Decontrol. ( Segunda temporada de Controller. )

Capítulo 04

Henrique

Olhava para Miranda que estava ofegante e arrepiada sem nem ao menos eu toca-la.

- Você é minha, seu corpo é meu.

- Nunca deixei de ser. - Afirmou pegando sua taça e antes que desse um gole a retirei da sua mão me deitando sobre ela pousando a taça em algum canto que eu não vi.

Meus lábios se uniram ao seus com urgência e paixão. Eu estava com muita, muita saudades desses lábios.

Miranda nos virou no sofá e tentei segurar no mesmo, mas acabamos por cair em cima do carpete da sala e assim que se sentou sobre mim seu vestido justo rasgou e ela me encarou.

Ficamos calados olhando um para o outro até explodirmos em gargalhadas.

- Estamos realmente de volta. - Miranda gargalhou escondendo o rosto em meu pescoço e pousei as mãos em suas costas encontrando o rasgo do vestido que estava um pouco mais embaixo e o puxei rasgando o resto.

- Você não vai mais usa-lo mesmo. - Sorri. Me levantei sentando Miranda no sofá e peguei com cuidado a mesinha de centro a colocando no canto da sala deixando todo o meio livre.

- O que esta fazendo? - Miranda perguntou divertida.

- Tira o resto do vestido e deita no carpete. - Pedi puxando a camisa pela cabeça e a joguei no sofá.

Miranda ficou apenas de lingerie preta rendada e se levantou caminhando até mim se livrando dos seus saltos os jogando para longe.

Olhei para ela que apagou a luz da sala e acendeu um abajur de um canto e depois do outro deixando claro o suficiente para que pudéssemos nos ver.

Miranda caminhou até mim e se ajoelhou a minha frente.

- Tatuagem nova? - Perguntou passando os dedos pelas palavras escritas em meu v-line. - O que significa?

- Apenas seu.

- Meu? - Perguntou beijando a minha tatuagem.

- Seu.

- Quando eu fui para Vermont com a Lili, você já tinha essa tatuagem?

- Ano passado? Sim. Por quê?

- Porque bebemos todas e Lili me fez tatuar uma coisa aquele dia. - Disse se levantado e abaixou a alça rendada da sua calcinha. - Ela me fez tatuar isso.

- Apenas sua. - Li passando os dedos pela sua tatuagem. - Minha?

- Sua. - Afirmou voltando a se ajoelhar e beijou minha tatuagem abrindo os botões da minha calça.

Olhei para Miranda que desceu minha calça e a ajudei tirando dos meus pés. Ela depositou um beijo casto em meu membro ainda por cima da cueca e suspirei.

Miranda sorriu e abaixou vagarosamente minha cueca e em seguida subiu as mãos pelas minhas coxas ficando suas unhas nas mesmas me fazendo arfar.

- Isso é tortura. - Reclamei e a mesma sorriu.

- Apenas meu?

- Apenas seu. - Sussurrei e a mesma me tomou em sua boca me chupando e meus olhos automaticamente se fecharam.

Minhas mãos foram para o seu cabelo e agarrei em sua nuca coordenando seus movimentos. Seus lábios subiam e desciam em torno do meu cumprimento e sua língua fazia pressão hora ou outra na ponta do meu membro fazendo minhas pernas bambearem.

Com um de suas mãos agarrou no que ficou para fora começando a sincronizar os movimentos das mãos e da boca, subindo e descendo.

- Eu vou gozar, se você não parar. - Sussurrei e a mesma me ignorou continuando seus movimentos e me levou a fundo de sua garganta me surpreendendo e me enlouquecendo me fazendo desfazer dentro dela.