Capítulo 24.

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Paola.👸🏾

Fiquei esperando o bofe a maior cota cara, que isso... Que ódio!!! Tô aqui, parecendo uma idiota esperando, e nada dele cara.

Já estava achando que ele não vinha mais né? E com muita raiva também! Poderia ter saído com as meninas, mas não sair...

Mas aí, meu telefone começou a tocar e eu já entendi que era ele. Então deixei lá, tirei a calcinha do cú! Deixa ele ligar, esse infeliz. Me fez esperar, agora vai esperar também!!!

Fiquei uns cinco minutos ali, parada na frente da porta até que o bofe continuo ligando. Achei até que ia desistir né? Mas não! Tive que atender e avisar que já estava indo.

Enfim, estava na esquina e eu fui correndo para que ninguém me visse. Não sei qual explicação eu daria se a minha mãe soubesse que eu restava no carro com o Farrat. Nada a ver, né cara?

Farrat: Coé cara... Demorou assim por causa de quê mermo?

Entrei, só pra ninguém me ver do lado de fora. Os vidros estavam fechados, e o carro super gelado e com o cheiro do perfume dele exalando tudo. O infeliz pode ser um escroto, mas cheiroso ele é e muito. Perfume dele gruda real.

Paola: Estava ocupada, bofe.

Farrat: Bofe é o caralho pô! Papo reto, não me chama assim que eu não gosto. — falou puto.— Tú tá muito avançada, se liga rapá.

Neguei com a cabeça rindo, ahhh, me poupe né? Esse bofe é maluco, sério mesmo. Não sei o que se passa na cabecinha dele não.

Tava com uma cara nada boa, eu também não perguntei não... Só queria pegar o carregador e sair saindo. Evitar ao máximo ficar no mesmo ambiente que ele, pois eu não respondo por mim cara.

Paola: Cadê o carregador? — encarei ele.— Eu já tô atrasada, me dá logo!

Farrat: Atrasada pra quê pô?

Paola: Te interessa? Eu hein! — encarei ele rindo.— Bora cara, me dá logo que eu tenho que ir.

Farrat: Tá vendo como tú é pô? Vou tirar essa marra no soco. Tô te dando o papo. — falou serinho.— Não tá aqui comigo não pô! Tipo como, deixei lá em casa.

Paola: Ahhh, não acredito! Eu não esqueci ele aqui, garoto? Tu levou pra lá pra quê hein???

Farrat: Pô cara, eu peguei achando que era meu tendeu... Mas bora lá, rapidinho pegar! Depois te trago aqui.

É muito sonso mesmo, esse infeliz! E o pior é que eu ainda caiu no papo, e vou atrás. Era pra eu ignorar esse bofe, deixar esse carregador pra lá mas não, vim aqui, igual um babaca. Que ranço!

Agora tá eu indo pra casa dele, pô. Orando e pedindo a Deus pra me ajudar a segurar essa vontade louca aí. Não vou cair em nenhum papo mais... Não mesmo. Tenho que me controlar babado pra ficar na minha.

[...]

Chegamos na casa dele, era bonitona. Super arrumada, até pra um homem que mora sozinho. Tudo no seu devido lugar e muito bem limpo também. Fiquei surpresa, sério mesmo. Não esperava que fosse tudo imundo, mas não tão organizado como está.

Destino Implacável.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora