6. Festa

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"...Sempre que quiser ficar comigo
É só beijar meu pescoço..."
- Dano sarrada, Marina Sena.

- Sábado, 10 de Fevereiro de 2024, 10:23 da manhã.

A sexta-feira das garotas passou completamente despercebida. Após a exposição de Matteus, o grupo resolveu sair para beber, porém, acabaram passando um pouco dos limites.

Alane retornou para o apartamento por volta das 4:38 da manhã, ela estava tontinha, não falando nada com nada. Sua sorte foi ter ido embora com uma uber mulher, já que a garota não confiava muito em homens. Principalmente homens de madrugada transportando garotas bêbadas.

Ao chegar em sua casa, ela tomou um banho gelado e capotou assim que deitou em sua cama, estava completamente exausta. Passou praticamente toda a sexta-feira curtindo uma preguiça, dormindo e acordando toda hora. No entanto, Lane mal se lembrou de checar seu celular, visto que tinha recebido algumas mensagens horas atrás.

Fernanda se sentia meio idiota por ver que tinha mandado aquela mensagem no dia anterior e ainda estava sem resposta, porém ,a carioca sentiu que precisava, estava preocupada com a paraense que havia saído sem lhe responder

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Fernanda se sentia meio idiota por ver que tinha mandado aquela mensagem no dia anterior e ainda estava sem resposta, porém ,a carioca sentiu que precisava, estava preocupada com a paraense que havia saído sem lhe responder.

— Nanda, relaxe, a menina deve estar dormindo e tu aí perturbando o juízo da coitchada! — Pitel tentou tranquilizar a garota que estava apreensiva, sentando no sofá e a abraçando.

— E se tiverem sequestrado ela? Levado ela embora? MATADO ELA?! Desde ontem, Pitel... — A carioca falou, horrorizada, com uma expressão desanimada.

— Deixa de doidura, ainda tem maconha no seu cérebro, é? A moça tá dormindo Fernanda, ninguém acorda cedo num sábado não, ô, malucona. E esse trem de ontem, ela deve ter chegado tarde e passou o dia dormindo. Sossega esse cu aí! — A cacheada a repreendeu, finalmente a fazendo ficar quieta e pensativa.

— Hein, que roupa tu vai usar hoje? — Giovanna disse, com o intuito de mudar de assunto.

— Porra, nem pensei nisso... Provavelmente aquele meu vestido todo brilhoso e um salto, nada muito exagerado porque hoje eu quero descer até o chão! — A mais alta comenta rindo e levantando o braço, fazendo com que a outra risse também.

— Safada! Tu acha que eu vou com meu vestido verde? Aquele verde musgo? — Ela pedia um conselho a amiga.

— O da fenda na perna? Aquele longo?

— Não mana, o do decote, de camurça! — Explicou.

— Puta que pariu Giovanna Piteeeeel! — A carioca gritou, pulando em cima da outra que estava sentada ao seu lado.

— Vai ficar uma gostosa! Gostosona! Gostosona! Gostosona! — Nanda gritava e gargalhava enquanto rolavam de um lado para o outro, abraçadas.

— Deu um pico de energia foi?! — Questionou a cacheada, ainda rindo.

Flor do Cais • FerlaneWhere stories live. Discover now