Capítulo 10 - Sexta-feira agitada

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- Você. - apontou para mim. - Como curamos essa doença?

- Nós utilizamos dois tipos de tratamento: o com medicamentos, chamados antipsicóticos ou neurolépticos, que ajudam a aliviar os sintomas psicóticos, e previnem recaídas. E eles regularmente vão conversar com terapeutas e psiquiatras para que eles ajudem o paciente a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia.

- Exato. Parece que fizeram o dever de casa. Venham comigo. - pediu.

- High five.

Ergui minha mão e Noah bateu nela, em forma de comemoração. Logo corrigimos a postura e seguimos a nossa professora.

Entramos no quarto da paciente, que estava debaixo da mesa. Seu rosto estava molhado de suor. Ela parecia familiar, mas não sei de onde a conhecia.

Ela murmurava coisas sem sentido e passava suas mãos freneticamente pelo cabelo. Marcas eram percebíveis em todos seu braço. Fomos até ela e a ajudamos a levantar, levando-a para cama.

- Paola Blyrs, 41 anos.

***

Exausta, me deitei no sofá. Em cerca de 1 hora e meia eu teria que estar no advogado. Descansei por alguns minutos e me levantei. Dirigi até o hospital e fui até o quarto de minhas garotas.

- Bom dia! - gritei ao chegar.

As meninas levantaram e correram até mim, abraçando-me.

- Por que você está toda suada e ofegante? - perguntou Charlie.

Expliquei tudo para as meninas, todos os meus planos para o dia.

- Uau. - suspirou Chloe.

- Crescer deve ser uma droga. - gozou Chelsea.

Ri com o comentário da garota e corri para minha moto novamente. Indo para o último lugar antes da pegadinha.

Cheguei ao centro de advogacia em alguns minutos.

- Srta. Smith, é um prazer atende-la. Em que posso ajudá-la? - Disse o Sr.Calmer.

- Eu gostaria de adotar 3 crianças, todas com leucemia. Seria possível?

///

Mal me agüentando em pé quando cheguei, fui para minha última tarefa.

Peguei um pote de giz (aqueles para quadro negro) e um ralador de cozinha. Entrei vagarosamente no quarto de Alex, e subi na cadeira.

Ralei o giz em cima do ventilador, de modo que quando ele o ligasse, uma chuva de pó caísse sobre seu quarto. Assim que desci da cadeira e coloquei a mão na maçaneta, Alex saiu do banheiro.

- O que você está fazendo? - perguntou.

- Te procurando.

- Para...?

- Eu... - pensei em algo rapidamente - Precisava conversar com alguém.

Sua expressão ficou mais amena.

- É sobre suas lágrimas naquele dia?

Isso vai ser bem mais fácil do que eu pensava.

- S-sim. - suspirei. - Eu sinto falta da Lucy.

Alex me envolveu com seus braços.

- Eu sinto muito, meu amor.

Antes que eu pudesse falar algo, ele colou seus lábios ferozmente nos meus.

A porta foi aberta no meio do beijo, e Pedro gritou:

- Parece que o clima aqui ta quente, hein?

Sua mão foi até o botão de ligar o ventilador, e, antes que eu pudesse protestar, uma chuva de pó branco caiu sobre nós.

Me contive para não rir.

- Kelsey... - murmurou Alex. Ele suspirou. - Só não vou gritar com você por você também ter caído nessa.

Ri desesperadamente.

- Acho que precisamos de um banho.

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O capítulo ta bem ruim, mas prometo compensar no próximo.

NAO SE ESQUEÇAM DE CONFERIR OS LIVROS DESSA CONTA: mysteriousgirldm ( eles também estão disponíveis no Social Spirit)

XOXO

- FaithMeg

P.S.: O motivo do capítulo está mal escrito é que eu to com 2% de bateria e sem carregador, mas quero postar isso hoje para vocês! Desculpem!

mysteriousgirldm

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