- Você. - apontou para mim. - Como curamos essa doença?
- Nós utilizamos dois tipos de tratamento: o com medicamentos, chamados antipsicóticos ou neurolépticos, que ajudam a aliviar os sintomas psicóticos, e previnem recaídas. E eles regularmente vão conversar com terapeutas e psiquiatras para que eles ajudem o paciente a lidar com mais facilidade com as dificuldades do dia a dia.
- Exato. Parece que fizeram o dever de casa. Venham comigo. - pediu.
- High five.
Ergui minha mão e Noah bateu nela, em forma de comemoração. Logo corrigimos a postura e seguimos a nossa professora.
Entramos no quarto da paciente, que estava debaixo da mesa. Seu rosto estava molhado de suor. Ela parecia familiar, mas não sei de onde a conhecia.
Ela murmurava coisas sem sentido e passava suas mãos freneticamente pelo cabelo. Marcas eram percebíveis em todos seu braço. Fomos até ela e a ajudamos a levantar, levando-a para cama.
- Paola Blyrs, 41 anos.
***
Exausta, me deitei no sofá. Em cerca de 1 hora e meia eu teria que estar no advogado. Descansei por alguns minutos e me levantei. Dirigi até o hospital e fui até o quarto de minhas garotas.
- Bom dia! - gritei ao chegar.
As meninas levantaram e correram até mim, abraçando-me.
- Por que você está toda suada e ofegante? - perguntou Charlie.
Expliquei tudo para as meninas, todos os meus planos para o dia.
- Uau. - suspirou Chloe.
- Crescer deve ser uma droga. - gozou Chelsea.
Ri com o comentário da garota e corri para minha moto novamente. Indo para o último lugar antes da pegadinha.
Cheguei ao centro de advogacia em alguns minutos.
- Srta. Smith, é um prazer atende-la. Em que posso ajudá-la? - Disse o Sr.Calmer.
- Eu gostaria de adotar 3 crianças, todas com leucemia. Seria possível?
///
Mal me agüentando em pé quando cheguei, fui para minha última tarefa.
Peguei um pote de giz (aqueles para quadro negro) e um ralador de cozinha. Entrei vagarosamente no quarto de Alex, e subi na cadeira.
Ralei o giz em cima do ventilador, de modo que quando ele o ligasse, uma chuva de pó caísse sobre seu quarto. Assim que desci da cadeira e coloquei a mão na maçaneta, Alex saiu do banheiro.
- O que você está fazendo? - perguntou.
- Te procurando.
- Para...?
- Eu... - pensei em algo rapidamente - Precisava conversar com alguém.
Sua expressão ficou mais amena.
- É sobre suas lágrimas naquele dia?
Isso vai ser bem mais fácil do que eu pensava.
- S-sim. - suspirei. - Eu sinto falta da Lucy.
Alex me envolveu com seus braços.
- Eu sinto muito, meu amor.
Antes que eu pudesse falar algo, ele colou seus lábios ferozmente nos meus.
A porta foi aberta no meio do beijo, e Pedro gritou:
- Parece que o clima aqui ta quente, hein?
Sua mão foi até o botão de ligar o ventilador, e, antes que eu pudesse protestar, uma chuva de pó branco caiu sobre nós.
Me contive para não rir.
- Kelsey... - murmurou Alex. Ele suspirou. - Só não vou gritar com você por você também ter caído nessa.
Ri desesperadamente.
- Acho que precisamos de um banho.
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O capítulo ta bem ruim, mas prometo compensar no próximo.
NAO SE ESQUEÇAM DE CONFERIR OS LIVROS DESSA CONTA: mysteriousgirldm ( eles também estão disponíveis no Social Spirit)
XOXO
- FaithMeg
P.S.: O motivo do capítulo está mal escrito é que eu to com 2% de bateria e sem carregador, mas quero postar isso hoje para vocês! Desculpem!
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Poison Girl
Ficção AdolescenteContinuação de Kelsey... Dois anos se passaram desde o último encontro entre o casal. Kelsey, agora com 18 anos, vai fazer faculdade em Miami, na Florida, e se surpreende quando recebe a notícia que um de seus primos e Alex também se mudaram para...
Capítulo 10 - Sexta-feira agitada
Começar do início