cozinha:
- Bom dia, Bells. Pensava que ainda estavas a dormir, está tudo bem? Sentes-te melhor? - disse abraçando-me.
- Sinto-me melhor, e acabei de acordar, mesmo agora. - coloquei um pouco de água a ferver para fazer um chá.
- Se eu não te conhecesse não sabia que estavas a mentir.
- Como assim, estou a mentir?
- Vais dizer-me que não me ouviste a falar ao telefone.
- Não... quer dizer talvez... Ok! - verti o chá para uma caneca branca - Como raio é que sabes que eu estava a mentir?
- Tens algo que te denuncia. - Taylor riu-se perante a minha confusão.
- Podes especificar-te?
- Isso querias tu.
- Ahh! Eu vou descobrir. - tentei magoá-lo - Mudando de assunto, bem, talvez não, mas com quem é que estavas a falar?
- Com o gerente de um restaurante.
- Pois, para quê?
- Não era nada, esquece. - mudou de assunto - O que é que queres fazer hoje?
- Não sei, e tu? - não insisti no assunto do restaurante.
- Podíamos ir dar um passeio, o que é que achas?
- Concordo plenamente. - bebi o chá de um só gole - Vou só vestir-me espera por mim.
Fui para o nosso quarto e abri o armário, escolhi um vestido cor de vinho e arranjei-me rapidamente. Entretanto, Taylor também já estava vestido: uma camisa verde e umas calças pretas. Saímos de casa e fomos para um pequeno jardim a pé. Sentamo-nos num banco de madeira e Taylor abraçou-me:
- Quando formos muito velhinhos e tivermos cabelos brancos e netinhos, prometes-me que nos vamos sentar neste mesmo banco?
- Prometo. - beijei-o.
- Estás preparada para o nosso dia, Bells?
- Nunca estive tão pronta para algo na minha vida. - estava a ser sincera. - e tu?
- Eu mal posso esperar pelo dia em que vais ser a Sra. Lautner. - ri-me - Isabel Miller Toronto Lautner. - o nome não soava assim tão mal dito por ele.
- Taylor, passamos por muito, mas valeu a pena, sem ti não tinha descoberto tanta coisa. - disse refletindo no que a vida reservaria para mim.
- Pois passamos, é verdade. - colocou um dos meus fios de cabelo atrás da minha orelha.
- Somos tão diferentes mas passamos como um só. O nosso casamento vai ser o melhor dia das nossas vidas. - no momento em que Taylor uniu os nossos lábios um flash disparou sobre nós.
- Ora ora os pombinhos - um bando de meia dúzia de papparazis começou a tirar fotos.
- Saiam daqui filhos da mãe. - Taylor pôs-se à minha frente - Estão à espera do quê? Ponham-se a andar.
- Também já temos o que a nossa patroa precisava, ela mandou uma mensagem "o vosso casamento pode ter cuidado".
- Andor, sacanas. Digam à vossa patroa que arranje uma vida. - eles foram embora enquanto eu assistia perplexa à cena.
- O que é que foi isto, Taylor?
- Não foi nada, Bells. - começou a pragar contra a tal mulher.
- Quem é ela? - comecei a elaborar uma lista de pessoas na minha cabeça que poderiam ter feito tal coisa e ameaça, nenhuma delas tinha motivo, a não ser... - É A LAURA?!
- Não sei, só pode ser ela. - Taylor estava nervoso - Se for ela estamos feitos, temos que fazer alguma coisa. O casamento era suposto ser só para nós e agora tudo vai ser arruinado por causa daquela loira oxeginada.
- Taylor, se calhar aquilo foi só para nos assustar. Não vamos pensar no pior, ok? - agarrei a sua mão que fervia de raiva.
- Se ela tentar estragar mais um pedaço que seja da minha vida, eu nem sei o que é que lhe faço! - nunca tinha visto o lado não-meigo de Taylor desta forma, mas ele tinha razão, Laura iria pagar por tudo o que fizera à nossa família, não me esquecera que era por causa dela que o nosso filho morrera.
- Taylor, se ela fizer alguma coisa eu não te vou impedir de nada, podes crer que te ajudo a arruinares a sua carreira. - unimos as mãos e olhamos para o vazio.
Sim, eu sei que foi curtinho, mas espero que tenham gostado muito deste twist que dei à história. Queria que todos os leitores deixassem um comentário sobre algo: Eu estou a pensar em publicar a sequela quando este acabar mas só publico se vocês quiserem! Obrigada.
Não se esqueçam de votar e comentar adoro-vos imenso Destinys.
PS: Como a Laura vai estar mais vezes presente, é assim que eu a imagino:
Claire Holt a atriz
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