Capítulo 88: Intuição

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Mas, a verdade é que só buscava ganhar tempo e espaço para meu cérebro divar e me dar uma ideia genial para tirar o meu da reta.

A quem eu quero enganar? Acho que me arrependi de ter puxado briga e tô quase chamando a cavalaria para acabar com esse negócio de vez!

O cara tá enorme! E dos golpes letais que lancei ele extraiu meu poder mágico! Ele se recuperou da nossa luta de uma maneira como se tivesse acontecido nada e eu nunca tinha dado tudo de mim em uma luta! Não desse modo! É como se ele estivesse me absorvendo... como aconteceu debaixo do mar e quando usava aquela algema. Ele está me usando de ligação de novo para afetar meu pai! De uma maneira tão sorrateira que eu não havia percebido! O fato de meu pai não conseguir usar nossa ligação é uma prova disso e eu joguei o jogo dele da forma que ele queria!

Eu tentei olhar para o meu pai e ele estava pálido, sentado no chão. Quando de repente uma rajada me leva para o último lugar que eu queria ir... para o oceano.

Fui arremessada de um lado para o outro abruptamente e, de novo, eu não conseguia respirar. Ainda mais pela pressão da água. Tudo o que pude fazer é encolher e abraçar meu corpo em uma forma de autoproteção. E eu me agarrei a única coisa que me deu esperança: meu colar.

Não sei quantos minutos se passaram mas, a única coisa que eu sei é que, de repente, eu me vi em águas profundas e calmas do Oceano

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Não sei quantos minutos se passaram mas, a única coisa que eu sei é que, de repente, eu me vi em águas profundas e calmas do Oceano. Não recebi mais golpes e conseguia respirar normalmente. Repentinamente uma luz me envolveu e era como se eu fosse abraçada pelas águas.

Eu estiquei minha mão e percebi que a luz era emitida do meu colar e, de uma forma esplêndida, ela iluminava bastante o ambiente. Eu olhei para cima e estimei que estava a 1.5 km debaixo d'água. Peixes excêntricos começaram a me rodear e arquejei quando vi uma baleia próxima de mim. E encantada passei a mão por toda a sua extensão. Sorri quando ouvi o seu sonar.

Eu estava tão envolvida com o coração cálido observando essas lindas criaturas que me assustei quando ouvi uma voz sussurrada ecoando no meu ouvido e na minha mente.

"Maya, primogênita de Poseidon, se levante!" Uma voz carinhosa e gentil pediu de forma suave.

"Quem é você?" Eu perguntei mesmo sentido medo, apertando o colar contra o meu peito.

"Não importa ainda quem eu sou, doce menina! O importante é que chegou a hora!"

"Que hora?" Perguntei hesitante porém, sentia uma estranha sensação de familiaridade e ainda sentia como se braços invisíveis me abraçassem e me acalentassem.

"Você nasceu para reinar entre dois mundos: o Mar e o Céu, mas o mar te chama de uma maneira inexplicável

" Ela pausou e sentia uma nítida sensação que se desviava diretamente das perguntas.

Isso vai ser um problema mais tarde...

"Peraí! Eu o que?" Eu quase gritei e ouvi claramente uma risada agradável aos meu ouvidos.

A Filha de PoseidonWhere stories live. Discover now