Giovanna é uma jovem de 18 anos que está no último ano do ensino médio. Ela perdeu 1 ano escolar por problemas de saúde. Estuda em um colégio católico com a prima Alessandra, um ano mais nova.
César(55), pai de Giovanna, é coordenador do Banco do Br...
Feriado, e eu senti saudades deles, e resolvi escrever uma coisinha. Espero que curtam 😉
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Giovanna
- Alexandre, vamos logo, não tô acreditando que você tá com medo de uma injeção. Até Noah já tomou a vacina.
- Eu não gosto de agulha, você sabe muito bem disso. Acho que não precisa vida, liga lá no aeroporto e pergunta se é obrigatório.
- Se você não tomar, cancelamos a viagem. Todo ano é essa agonia pra vacinar. Pior que seu filho de dois anos.
- Para amor, você também só sabe brigar comigo.
Eu achava graça, ele ficava todo manhoso quando o assunto era injeção e medicamento. Era pior que o filho pequeno.
- Salete, eu vou levar o Alexandre pra tomar a vacina da gripe e quando chegar vamos para o aeroporto. Deixa o Noah pronto e dar uma comidinha pro meu filhote? Vou ter que ir segurar na mão do meu outro filhote, to quase uma mãe né amor?
- Tá muito carrasca, isso sim. Vamos logo antes que eu desista.
Fomos tomar a vacina, e eu como sempre ia dirigindo. Tomamos essa decisão ano passado após um acidente que sofremos em uma viagem para Minas Gerais.
Alexandre ficou com a visão embaçada e batemos em uma árvore.
Chegamos no posto e todos que estavam na sala não paravam de rir. Um homem daquela idade, agarrado na minha cintura, morrendo de medo de tomar uma agulhada de nada.
- Para com isso, a agulha vai quebrar dentro do teu braço se ficar mexendo. Ajuda vai.
- São Normalmente os pais que acalmam os filhos. Depois de uma certa idade os papeis se invertem, né? Uma sorte do senhor ter uma filha tão carinhosa e paciente - Uma das enfermeiras que estavam ali, conversava com Alexandre tentando o distrair.
- Essa coisa linda é minha mulher, por isso tão carinhosa, tão linda, tão perfeita. É o amor da minha vida.
Eu apenas sorria, olhando pra ele falando tudo aquilo, com o mesmo brilho no olhar de quando nos conhecemos. Apesar do tempo, continuava sendo o homem da minha vida, meu amor, meu príncipe.
- Desculpem, é que achei que... - A enfermeira não sabia onde enfiar a cara, estava roxa de tanta vergonha.
- Tudo bem, já estamos acostumados, né meu amor? Mais de vinte anos que escuto isso. Mas só te perdoo se você aplicar essa vacina com a mão bem leve - Alexandre levava no bom humor.
