Lua de sangue: rejeição (Livro Um - Completo)

30.

Amores! Obrigada por lerem!
Hey,qual nome vocês dariam para a companheira de Lucas ?
Ainda não decidi qual vai ser o nome dela, então que tal se vocês me disserem alguns nomes e então eu faço um sorteio!!
Afinal, vamos conhecer ela no próximo capítulo!(Spoiler hahaha)

(Sem revisão)

-.-.-.-.-.-.-.-.-.

- Bom, como vocês sabem, devem mudar algumas coisas para que possamos manter a alcateia em um bom estado quando as coisas ficarem um pouco complicadas.

E essa é nossa assessora. Estavamos eu e meu queridinho sentados em um escritório na casa da nossa querida assessora. Havíamos acabado de chegar.
A casa era pequena mas muito confortável. Móveis modernos e o lugar era todo em cores claras.
Não como a casa de Augusto que de tanto branco afetava a vista das pessoas, está casa era algo mais branco, preto, bege e alguns tons de azul celeste.

Nossa assessora era uma mulher na média dos 30 anos, arrumada em uma saia lápis preta e uma camisa branca. Simpática mas bem séria.

- Em primeiro lugar, ambos devem morar juntos, e pelo que ouvi já estão fazendo isso não é? - perguntou riscando algo no seu bloco de notas cheio de desenhos de gatinhos. Acho que era uma das coisas mais 'fora do ambiente' que ali havia.
- Isso mesmo, hoje de manhã Lesa decidiu morar lá em casa.- Respondeu o queridinho.

- Ok, então, vocês vão fazer reuniões na casa, não é?

- Sim, alguns jantares do conselho e algum ou outro aliado que vamos convidar para jantar. Ah, também vamos fazer daqui a alguns dias uma festa na alcateia.- Respondi pensando em que eventos faríamos.

- Tudo bem, a partir de agora, vocês serão vistos como o casal mais amado de todo o mundo sobrenatural. Nos eventos em sua casa devem aparentar amor eterno - e olhando nos meus olhos falou seriamente - E a senhorita deve conhecer cada pedaço daquela casa, deve saber onde fica cada coisa, desde os quartos de hóspedes até onde vão as facas e os garfos. É imprescindível que conheça a casa. Isso passará uma imagem de que vocês tem uma convivência, além do mais, que pessoa não conhece a própria casa?

Acenti com a cabeça. Ela tinha razão, tanto em passar a imagem de um casal feliz quanto em conhecer aquela casa, aliás, minha casa.

- Bom, sobre a festa que a alcateia vai fazer, vocês devem saber que quando uma festa desse porte é feita os lobos vão à caça. - Jason e eu assentimos. - Então, eu deveria perguntar quando a senhorita será oficialmente a Luna? - Fiz cara de confusão, afinal, porque eu ainda não era considerada a Luna da alcateia? A assessora olhou para mim e explicou. - A senhorita ainda foi mordida e ambos ainda não acasalaram.

Minhas bochechas ficaram quentes quando ela falou a palavra com A. Jason clareou a garganta e se mexeu de modo incômodo na cadeira à qual estava sentado. Eu sentia meu rosto pegar fogo. Meu Deus, sequer me lembrava dessa parte do ritual.

- Você acha que é necessário que acasalemos na festa? - Jason perguntou em voz baixa.

- Sim senhores, afinal, se querem começar a mudar nossa alcateia devem começar impondo um governo, ou seja, Alfa e Luna. - A moça parecia um pouco aborrecida por falar isso, como se isso fosse algo do qual no já deveríamos ter sabido. E creio eu que ela estava certa, afinal, para ser Luna é necessário acasalar com um Alfa.

- Hummm, creio eu que isso está fora de cogitação. - murmurei séria, afinal, eu não poderia acasalar com Jason. De nenhuma forma, porque caso o fizesse ambos enlouqueceriamos ou morreriamos quando eu tomasse as decisões.que pipocavam em minha mente.

- E por que está fora de cogitação Lesa? - Perguntou Jason se virando de lado para me olhar. A testa em um vinco e as sobrancelhas quase juntas.

- Hora, que eu saiba não lê devo satisfação. - Respondi seca tentando desviar do assunto.

Jason me olhou e levantou uma sobrancelha. Ficou encaramdo-me por tempo indeterminado. Ele então bufou e revirou os olhos, se virou e me ignorou.

- Senhora é mais aconselhável completar o ritual no dia da festa.

- Sim sim, vou pensar nisso. - falei dando de ombros. - Então, há algo mais que devemos fazer?

- Bom, creio que é só isso. Ah sim, já ia me esquecendo, é aconselhável que cortem qualquer relação íntima que tenham com qualquer outra pessoa. E também é necessário que qualquer reunião que tenham ambos estejam presentes.

Eu e o queridinho assentimos com a cabeça e nos levantamos. Arrumei meu vestido enquanto a assessora se levantava também. Nos despedimos e eu e Jason seguimos rumo nossa casa no carro dele.

........

Assim que paramos na 'nossa' casa descemos do carro e fomos em direção ao sofá. Ambos, sem trocar sequer uma palavra nos jogamos no sofá. Estávamos esgotados.

Depois de um minuto em silêncio Lucas entra na casa e atrás dele está Miguel. Ambos falam animadamente da festa. Passam por nós e se dirigem e direção a cozinha. E eu continuo jogada no sofá ao lado de Jason.

- Então - escuto a voz de Lucas vindo da cozinha - estavamos pensando em como vai ser a festa.

- Decidimos que o melhor seria não convidar ninguém de fora e que ambos deveriam dormir mais do que 8 horas antes da festa, afinal, há muitos lobos sem companheiras e muitas lobas sem companheiros nesta alcateia... - E isso foi Miguel quem falou.

- Então, estamos confiantes que com uma bela de uma lua cheia, um alfa e uma Luna é o suficiente para que os jovens conheçam seu par.- Lucas completou.

- Acho que é uma boa ideia. - falei dando de ombros um pouco com pena do Lucas, afinal, ele ia conhecer a chata da sua companheira.

Aliás, pensando bem, lembrei-me de que não a havia visto desde que chegará a alcateia. Fiquei pensando por que não a havia visto ainda, mas, logo enxotei o pensamento da minha cabeça.

- Então, quem quer ir comprar algumas coisinhas para a nossa super party? - Falou meu irmão todo animadinho, dei um sorriso e me levantei.

- Come on peolple! - Falei me juntando à Lucas e Miguel.

- Hey galera, esperem por mim - Falou o queridinho do Brasil se levantando e se juntando a nos.

'Senhor, dai-me paciência!' foi o meu pensamento antes de entrar no carro de Miguel e irmos em direção a um mercado humano.

Sorte a nossa que éramos maiores de idade e todos tinhamos nossos cartões de crédito conosco.