─ Eu com isso?
─ Me deixa falar até o fim, por gentileza? – ela pediu e ele se calou. – Obrigada. Enfim, eu fui muito bem recebida e conheci um garoto por lá. Ele era bem bonito, gostoso e ele me tratava muito bem. Ficamos amigos por algum tempo, mas depois começamos a namorar. Só que esse relacionamento foi se tornando extremamente tóxico para mim. Ele ficava dando em cima da sua "melhor amiga", então tecnicamente eu não podia ter ciúmes. E foi horrível, pra resumir.
─ Daora. Já acabou?
─ Não. – ela respondeu. – Só que, durante esse relacionamento, eu só conseguia lembrar do quanto você me tratava bem, com carinho, que estava sempre do meu lado... E então eu decidi mudar de escola depois que tudo acabou, por isso voltei para a Charper.
─ Voltou só porque lembrou que eu te tratava bem? – ele perguntou.
─ Não só por isso, mas porquê... Eu acho que você é o homem da minha vida, Victor. – ela disse.
─ Suellen...
─ Espera. Eu sei que você e Bárbara estão juntos e coisa e tal, mas você não lembra de como éramos perfeitos juntos? A escola toda nos amava, éramos meta de relacionamento para as pessoas e...
─ Porque elas não sabiam da verdade. Só viam a farsa que nós mesmos criávamos. – ele disse.
─ Mas eu sei que dentro daqui. – ela colocou a mão onde supostamente ficaria o coração do meu filho. – Você sabe que me quer, sabe que sente falta da sua Su. Sabe que me ama e que Bárbara é só uma distração para a sua saudade, assim como fiquei sabendo que você fez com várias outras.
─ Não. – ele respondeu. – Você está enganada. Suellen, eu tinha 15 anos quando namorei você, eu não sabia nem o que era namorar direito, nem você sabia. Eu fui só o primeiro cara que te tratou minimamente bem e até hoje você não me tirou da sua cabeça. Cai na real, Suellen. Eu e Bárbara estamos juntos a mais de um ano, você não está entendendo ainda? Eu realmente peguei muitas garotas depois que terminei com você, aí fiquei com a Tainá por uns tempos, mas durou pouco. Voltei a pegar mais e mais meninas e então, eu conheci a Bárbara. Não peguei mais ninguém desde a primeira vez que a gente conversou e desde então estou só com ela. E eu não quero mais ninguém. Por favor, saia da minha vida.
─ Ok, então se você quer do jeito difícil, será do jeito difícil. – ela disse, se levantando.
─ O que?! E... – ele tentou falar.
Suellen subiu no seu colo e começou a deixar beijos no seu pescoço, deixando diversas marcas. Ele tentava a empurrar, mas nada fazia ela se soltar dele. E estava na cara o quanto Victor estava odiando.
─ Me solta, maluca! – ele tentou tirar a boca dela de si.
Só que então, a porta se abriu. Ela se assustou, ele se assustou e eu entrei na casa.
─ Ainda bem que eu estou gravando. – minha sogra disse e eu ri de leve.
Eu tateei o mármore da pia, peguei o carregador do seu celular e então saí. Enquanto isso, Victor brigava com Suellen e finalmente conseguiu se soltar.
Eu saí soluçando da casa e Victor foi atrás de mim. Logo que ele saiu da casa, Suellen se jogou no sofá, dando risadas, parecia satisfeita com o que fez.
─ Fazer o que, eles nunca resistem. – ela disse.
Victor entrou pela porta e Suellen estava no sofá, enrolando as pontas dos cabelos. Ela deu um sorriso de vitória e começou a sensualizar para ele.
─ Podemos continuar?
─ Sai da minha casa, agora. SAI!
Ela se assustou e saiu. E então, o vídeo acabou.
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𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳
Romance𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬 ▬☁ 𝖿𝖺𝗇𝖿𝗂𝖼𝗍𝗂𝗈𝗇 𝖻𝖺𝖻𝗂𝖼𝗍𝗈𝗋. 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗶𝗻𝗴 𝘁𝗵𝗲 𝘄𝗼𝗿𝘀𝘁 𝗼𝗳 𝗺𝗲 ✍️ ⨳▬ 𝐒𝐘𝐍𝐎𝐏𝐒𝐈𝐒 ▬⨳ 𝐎𝐍𝐃𝐄, Victor Augusto, não era o tipo de pessoa que curtia um romance cli...
Chapter 135 🦋 omg
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