Destino Implacável.

Capitulo 86.

Votem e comentem, conto com vocês!!!
Nicolas| Farrat.

Que isso, quando sair daquele lugar pela porta da frente eu nem acreditei, parceiro. Papo reto, primeira coisa que eu fiz foi ajoelhar no chão e agradecer a Deus.

Tá maluco, tô livre parceiro!!!! Livre, pô. A liberdade cantou da melhor forma, não sei nem como agradecer legal... Tá maluco pô, pai tá na pista novamente.

Advogado como, trabalhou bem pra caralho. Depois vou querer o contato dele, saber como que ficou a questão do pagamento por causa de que nunca falei com ele sobre isso... Achava que tinha sido a facção que contratou, mas depois eu soube que não.

Ainda não entendi isso né pô? Só que como, quando ele me falou que tinha a possibilidade de eu ser solto esse mês, eu não quis mais saber de nada. Deixei esse bagulho pra lá e foquei em sair de lá dentro.

Minha vó na porta, minhas primas, pô. Bagulho louco, sensação indescritível. Nem sei dizer o quanto eu esperei por esse momento, papo reto. Achei que nunca ia chegar, dois anos de sofrimento, mas teve fim pô. Tropa tá aí de novo.

Já sabe como foi na porta né? Geral chorando pra caralho, mas choro de felicidade e alívio mermo... Até minhas tias vieram, papo da família toda. Fiquei até surpreso né? Por causa de quê quando entrei no crime, muitos deles viraram as costas pra mim. Só que eu me sentir amado pra caralho nesse momento, papo reto mermo.

Nós não marcou muito lá não, né? Vou da esse vacilo não parceiro... Os culiça deve tá puto pra caralho que eu sair, então pra fazer uma covardia é daqui pra ali e eu não ia botar a vida da minha família em risco né pô? Tá louco...

Aí nós meteu o pé pra casa, e eu fui respirando o ar puro do Rio de Janeiro, sol na minha cara. Pô, que bagulho bom. Nem acredito que to aqui fora.

Antes de ir pra casa, eu quis passar na praia pô. Maior cota que não broto, tá ligado? Antes mesmo de ser preso, eu não vinha por causa da vida que eu levo... Aí a primeira coisa que eu prometi que ia fazer quando saísse era vim aqui pô, tomar um banho de mar e agradecer a Deus e Iemanjá por todo livramento.

Fiquei maior cota lá, papo de até anoitecer. Curtir pra caralho e na hora de voltar pra favela foi aquela coisa.

Cheguei lá, quase chorei pô. Papo de queima de fogos, tiro pro alto... Tá maluco. Geral felizão por me ver aqui fora, pô. Morador me abraçou e os amigo me deixou forte de verdade.

Inara: Aí primo, nem acredito! — me abraçou.— O sofrimento acabou.

Ágatha: É, paizão tá aí de novo.

Neusa: Você podia aproveitar a chance, e larga o crime...— falou me encarando.— Não acha, meu filho?

Farrat: Que isso vó... Vamo falar disso agora não! Cadê, cadê meu filho pô??

Pai agora tá de nave parceiro, lancei como, logo uma bmw novinha, zero!! Bagulho foi caro??? Pra caralho, num vou mentir. Só que como, tive pena não... Já queria antes mesmo de ser preso.

Meu piloto chegou como, com tudo na porta pô. Entrei felizão, que isso... Nem acredito que essa porra é minha. Sonho de infância que nos tá conseguindo realizar. Tá maluco, muita felicidade no bagulho.

Fiquei maior cota admirando, cara. Ainda dei um giro com a tropa toda dentro, nós curtindo pra caralho e aproveitei pra apertar né??? Lá dentro até que não era difícil, só que com essa qualidade só aqui na Penha mermo, sem neurose.

[...]

Usei o banho maneiro, tava cansadão, esgotado. Queria como, ficar cheiroso pra curtir minha volta... Depois de dois anos, vou conseguir ficar de boa, sem bater cabeça com bagulho ruim, pensamento ruim, medo de morrer e de ser esquecido.

Tô aqui fora de novo, liberdade cantou e por mais que eu não vá sair de crime, vou fazer diferente dessa vez! Não vou mais vacilar e não vou mais deixar passar as coisas não, tendeu???? Agora pai vai ser frio e calculista nas decisões, isso é fato.

Abaixo mais a cabeça pra ninguém, nem vou me deixar levar por nada nem por mulher nenhuma. Prioridade agora vai ser minha família bem, e minha favela bem, só isso mermo... O resto é resto!!!

Piloto: Coé paizão, tá na pista!!! — falou me abraçando.— Sem neurose, desfalcou a tropa legal... Maior saudades.

Farrat: É pô, mas tamo aí né parceiro? Cheguei pra somar de novo. Papo reto, gratidão por ter cuidado de tudo aí pô.

Piloto: Que isso, nós que agradece patrão. Só como, obedeci suas ordens pô. Seguir tudo que tu pediu... Tendeu???

Menor ficou no meu lugar a escolha do Mdez. De início, não queria pois não tinha muita intimidade, não conhecia o menor direito né pô? Mas com o tempo, nós se deu bem, e eu comecei a confiar.

O cara segurou as pontas enquanto eu estava fora, cuidou daqui como se fosse dele e geral elogiou a gestão do cara! E pô, sem neurose mermo, fico felizão de saber disso. Meu medo era neguinho deixar isso aqui abandonado, tendeu? Só que ele mostrou ser cria, e ganhou meu respeito.

Piloto: Tipo como, quero falar um bagulho contigo patrão. Bagulho sério...

Farrat: Ihhh, coé??? Mal brotei, já tem problema nessa porra??? Tomar no cú, pô. — falei bolado.— Coé, dá teu papo.

Piloto: Queria me meter nessa porra não, só que como, nós é fechamento e eu tô contigo no claro e no escuro, tendeu??? Por isso vou falar, e com todo respeito mermo.— falou me encarando.— Coé, tô ficando com a Suellen, acho que tú conhece né? É amiga lá da tua prima e da mina lá que tú tinha um lance...

Farrat: Sim, sei quem é. Qual foi do papo?

Piloto: Então pô, ontem fui buscar a mina lá no barzinho, me disse que tava com a parceira e o afilhado. Fui de boa, e quando me deu de cara era a Paola e uma criança po. Um menino...

Farrat: É o que eu tenho a ver com esse bagulho, parceiro?

Piloto: O que tu tem a ver, sinceramente eu não sei pô. Só achei que deveria te dar o papo, tendeu? Até por causa de quê, o garoto era a tua cara patrão. Tu cara mermo... Sério mermo, menor é todo tú.

Farrat: Colfoi rapá? Para de fofoca! Tô nem te entendendo legal...

Piloto: Abraça o papo, patrão! Jamais inventaria esse bagulho não pô... Se tú quiser tirar a limpo, eu sei onde ela tá com o menor, te levo lá. Só é tu dá o papo.

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