0.7 Chicken

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Muito obrigada pelos 2.1k de visualizações, como eu já disse, cada pessoinha é importante pra mim! Boa leitura. TO TÃO FELIZ. *Capítulo não revisado porque eu queria postar rapidinho*

MÚSICA QUANDO EU DISSER PRA TOCAR. BOTA PRA TOCAR MESMO, PORRA.

SEGUREM SEUS CORAÇOES PORQUE ESSE CAPITULO ELE TA LOUQUISSIMO

Xx.


Assim que saiu da porta, Louis começou sua caminhada para a casa. A lama sujava toda sua calça e seus sapatos, a primeira coisa que ele definitivamente faria, era tomar um banho quando chegasse. Antes, ele havia cogitado a possibilidade de não buscar ajuda para Harry e ir direto para casa de taxi, no entanto, ele poderia ser tudo menos assassino. O garoto baixo passou a mão pelos cabelos suados os tirando do rosto. Ele estava cheirando mal, cansado e cheio de lama. Nada poderia piorar.

Exceto que podia piorar sim.

Enquanto já conseguia ver o jardim e o caminho pelo qual chegou, ele viu também Liam e Zayn se beijando. Se engolindo, seria a palavra mais exata. As mãos de Zayn estavam na cintura do namorado, e se atracavam de forma áspera. Louis sentiu vontade de enforcar os dois, e pela primeira vez não era porque ambos eram gays.

Então, enquanto Harry e Louis praticamente putrefavam dentro de uma caixa de madeira, os seus amigos ficavam se agarrando? Isso era completamente inaceitável.

— Seus filhos de uma puta desgraçada! — Foi só o que Louis gritou, em seu estado ofegante correndo os últimos metros até os dois.

Eles se separaram no mesmo instante, parecendo surpresos. O de olhos azuis chegou perto dos amigos, se apoiando no ombro de Liam e inclinando-se contra os joelhos para recuperar o fôlego perdido.

Louis, cara! Onde você estava?! — Zayn bradou apreensivo. — Nós estávamos prestes a ir te procurar! Onde está o Harry?

— Ele... — Louis tomou ar para continuar a fala. — Nós estávamos presos no celeiro, não sabemos como aconteceu. Eu consegui achar uma janela e só eu consegui sair. O Harry ainda está lá.

Zayn e Liam o encaravam surpresos pelo fato que mesmo trancado, Louis deu um jeito de sair do lugar.

— O que vocês estão esperando? Vamos buscá-lo! — O mais baixo grunhiu se apoiando em um dos lados da perna e cruzando os braços.

— Sim, sim. Vou pegar a chave. Me esperem na frente do celeiro. — Louis e Liam concordaram com a cabeça, já girando seus corpos e indo em direção ao local.

Durante a sua caminhada, Louis pensava que o plano dele até então estava sendo brilhante, melhor impossível. Analisou que, se continuasse a progredir desta forma, Harry estaria confuso, acabado e melhor, fora de sua vida em pouco tempo. Mas o que o menor não sabia, era que Harry começou a pensar da mesma forma.

A confusão estava feita, uma confusão sigilosa. Ambos pensavam que iam enganar um ao outro. E, assim enganaram a si próprios.

Louis continuava absorto em possibilidades, quando chegou ao celeiro se encostando na porta e a fazendo ranger.

— Cacheado, você está aí?! — Liam gritou, batendo na porta com força. Louis sentiu pena da pobre madeira.

— E aí, isolado?! — Louis brincou, seu tom explodindo em sátira.

Harry pareceu assustado com as vozes, mas logo substituiu essa sensação por alívio. Ele antes deitado em uma pilha de feno, se recuperou em pé e correu até o que logo seria seu caminho para a liberdade.

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