HEITOR BRAVO

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Aonde aquele bastardo inglório do mariano estava? Teríamos uma reunião daqui a três minutos e ele ainda não tinha chegado. Meus outros dois irmãos estavam quase fazendo uma crátera com as solas dos sapatos italianos no chão de tanto andar de um lado para o outro enquanto eu estava na cadeira no centro da mesa de vidro da reunião. Os acionistas estavam nos esperando para dar ínicio a reunião. Juliano pega seu celular do bolso e tenta mais uma vez ligar para o bastardo.

-Mariano onde você está? Se perdermos esses clientes nos te desertaremos.- Juliano diz irritado passando as mãos no rosto.

Sorrio. Apesar de também estar irritado não demostro. Nunca fui bom em demostrar emoções, nem eu e nem Hector. Puxamos ao nosso pai nesse quesito. A porta se abre bruscamente e um Mariano sorridente adentra a nossa sala. Juliano anda com passos largos na direção do mesmo.

-Aonde você estava?.-empurra seu ombro.

-Hey, calma. Já estou aqui não estou? Vamos logo.-revira os olhos.

-Bastardo.-sussurro baixo.

-Estamos todos no mesmo barco Heitor.-Hector pisca.

A reunião foi calma. Não durou nem duas horas direto. Apenas decidimos quem vai ficar com o caso de uma empresa que estava sendo estorquida por um deputado. Como eramos advogados criminalistas dividimos o caso entre Juliano e Hector. Demos a reunião por encerrada e seguimos para nosso escritório.
Vejo Vladia minha diretora de RH assim que saio do elevador toda desajeitada. Passo entre ela e a mesma deixa cair alguns documentos que suponho seria para mim. Vladia sempre teve uma quedinha por mim e meus irmãos. Sempre gostei de mexer com seu psicicólogo. Apenas na esportiva, mas nunca fui tão fã de misturar trabalho com conquista.
Abaixo ajudando-a pegar os papéis. Quando levantamos coloco os papés na sua mesa e sorrio amigavelmente.

-Tome cuidado srta. Fontinelle.-adivirto.

-E.. eu... é.. eu..-ela gagueja visivelmente nervosa.

Não espero o que ela vai falar apenas aceno positivamente com a cabeça e em seguida ando em direcão a minha sala. Giro a maçaneta pratiada e entro. Olho ao redor para checar se realmente estava tudo ok na sala. Vou para meu frigobar e me sirvo de Uísque. O sabor da bebida me faz ter que lembrar da loirinha Becker. Conheço Luíza Becker desde quando ela era criança. Mais não a via desde que a mesma tinha cinco anos. Sou amigo de seu pai Leon Becker. Praticamente cresci vendo a pequena loirinha em jantares beneficentes ou datas importantes, mas não a conhecia realmente, apenas de vista e creio que ela não se lembre de mim, já que era muito pequena e eu quase um adolescente. Mais paramos de frequêntar a casa dos Beckers quando meu pai adoeçeu. Leon é quem vinha até nós desde então. Chegar a pensar como será que Leon reagirá quando souber que transei com sua filha... não dá forma que eu queria. Minha vontade era de fazer amor com ela mas ferozmente eu só sentir o prazer louco e foder feito louco.
Efim, crescemos e com o tempo fizemos uma grande fortuna e assim abrimos a Adv. Bravos Interprises. Tendo a parceria de Leon. Mas tenho quase certeza de que Luíza não sabe desse parceria de seu pai. Agora mais que nunca a loirinha iria me ver. Terei mais fodas com ela até eu enjoar da mesma. Com aquela boquinha maravilhosa e aquele corpo delicioso essa loirinha me prendeu... Temporariamente.
Só de pensar na sua boca meu amiguinho já da sinal de vida. Que fascinante o boqueirão que ganhei. Meu momento é quebrado por meus irmãos que entram fazendo o maior barulho apenas para me irritar. Reviro os olhos.

-Para onde vamos hoje?-Mariano pergunta sorridente.

-Eu vou para casa.-falo emburrado.

-Deixa de ser da pré-história.-Juliano diz sem paciência.

-Vai se foder.-mostro o dedo do meio.

POR VOCÊ - Vol 1Where stories live. Discover now