Prólogo

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Capítulo corrigido.

AVISOS: 

A fanfic vai conter um relacionamento extramente abusivo do Harry e do Louis mais pra frente, porquê eu tinha 13 anos quando escrevi isso e era uma idiota da cabeça. 

Se não gosta, e acha que vai ficar falando "que fanfic de merda" ou "deixei de ler aqui, muito abusivo" não leia. Eu quero muito excluir ela mas não consigo porque foi parte de um processo de cura muito importante na minha própria vida.

Eu odeio essa fanfic do meio pro final, e não tô pedindo pra vocês que vão começar a ler gostem também, só aconselho lerem outras do meu perfil, porque essa, não tá legal mesmo. Grata. Tchau.

GENTE TENHO UMA FIC NOVA JIKOOK CHAMADA the truth untold VAO VER PELO AMOR DE DEUS

ÁREA RESTRITA PARA LEITORES INCRÍVEIS.

— Não, você definitivamente não está me entendendo, Liam. 

  — Harry, respira.

— Estou cagando se esse estúpido colocou fogo em todo o dormitório dele tentando fazer ovos mexidos. Deus, quem queima a própria casa tentando fazer café da manhã? — O tom do garoto era indignado, ele respirou fundo e continuou com seu discurso. — Não é problema nosso. Pense duas vezes. Você sabe quem está aceitando dentro dessa fraternidade? Sim, você sabe! E mesmo assim quer correr os riscos. Você enlouqueceu.

Harry passava os dedos ásperos pelos cachos freneticamente. Estava nervoso como nunca havia estado no ano inteiro, e ele costumava ser o tipo de cara que não se irritava fácil. Apenas o pensamento de Louis Tomlinson dentro de sua fraternidade convivendo com seus amigos era fodidamente irritante.

Não podia ser real. 

— A decisão já está feita! Você sabe, o garoto está sem lugar para ficar e nós temos uma fraternidade inteira, com espaço de sobra. É meio egoísta negar. 

 Liam dizia enquanto devorava um sanduíche encostado na pia de mármore ao lado de Harry.

— Não pode ser... Tem que haver um jeito, eu...

— Relaxa. Pra que esse estresse todo, afinal? Até parece que esse Louis vai te atacar dormindo ou algo do tipo. Agora já é tarde demais. — Zayn se pronunciou pela primeira vez na conversa.

Harry não podia acreditar, era um complô contra ele, só podia ser. Ele desconfiava que era o único tentando achar um jeito de resolver todo esse desastre.

— Pessoal achei uma solução!

Todos olharam para o garoto, parecendo interessados.

 — É só ele morrer soterrado por uma manada de elefantes. O que vocês acham, não é perfeito? Tudo bem que teremos que achar elefantes, mas não é impossível, certo?

Todos estavam rindo, mas subitamente como se o garoto tivesse criado asas no meio de sua testa, as feições de seus amigos estavam sérias.

— É realmente burrice pensar isso. Só existe um de você, nunca seria possível ser soterrado por uma manada.

O rei do inferno havia chegado. E acredite, ele não se referia a Crowley.

O maior tinha que admitir: Louis sabia fazer uma chegada triunfal. 

Enquanto carregava diversas malas azuis ao redor de si, Tomlinson tirava seus óculos escuros, checando se eles ainda estavam impecáveis, e depois de concluir que sim, se deu conta dos olhares terríveis que estava recebendo, e decidiu que precisava tomar algum tipo de atitude. Mexendo na barba recém feita, o garoto tentou achar algo para dizer. 

Ele era terrível nisso, na realidade. Era visível. 

Pigarreou desconfortável pela quinta vez desde que o silêncio fora instalado na sala.

— Vou dormir em algum tipo de cativeiro, ou vou ter uma cama de verdade?

— Você vai ter uma cama sim. Temos que esperar o caminhão trazer sua cama nova. Por enquanto você pode se aconchegar no sofá. — Liam disse, sendo amigável com o inimigo.

Louis revirou os olhos azuis. — Que decadência.

Harry bufou de raiva, já não aguentando nem o primeiro segundo de convivência. Só o tom da voz de Louis já o irritava, era extremamente fina. O homem era tão ingrato e insuportável. Ele sabia que estava exagerando e chegando ao ponto do ridículo, mas a situação o estava tirando do sério fazia algum tempo.

— Bom se você não está satisfeito, podemos arranjar um jornal para você deitar em cima na frente da porta.

Os garotos apenas se limitaram a um olhar de reprovação a Harry, e Liam preferiu um beliscão no braço do mesmo, que saiu andando como um furacão cozinha adentro.

Ele não aguentava Louis por nem um momento sequer. Não suportaria o resto do ano olhando na cara daquele mauricinho nojento. 

Seu sangue fervia. Ele soltou um grunhido frustrado.

— Isso vai ser um pesadelo. — Suspirou ele, batendo sua cabeça contra o armário gelado.

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