✞ Capítulo 40: Uma noite pra (não) esquecer. Pt 2

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Mello conhece todos os seguranças da boate, todos conhecem o temperamento do loiro e sua insanidade consciente

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Mello conhece todos os seguranças da boate, todos conhecem o temperamento do loiro e sua insanidade consciente. Não ousaram o repreender pelo pequeno incidente intencional.

Aos poucos, as pessoas que estavam na balada se recuperam do susto, voltando a se divertirem. Bom, se encher a cara, ficar chapado e se pegar com desconhecidos se denomina como diversão, então esse é um bom termo. Estavam chapadas e bêbadas demais para usarem os neurônios para entender o contexto da situação. Sem contar que acontecimentos assim, são comuns em ambientes como esse. Tiro, brigas, assédios… infelizmente.

POV Mello
Esse assediador de merda, nunca foi homem de verdade! Assediadores não são capazes de cativar uma mulher com inteligência, então as força a notar sua existência patética. Merecem tomar bala!

S/n desperta o melhor de mim, mas quem ousa machucá-la, desperta o meu PIOR!

— Você está bem, S/a? — Matt pergunta. Uma pergunta bem idiota já que dado aos fatos.

— Eu vou ficar… — S/n diz atônita.

Guardo minha arma na cintura novamente.

— Vamos sentar ali, meu doce… — Abraço S/n a guiando para a nossa mesa. Matt nos segue.

POV S/n
Ainda estou em choque.

Tudo aconteceu muito rápido, o assédio, o tiro de Mello… só saí de meu choque quando vi Matt se aproximar correndo, ofegante.

Sou guiada por Mello até a nossa mesa e Matt nos acompanha.

Sentamos os três na mesa, Mello do meu lado e Matt à nossa frente. Um silêncio ensurdecedor se faz, apesar do estrondo das caixas de som.

Os dois não paravam de me encarar e se entreolharem.

— É… — Matt pigarreia — Vou buscar uma cerveja pra mim e um copo d'água para você, S/a…  — anunciou se levantando da mesa.

Assinto com a cabeça com um fraco sorriso. Matt retribui o sorriso, complacente, antes de caminhar até o bar.

Suspiro ainda tentando assimilar tudo o que aconteceu.

Experiência desagradável.

Ser assediada é horrível.

Me sinto suja, culpada, envergonhada, mesmo sabendo que não sou culpada e sim, vítima.

Agradeço a Deus por Mello estar ali, de olho em mim, antes que…

Sinto meu estômago embrulhar só de pensar. Não consegui reagir, senti muito medo e pavor… nojo.

Mello ainda me encarava, um pouco cabisbaixa o encaro de esguelha. O mais velho toca em meus cabelos os colocando para trás de minha orelha.

Com meu rosto mais exposto, Mello acaricia minha bochecha com as costas de sua mão direita, com um meio sorriso e um olhar de preocupação.

Anjo Caído (Imagine Mello) +18Where stories live. Discover now