Chapter 135 🦋 omg

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Eu sorri para ela, que sorriu de volta para mim.

─ Eu não sei. – comecei a falar. – Me dói a dúvida. Me dói a traição, me dói não saber se realmente fui traída e me dói ver que Victor estava tentando ser sincero. Também dói a situação, dói ver tudo acabando desse jeito.

─ Você acha que ele realmente te traiu? Ou só foi um mal-entendido?

─ Eu não sei dizer. – respondi. – Minha cabeça diz que sim, mas o jeito que ele se magoou quando eu disse que acabou e sabendo que a Suellen é louca... Eu não sei dizer.

─ É. Você nunca vai realmente conseguir saber e essa é a parte complicada de relacionamentos: a confiança. E eu sei que você confiava 100% no Victor, só que essa confiança se quebrou e agora é muito mais difícil reconstruí-la. Mesmo que você saiba que não foi ele e tudo se resolva, vai ser difícil voltar a ser como era antes, mas se vocês forem maduros o suficiente, coisa que vocês já são, vai dar certo. Ainda ama ele?

Assenti, derramando mais algumas lágrimas.

─ E pode ter certeza que ele te ama igualmente. – ela sorriu com doçura. – Eu conheço meu filho e sei disso. E também sei, que ele não te traiu.

─ Eu não sei... Eu tenho desconfiança de que não, mas minha cabeça não me deixa em paz.

─ E se alguém te mostrasse alguma prova? Tipo, um vídeo? Você acreditaria? – ela perguntou.

─ Sim. – respondi. – Se eu realmente visse que ele não me traiu, sim.

─ E voltaria a confiar nele? – ela perguntou.

─ Sim, mas talvez demorasse um pouco para voltar tudo ao normal. Doeu demais. – eu respondi.

─ Eu te entendo. – ela disse. – Bárbara, eu conheço bem todas as minhas ex-noras. Claro, aquelas que ele descartou, não, mas conheço a Suellen. E eu sei o quanto ela é obcecada pelo meu filho, então, quando ela bateu na porta da minha casa pedindo para falar com ele... Eu não me contive.

Franzi a testa e não entendi mais nada.

─ Eu gravei tudo com o celular. – ela disse.

Arregalei os olhos. Como assim ela tinha um vídeo do filho dela "me traindo".

─ E, nesse vídeo... Ele não te traiu. – ela disse.

Eu ainda não conseguia acreditar, eram muitas informações. Muitas mesmo.

─ E-Eu... Eu posso ver? – pedi. – Não porque não confio na senhora, mas...

─ Eu te entendo completamente e claro que pode ver. – ela disse, pegando o celular.

Ela me deu o telefone e o vídeo começou.

─ Hoje é dia seis de agosto, às três da tarde, a Suellen tá na minha casa querendo falar com o Victor. Só tô gravando pra que se algo acontecer, tenha provas do que aconteceu.

E então, a câmera se virou para o sofá, onde eles estavam.

─ Podemos conversar agora? Ou sua namoradinha ainda está aqui? – a loira disse.

─ Você dobre a sua lingua pra falar da minha namorada. O que você quer?

─ Não vai nem me cumprimentar? – ela perguntou.

─ Não. O que você quer?

─ Conversar. – ela respondeu.

─ Então fala.

─ Sabe, depois que terminamos, no nono ano, eu saí da escola e fiquei dois anos e meio em outra escola. Eu fui muito bem recebida lá e... – Victor interrompeu.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐕𝐚𝐥𝐞𝐦 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐏𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳Where stories live. Discover now