Capítulo 2

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Alexandre chegou em seu novo lar já passava da meia-noite, carregava Inã no colo, e uma pequena bagagem.
A casa já estava decorada, a compra foi feita em porteira fechada. Precisava se mudar rápido e não tinha muito tempo para decorar uma casa do zero.
Não quis acordar seu piá, para fazer um tour pela casa de madrugada, então subiu com ele a procura de sua suíte. Precisava trocar a fralda e colocar um pijama para que o menino ficasse confortável.

Trocou o filho, acomodando-o na cama enorme e enquanto o pequeno dormia, abriu a mala, retirando um pijama, precisava de um banho quente para relaxa.

~♥︎~


— Papai, papai — Inã chamava, enquanto puxava seu braço sem sucesso.

PAPAIIIIIIIIII! — o menino deu um grito tão alto, que fez Alexandre acordar assustado.

— Filho! O que foi? Você tá bem? — Alexandre ainda estava desorientado com o susto que levou.

— Papaizão, eu quelo o mamazinho da Xalete.

— Filho, a Salete só chega na próxima semana. Pode ser o mama do Papai? — Enchia o pequeno de cheirinhos.

— Vem, que eu vou tirar sua fralda e vamos descer para fazer seu café da manhã.

Fizeram um pequeno tour, para se familiarizar com a casa.
Inã conheceu seu novo quarto, e ficou encantado com a cama do homem aranha.

Chegaram na cozinha e Alexandre constatou o óbvio, não tinha comida na casa, afinal, chegaram muito tarde.
Por sorte, Salete tinha colocado leite, Mucilon e biscoito na mochila do menino. Fez a mamadeira e entregou para o pequeno.

— Colinho — Inã dava os braços.

Alexandre o pegou no colo e foi até o sofá, para dar a mamadeira.
Não era o certo, pois ele já estava com dois anos e precisava aprender que é na mesa que se faz as refeições, mas sabia que seu bebê estava precisando desse dengo, principalmente porque sua "Xalete" ainda não tinha chegado.

Salete foi contratada por Andréa, quando faltava 1 mês para o nascimento de Inã. Com o falecimento e a rotina de trabalho de Alexandre, a presença mais constante na vida do menino, era a babá, por quem ele morria de amores.
 

Depois que alimentou o filho, Nero procurou pelo mercado mais próximo, precisava abastecer a dispensa.

A manhã passou voando, com a ida ao mercado. César, ainda não sabia que o amigo tinha chegado. Alexandre queria se organizar melhor e descansar, a filho estava cansado e irritado, precisava se acostumar com o novo ambiente.


Giovanna

Domingo é o pior dia da semana, é oficialmente o dia do tédio.
Meu pai diz que domingo é o dia da família e temos que aproveitar a presença um do outro e cá estou eu na sala de TV assistindo Domingão do Huck...

— Eu vou subir, preciso acabar de ler o livro para fazer minha prova amanhã.

— Vai lá meu amor, amanhã depois da sua prova vamos almoçar juntos, tá bom?

Não tinha nenhum livro para ler, só não aguentava mais assistir programas de auditório com meus pais. Se jogou na cama e abriu a conversa com Alessandra.

 Se jogou na cama e abriu a conversa com Alessandra

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Além Da CamaWhere stories live. Discover now