✞ Capítulo 52: Confissão.

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Já era início de noite

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Já era início de noite. Mello e eu ainda estávamos no parque.

Ventava um pouco e ele me fez vestir sua jaqueta de couro. Ficou parecendo quase um sobretudo em mim. Estava com o perfume dele. Eu amo o cheiro dele.

O parque estava lindo à noite. As luzes coloridas se destacam mais ao entardecer. Estava um clima tão bom. Uma sensação de paz. Mesmo com a multidão que parece ter se multiplicado quando surgiu a noite.

Andamos de montanha russa, e eu me diverti tanto! E gritei muito. Mello não gritou tanto quanto eu, na verdade, ele xingou milhares de palavrões.

A little flashback

— PORRA! Brinquedo filho da puta! —
Apertou minha mão, quase entrando em choque. Eu ria tanto da reação dele e gritava pela adrenalina da montanha russa. Quase tive um treco rindo e gritando.

The end of a little flashback

— Aquilo não é um brinquedo S/n. Aquilo é uma arma. — Ele disse super sério apontando a montanha russa atrás de nós — Eu te juro, minha alma ainda está naquela porra de brinquedo! Esse aqui é só o meu corpo. — Apontou para o próprio corpo — Aquela porra tinha que ser chamada de montanha assassina ou penhasco.

Ele gesticulava dramático enquanto caminhávamos de mãos dadas pelo parque e eu não parava de rir do seu drama.

Acabei de sair do carrossel. Mello não quis ir mas ficou me vigiando como se eu fosse uma criança. De braços cruzados, carrancudo e uma postura imponente. Achei fofo.

Mello decidiu ir na barraca de tiro ao alvo, ganhar uma pelúcia gigante pra mim. Sem dúvidas, esse brinquedo é a cara dele. Ele tem uma ótima mira, já que faz tiro ao alvo de verdade.

E assim ele fez. Acertou todos os alvos com maestria e ganhou um gatinho de pelúcia gigante como recompensa.

— Aqui, gatinha. — Estendeu a pelúcia nas minhas mãos com um sorriso.

Pulei feito uma criança quando ele me entregou a pelúcia. — Que fofo! Obrigada, Mellinho! — Dei um beijo nele como agradecimento.

Ele sorriu com minha empolgação — Você quer guardar a pelúcia no carro?

— Não! — Apertei o gatinho — Quero ficar com ele.

— Quando eu digo que você é um neném, é por isso. — Me beijou estalado — Vou ficar com ciúmes.

— Não seja bobo. Foi você quem me deu o gatinho, e é por isso que não quero largá-lo.

— Fofa. — Acariciou meu rosto, me olhando com ternura e um sorriso discreto — A gente tem que conversar. — Ordenou — Vou comprar algodão doce e nos sentamos naquele banco. — Apontou um lugarzinho reservado dentro do parque.

Senti um friozinho na barriga com sua entonação autoritária. — Tudo bem. Eu quero o rosa. — O olhei como uma criança pidona. Ele riu. 

— Você quer o branco, né? Entendi. — Se fingiu de surdo, fazendo graça e rindo.

Anjo Caído (Imagine Mello) +18Where stories live. Discover now