Capítulo 12 - Boate

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- Onde você está indo? - perguntou Sophia, tentando acompanhar meus passos.

- Para uma boate. - respondi.

- Posso ir com você?

- Não.

- É posso saber porque não? - insistiu em me encher o saco.

- Porque eu vou sair com um amigo. - dei de ombros.

- Hm... Um encontro?

- Não. Ele é da minha faculdade, agora podemos mudar de assunto? Tenho que terminar de me arrumar.

O vestido preto com listras brancas na barra destacou sutilmente minhas curvas. Coloquei uma bota de salto da mesma cor predominante na minha vestimenta.

Minha maquiagem era a mesma de sempre, destacando os meus olhos.

- Ok, tchau!

Desci as escadas, dando de cara com Pedro, que, eu não via a um tempo.

- Onde vai? - perguntou.

Alex estava sentado ao seu lado, mas não decidiu o olhar da televisão para me olhar.

- Isso interessa? - falei, estressada por todos querem satisfações minhas.

- Claro que sim, olha como você está vestida.

Bufei, finalmente atraindo o olhar frio de Alex.

Não era eu que tinha que estar brava assim?

- Vou ir a uma boate com um amigo da faculdade. - respondi.

- Hm... Um encontro? - sorriu malicioso.

- Agrh! Não posso ser apenas amiga de um menino? Pelo amor de Deus, do jeito que vocês falam parece que eu sou prostituta.

Ele levantou as mãos em rendição.

- Não está mais aqui quem perguntou.

- Ótimo. - sai, batendo à porta.

***

Cheguei a boate e logo localizei Noah em frente ao bar, já pedindo sua bebida.

Me aproximei e peguei a bebida estendida pelo barman a sua frente, virando-a. O menino lançou-me um sorriso galanteador.

- Mais uma tequila, por favor. - pediu.

Começamos uma conversa animadora sobre nossas vidas, e percebi que um garoto atrás dele não tirava os olhos de mim. Revirei os olhos quando vi ele se aproximar.

- Ei gata. - Já começou mal, pensei. Noah segurou o riso. - Você é linda demais. Adorei o estilo dark. Só tem um problema, sua boca... Está muito longe da minha. - o rapaz terminou, embolando as palavras por estar muito bêbado.

Sem paciência, retruquei.

- Questão de higiene.

No mesmo momento, Noah cuspiu metade de sua bebida de volta no copo, soltando uma gargalhada. O rapaz saiu de cabeça baixa, furioso.

- Está vindo mais um aí. - avisou meu amigo, indicando com a cabeça um lugar. Bufei e virei mais uma dose.

- Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando te vi mudei de idéia. - disse o menino, colocando a mão no balcão, me encurralando.

- Que coincidência! Eu não acreditava que eu podia ver assombrações, até você aparecer. - ergui a sobrancelha.

- Eu não vou desistir tão fácil. Se você conseguir uma resposta para cada cantada minha, eu pago bebida para os dois até o fim da noite. - apostou.

Noah sorriu, sabendo que eu teria resposta para tudo, e sentiu pena do garoto na minha frente.

- Fechado. - aceitei.

- Sou o Lucas, por falar nisso. - o garoto das cantadas falou.

- Kelsey. - apresentei-me.

- Que a guerra comece. - o meu colega de faculdade falou.

Puxamos mais um banquinho, para que nosso novo amigo pudesse começar.

- Vamos fingir que você está chupando um picolé, ok? - disse. - Nossa, como eu queria ser esse picolé.

Pensei um pouco, mas em menos de 2 segundos a resposta já estava na minha cabeça, como de costume.

- Além de ser fresco, quer ter um pau enfiado no cú também? - mordi o lábio, tentando segurar a risada, enquanto os meninos do meu lado riam sem parar.

- Próxima. - pedi.

- A gente vai para a sua casa ou para a minha?

- Os dois. Você vai para a sua casa e eu vou para a minha.

Rimos, e Lucas já sabia que não conseguiria ganhar.

- Se eu pudesse te ver nua, eu morreria feliz. - afirmou.

- Seu eu pudesse te ver nu, eu morreria de rir.

- Wow! - Noah gritou, gargalhando.

- Eu quero me dar por completo pra você. - Confessou.

- Sinto muito - apoiei meu braço na bancada, aproximando minha boca da sua. - Eu não aceito esmola.

- Ok ok, cansei de ser humilhado. - riu. - Raul, bebida dos dois por minha conta.

- Pode deixar, chefe.

E saiu.

- Como você faz isso? - perguntou Noah.

- Isso o que?

- Respostas rápidas.

- Ah, vem naturalmente.

- Vou tentar. - virou para a pista de dança, escolhendo sua presa.

- Ali. - apontei para um grupo de meninas de rosa, que riam de uma garota que usava maria-chiquinha nos cabelos. - Acho que elas precisam de uma lição.

Sorrindo vingativo, meu amigo se levantou e foi até elas.

- Será que já nos vimos em algum lugar? - começou, falando para o que parecia ser a líder do grupo.

Se achando demais por ter uma resposta, a menina respondeu:

- Eu sou recepcionista da clínica de doenças venéreas que você foi semana passada... não se lembra?

Suas amigas riram e fizeram um High-Five.

- Ah, me lembro sim. Foi você quem disse que pagava o tratamento com o trabalho né?! - retrucou.

Coloquei a mão na boca, chocada com a resposta. Doeu até em mim.

Ao se afastar delas - que estavam indignadas - falei:

- Você é bom nisso! Melhor que eu! - ri. Mas logo fiquei seria. - É, melhor que eu não. Ninguém me supera.

Sorri convencida e ele gargalhou.

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Oi amores, espero que tenham gostado! Não se esqueçam de conferir o livro de divulgações que eu criei, e quem quiser, o grupo do WhatsApp tem vagas!!

KELSEY IS BACK ❤️

XOXO

- FaithMeg

Poison GirlWhere stories live. Discover now