0.6 Pop!

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Escutem a música da mídia quando eu mandar, ok? Muito obrigada pelas visualizações, a FakeDaRamona e Hapilarry estão lendo minha fic, olha com licença que vou no cantinho ali chorar rapidão. EU VOU ME MATAR PORQUE A PORRA DO TRAVESSÃO TÁ ERRADO.

Aproveitem essa att quente (bem quente, mentira nem tanto) de HOMH.

Xx.


Toques.

Era tudo que Harry precisava, de toques.

O mais novo estava há mais de um ano sem ninguém, literalmente sem ninguém. Ele sonhava passar em uma faculdade e cursar veterinária, e isso não seria possível sem dedicação total. Ele havia ficado o ano inteiro sem ao menos pisar em uma festa que não fosse a de sua própria casa. Bebida alcoólica, então? Piada para Harry naquele momento. Porém, o que era mais digno de piada, era que o de olhos verdes não tinha o menor controle sobre seus hormônios.

Louis havia brincado com ele, e era perceptível que o mais baixo não pararia tão cedo. Harry era fraco, e gay. Louis era esperto, e homofóbico.

O fato de ser homofóbico não é exatamente contraditório á provocar Harry. Louis sabia muito bem o que estava fazendo. Ele descobriu seu ponto fraco e não iria ignorá-lo. Óbvio que o mais baixo não se sentia limpo em fazer isso, não. Ele iria seduzir Harry para ganhar o que queria, seja lá o que fosse. Mas, só quando fosse extremamente necessário. Ele havia descoberto que Harry é atraído por qualquer coisa que tenha uma bunda. Inclusive o aproveitador e improvável Louis.

Não poderia piorar, Harry sabia que teria que se manter longe.

Bônus para Louis. O plano mais uma vez se mostrando eficiente. Assim que Harry não aguentasse mais, iria automaticamente se afastar do menor. Era uma benção, que com alguns sacrifícios da parte de Louis (como tocar Harry), iria cair sobre suas vidas.

O de olhos azuis fingia estar dormindo em seu canto, e Harry cansado de pensar besteiras, decidiu começar uma prática de yoga. Louis não ligava para o yoga que o maior fazia, é claro que não. Mas, quando o filha da puta começava a sibilar repetidamente "Rar" como seu mantra, fazendo o som parecer algum tipo de CD riscado, era outra história.

Sabe quando alguém mastiga um chiclete de boca aberta dentro do carro, no meio de uma viagem longa?

Sabe quando sua mãe liga o rádio alto, e você está tentando escutar música no seu fone de ouvido?

Quando aconteceu, você sentiu, não é? A ligeira irritação de querer matar todos ao seu redor.

Era exatamente assim que Louis estava se sentindo no momento. Ele colocava os braços sobre as orelhas, tentando cobrir o som irritante que saía da boca de Harry. Quando viu que todo seu esforço não estava sendo eficiente, ele se sentou rapidamente como uma raposa atiçada.

— Dá pra fazer essa porra em outra hora?! Estou tentando dormir, se você não percebeu! — Ele explodiu, liberando a frustração de ouvir o maior proferir as mesmas sílabas por tanto tempo.

Harry estava sentado de pernas cruzadas, a coluna reta e mãos em GyanMudra sobre seus joelhos. Os olhos fechados. Ele agora havia parado de repetir seu mantra, saindo de seu mundo com a voz estridente de Louis ecoando pelo local. Ele lentamente abriu os olhos, encarando um Louis de rosto amassado e vermelho.

— Esse mantra é a única coisa que está me impedindo de ir aí e socar a sua cara. — Harry diz calmo. Sua voz mais suave do que nunca, soando assustador.

— Eu prefiro centenas de vezes um soco na cara do que mais um segundo escutando essa merda. — Ele falava, mas ainda assim grato por Harry não estar mais cantando o mantra.

Habits Of My HeartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora