Anjo Caído (Imagine Mello) +18

✞ Capítulo 45: Um Pronunciamento.

POV Matt

Mello tapa os ouvidos de S/n.

— Você precisa de uma buceta, pra parar de encher a porra do meu saco, caralho!

O conceito do Mello tapar os ouvidos de S/n, pra me xingar, mas fala um monte de safadeza pra coitada, precisa ser estudado.

— Apesar de ter ouvido parte das suas baixarias, Mello, eu também ouvi a palavra: ca-sa-me-nto. Então quer dizer, que estarei segurando vela pela milésima vez, só que no altar? Já posso virar coroinha, hein. — riu.

S/n riu. — Você quer ser nosso padrinho, Matt?

— Ainda pergunta, S/a? — sorriu se sentando no sofá vago da enorme sala de estar.

✞

Os três amigos conversavam sobre a cerimônia.

— Onde vocês pretendem trocar as alianças e esse lance todo? — o castanho perguntou.

— Onde a S/n quiser. — respondeu o loiro, sorrindo para ela, fazendo a mais nova retribuir.

— Eu queria fazer uma troca de alianças na Wammy's House. — olhou com ternura para ambos que arquearam a sobrancelha, surpresos. Afinal, o lugar significava muito para ambos.

— É um lugar muito especial para mim. Foi onde nós nos conhecemos. Nós três, e também, eu e Mello. — sorriu. Mas eu quero a cerimônia tradicional. Na igreja.

— Se Mello pisar na igreja, é capaz de pegar fogo! — Matt diz.

O loiro revirou os olhos.

— Quer dizer que o cara que ameaçou o presidente dos EUA, vai se casar com essa santa, ainda não canonizada, chamada S/n?

— Meu deus! Eu tinha me esquecido disso… Mello do céu… — olhou perplexa para o de roupas de couro que revirava os olhos para Matt.

— Mello do céu, não, S/n. Mello from hell, isso sim. — debochou.

— É muito desaforado, esse Mello! — riu — ameaçar o presidente dos EUA a se curvar diante de suas condições ou então começar a porra de uma terceira guerra mundial!

S/n gargalhou. Mello mostrou o dedo do meio para o gamer que riu ainda mais.

✞

S/n e Mello estavam na varanda, quando Matt faz sua entrada triunfal.

— Vocês anunciaram o casamento, eu também tenho um pronunciamento a fazer.

Ambos ergueram a sobrancelha.

— Vai se casar? — a maís nova perguntava, curiosa.

— Vai deixar de ser um sem teto e parar de encher a porra do meu saco?

— Não, — apontou para S/n — e Não. — apontou para Mello. — sorriu. É o seguinte, galera, saiu a notícia que ninguém esperava: “Matt parou de fumar.”

— Mentira! Sério, Matt?

— Nicotina. — respondeu, zombeteiro. — Troquei o cigarro, por baseado.

Continuaram estáticos.

— Maconha, galera.

S/n ri.

— Você tá de sacanagem com a minha cara, Mail? — Você vai ser preso, seu fudido! Aqui no Japão, a maconha não é legalizada.

— E desde quando, isso é empecilho pra não usar, Mello?

— É mais inteligente voltar para os EUA.

— E ficar longe de vocês? Perder o casamento? Jamais. Vou ficar, e fumar, maconha, no Japão, sim! Aceite isto, Mello!

— Sua conta e risco. — Mello deu de ombros.

— Você se esqueceu que somos superdotados? E eu não estou falando do meu… Enfim, somos gênios. A polícia japonesa não vai nem cogitar me pegar! Agora, se for uma policial japonesa, gost… digo, competente, eu faço questão de ser preso. — sorriu, malandro.

Mello se levanta, ignorando completamente o que Matt diz.

— Vai me deixar falando sozinho, Mello? Você está me magoando… vai pagar minha terapia!

— Vou mijar, caralho. Posso?

O castanho gargalhava, observando a figura do loiro se esvair.