Capítulo 36: A Garfe

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Eu entro, enfim, no grande salão com Chloe que já se recompôs de seu modo sombria.

E toda soridente vai saltitando até a mesa das meninas e, dessa vez, eu a sigo.

"Oi Maya!" Me comprimenta Hill com apreço.

"Oi Hill! Vocês tinham que ver o que Chlo fez uns dez minutos atrás!" Eu digo sussurrando animada, já sentada em uma cadeira.

"O que?" Inquiriu Hill, sussurrando com um sorriso curioso.

"É que eu briguei com Audrey por causa que ela estava pressionando Maya porque descobriu nossa missão especial." Disse Chloe com uma certa inocência nas palavras e todas ficaram boquiabertas.

"Ela fez o quê?" Perguntou Angel sisuda, já elevou seu tom de voz, se pondo de pé.

"Eu vou dar um pau nela!" Angel grita exasperada, chamando a atenção de todos no salão para si.

"Calma! Eu já cuidei disso!" Diz Chloe piscando um dos seus olhos.

"O que você fez?" Perguntou Hill curiosa com uma expressão matreira no rosto.

"Eu a agarrei pelo colarinho e fiz com que ela ficasse com medo de mim e de Maya." Diz Chloe dando de ombros.

"Wow! Você já sabe fazer isso! Que demais!" Hill diz toda animada.

"Mona você lacrou!" Diz Angel fazendo um toca aqui com com Chloe.

O nosso diálogo foi interrompido por Alec irrompendo pela porta do salão sorridente.

Os olhares de todos vão para ele, inclusive o meu. Mas, ao contrário todos o meu olhar se perdura por alguns segundos e volto minha atenção à mesa, não antes de soltar o meu desdém em minha expressão.

O sorriso do gato da Alice nos País das Maravilhas some de seu rosto, mas não o abala por completo.

Ele anda até nós com passos confiantes e cheios de si. O infeliz vai e se senta bem ao meu lado numa mesa de dez pessoas com apenas quatro lugares ocupados. Façam as contas! São seis lugares restante, ele vai e me inventa de sentar bem ao meu lado com um sorriso estupidamente irritante!

Esse garota tá querendo levar um tabefe!

Eu reviro os olhos ao ele sentar ao meu lado.

Ah, meu Deus! Por que ele, hein? É a cruz que eu tenho que carregar!

Eu apoio meu rosto em minha mão e uma carranca se forma em meu rosto. E isso não o desanima, apesar de que cada detalhe em minha fisionomia e  postura indiquem o meu desdém pelas tentativas de aproximação por parte dele.

É um estúpido mesmo!

E o que mais me irrita é que le não desiste, simplesmente não desiste!

Eu olho pra todos ao redor da mesa e eles nos assistem nosso pequeno drama como se fosse novela.

Pra mim já deu! Eu vou sair daqui!

Eu me levanto da mesa mas antes de sair, o infeliz, filho de uma jumenta agarrou o meu pulso me impedindo de ir embora.

"Fica! Por favor!" Ele pede gentilmente, mas para dar aquele draminha, eu me solto brutalmente e saio correndo para não ver a reação de ninguém naquele salão.

Eu me escondo no mesmo canto a qual Audrey meteu o louco comigo. Eu solto a respiração, sem nem saber porque eu a estava prendendo. Eu respiro ofegante.

De repente uma mão tampa minha boca.

Qual é? Ninguém percebeu que eu estava recuperando o fôlego!

A Filha de PoseidonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora